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PAXÃO

Minina esse teu chero!
De fror do campo e jasmim.
Entrô pelos meus nariz a dentro,
Cumo fogo no capim.
Mim dexano incendiado...
Totarmente apaxonado...
Iguar duende de jardim.
Basta ocê passá na minha frente,
Que meu coração cria asa.
Meu corpo todo se inframa,
Pariceno carvão im brasa.
Nessa hora o meu pensá...
É só no teu corpo me inroscá...
No sofá da minha casa.
Minha paxão ta tão acesa,
Que cum ocê ‘eu vivo a sonhano.
E nesse sonho ‘eu te vejo,
No meu corpo se esfregano.
Inquanto diz bem baxim...
Ocê é meu querubim...
E o dono do meu pecado.
Onti mermo ‘eu sonhei,
Que ‘eu tava nos teus abraço.
E ocê mim invorvia...
Cum seus lábio de sanhaço.
Mim encheno a boca de bejo...
Mim fazeno ovi harpejo...
Acarmano o meu cansaço.
Puriso quero que ocê conheça...
O tamanho da minha paxão.
E aceite de umas veis...
As chave do meu coração.
Seja a dona da minha vida...
Que ‘eu te darei guarida...
Amô e muita emoção.
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Atualizado em: Qui 3 Ago 2017

Comentários  

#1 celinealvesr 04-08-2017 10:12
Quanto amor, quanta inocência!
Que vontade de amar e ser amada!
Encantada com o poema. Parabéns.

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