- Prosa Poética
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A queda
E o levantar como dói
Acordar e ver que tudo continua;
A vida, o vento, a música as sombras;
As luzes;
As vozes, as cruzes, as velas;
O cheiro, o medo;
O arrepio.
O remédio que não cura;
Tudo está no mesmo lugar.
Isso me irrita e me acalma;
Aos meus olhos o caminho de volta não existe.
O retorno está em obras;
E a sujeira me contaminou de todas as maneiras.
Fez amargar meu pranto.
Quanto de medo ainda existe?
Quanto de mim ainda não se partiu?
Quem partiu? Fui eu...
Atualizado em: Qui 28 Maio 2020