- Epopéia
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A Revolta do Arauto
Do ponto mais alto
de universo conhecido
um planeta é escabelo
A mais bela visão
ao herói vencedor.
Um prêmio merecido
É a casa do Dono
Maior que o criador
Atos de mente humana! .
A vista ao longe chega
Descobre estrela crescente
Amiga de planeta de cor
Sua empáfia é clara.
Dia a dia se impõe
A sua volta, derrotas!
II
Em veloz caminhada
está perto do escabelo.
Há desprezo em suas mãos!
O herói está em revolta
A audácia do menor reluz
Segundos de incômodo
O zelo do Arauto vibra.
Abala estrutura da casa.
Acorda o Dono em descanso
"Se fez inimigo do Santo
Inflamado em suas idéias
Profana Divina Realeza!"
Um minuto,um segundo basta
para vingança desenfreada.
Apenas um gesto é esperado.
III
De vez vem o sorriso
do Dono pelo desprezo.
Em rastro de aflição
"Porque gastar em vão
Energia de pura criação?
Não há merecimento visto"
Inexiste milagre ali.
Tampouco na destruição.
Miúdo para o Divino.
"Faço as coisas por desejo
Por meio de simples exalação.
Basta piscar os olhos para o fim"
Na calma, o Arauto se declina.
Percebe a pequenez do insulto.
Do exato tamanho da rebeldia.
IV
O astro agora é de cheia.
Supera a lua do escabelo.
De perto se torna sangue.
Ao alcance estão gritos de terror.
Acertam o ouvido do herói Arauto.
Transpassam profanando o Divino
Em perplexidade se vê uma lágrima.
Tristeza em silêncio e Santidade.
Não percebe culpa na maldade.
A passagem por diante da Casa
é seguida de um estalo e silêncio.
A vontade do Dono findou sofrimento
A calma santa invade o Arauto.
Retorna a seu posto de cima.
No lugar do céu de rebeldia
Renasce em luz nova Vida!
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Abs