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Água

Vivo me equilibrando entre a ambição que sustenta,

E a vaidade que destrói.

Entre o desejo da efêmera fama,

E o pecado de ignorar a grandiosidade das coisas simples.

 

Meteram em minha cabeça.

Que o sentido da vida reside em realizar.

De preferência, grandes obras.

Protagonizar papeis principais.

Arrancar aplausos.

 

Mas, na essência,

E de barriga cheia:

Que diferença faz ser o presidente de um país,

Ou um pintor de paredes?

 

Sonhos encomendados transformam-se em pesadelos.

Como um rio, temos que seguir nosso próprio curso,

E abraçar, seja lá qual for o encontro:

Apenas com outro rio, ou quem sabe com o grande mar.

 

Somos todos, água.

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Atualizado em: Qua 12 Nov 2014

Comentários  

#3 wicos 18-11-2014 11:32
parabéns escritor
#2 azara 14-11-2014 09:33
Parabens.
Abraços
#1 tania_martins 13-11-2014 11:44
Parabéns!
Abraços.

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