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DE TODAS AS INTENÇÕES
Da vela acesa na poesia escrita
surgirá sempre um signo parido
da janela do som
e da penumbra da alma inquieta
daquele que vara a noite
com versos profanos cultos
o símbolo da embriagues acumula-se
no tempo do completo silêncio
do interior das gentes que morrem
no silêncio gritante da noite
de alma medrosa
que escapa à ousadia da mulher da noite
que lava as partes de prazeres
na saliva do amante
que sem poesia escrita na língua
enche de prazer a companheira
em sintonia com a média luz fluorescente
que aborta a luz da mariposa
e a faz gemer como uma útil inocente
a ajudar o verso a desnudar as farsas
com que os homens regem o partilhar
do amor...
Atualizado em: Seg 24 Set 2012