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A Revolta do Arauto

Do ponto mais alto

de universo conhecido

um planeta é escabelo

 

A mais bela visão

ao herói vencedor.

Um prêmio merecido

 

É a casa do Dono

Maior que o criador

Atos de mente humana!                                                                                                                                               .                                                                                                                                                    

A vista ao longe chega

Descobre estrela crescente

Amiga de planeta de cor

 

Sua empáfia é clara.

Dia a dia se impõe

A sua volta, derrotas!

 

 

II

Em veloz caminhada

está perto do escabelo.

Há desprezo em suas mãos!

 

O herói está em revolta

A audácia do menor reluz

Segundos de incômodo

 

O zelo do Arauto vibra.

Abala estrutura da casa.

Acorda o Dono em descanso

 

"Se fez inimigo do Santo

Inflamado em suas idéias

Profana Divina Realeza!"

 

Um minuto,um segundo basta

para vingança desenfreada.

Apenas um gesto é esperado.

 

 

III

De vez vem o sorriso

do Dono pelo desprezo.

Em rastro de aflição

 

"Porque gastar em vão

Energia de pura criação?

Não há merecimento visto"

 

Inexiste milagre ali.

Tampouco na destruição.

Miúdo para o Divino.

 

"Faço as coisas por desejo

Por meio de simples exalação.

Basta piscar os olhos para o fim"

 

Na calma, o Arauto se declina.

Percebe a pequenez do insulto.

Do exato tamanho da rebeldia.

 

 

IV

O astro agora é de cheia.

Supera a lua do escabelo.

De perto se torna sangue.

 

Ao alcance estão gritos de terror.

Acertam o ouvido do herói Arauto.

Transpassam profanando o Divino

 

Em perplexidade se vê uma lágrima.

Tristeza em silêncio e Santidade.

Não percebe culpa na maldade.

 

A passagem por diante da Casa

é seguida de um estalo e silêncio.

A vontade do Dono findou sofrimento

 

A calma santa invade o Arauto.

Retorna a seu posto de cima.

No lugar do céu de rebeldia

Renasce em luz nova Vida!

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Atualizado em: Qua 2 Mar 2011

Comentários  

#5 azara 20-03-2011 13:23
muito lindo,parabens.
#4 MALU2506 07-03-2011 10:40
Ola fernando estou com a mesma impressão no Niki, vc tinha muita coisa publicada ou estou enganada, mesmo assim belo trabalho e parabens.
#3 Almeida2 07-03-2011 10:36
Bela epopéia!Gostei muito.
#2 Niki_ 07-03-2011 01:05
Ué!!! eu tinha certeza de ter lido comentado e deixado estrelas neste texto, tu publicou novamente!!De qualquer maneira, excelente! abs
#1 AlexLacoy 05-03-2011 08:56
Muito se pode imaginar sobre a origem dos tempos, heróis e antagonistas degladiam-se e nós homens somos resultado das fúrias indômitas. Parabéns, bela alegoria daquilo que se pode pensar sobre os primórdios. Tenho um conto em minha página que também narra ao meu modo. Chama-se "Metade de um Homem já Repartido ao Meio", visite, se quiser.
Abs

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