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Sigo meu caminho II
E elas realmente acreditaram que o amorSeria reaprendido em um simples dia a dia
Qualquer, que retomariam todo o
Encantamento novamente, com alguém,
Que lhes trouxesse o conforto e a certeza
De estar, que só a presença dele bastasse,
Mas logo desiludiram-se; consternados,
Eles também perderam as ilusões em silêncio,
Passariam anos e anos como caçadores de
Borboletas com puçás furados em
Primaveras prolongadas, acompanhando
Um bater de asas ininteligível, o mesmo,
E de acordo com essa sazonalidade,
Repetiam a esperança nos filhos, nos netos,
E por fim estenderiam a cães e gatos quase
Falantes, condecorados emeritamente,
Por falta de herói, por sufoco da dureza do real,
por não ter em que se apegar, assim como faço
com minhas velas e meus santos quase falantes, todos,
espelhos espalhados por essa nossa saga humana.
Atualizado em: Qua 29 Out 2008