- PoEmas
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“INCERTEZAS”
Dura escravidão delirante!Unindo-me à esta rua.
Regida por uma curva.
Acentuada e constante.
Venha sobre mim, calamidades todas!
Inteiramente, sem reservas.
Destarte, eu irei melhor deveras,
A conviver na rua de incertezas bobas.
Amenize-me ó solidão!
Melancolia, acalente-me sim!
Ah! Se pudesse ter-te em mim.
Ríspida misantropia e galardão.
Guarda-me oh! Minh ‘alma,
Unge-me proteção.
Regue-me com balsamo de sabedoria,
Acometa-me de sobriedade, como que por um turbilhão.
Doravante, para que eu não pereça.
Andando em congêneres incertezas.
ainda continuarei eu a pereceR?
prostrado em verdadeira utopiA?
vagando dentre tortos caminhoS?
queria apenas estar na harmoniA.
na harmonia dos intelectuaiS.
na harmonia de um inocentE.
seja qual for, é para meu beM.
melhor ser-me-iA,
outra rua preferiR.
ao invés de seguiR,
da forma que tenteI,
ponderei e tambéM...
...me achei, perdidO.
Solitariamente abatido.
Envilecido, sobretudo
Moribundo sem sorriso.
Desalentador estado de incerteza.
Ei-lo aqui me destruindo,
Sobre este paradigma, continuo seguindo.
Tomara Deus, eu encontra-se a nobreza
Inculcada no recôndito do conhecimento Divino.
Noutra rua, noutra via, noutro logradouro.
Onde jaz liberdade, não boba, mas constante...
Foi-me bom tudo, sim!
Isto por eu ser errante.
Mas agora não mais...
Atualizado em: Sáb 5 Maio 2018