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Diários de caça - Capítulo 10 – Defesa antipredatória
Perder meu pai me fez ver a necessidade urgente de crescer. Por mais que eu me considerasse prodigioso em muitos aspectos, tinha que admitir que ainda me escorava nele em outros.
Mesmo eu conseguindo me manter na faculdade com os bicos que fazia de segurança de eventos, sempre que a situação apertava eu tinha com quem contar. Eu ainda poderia recorrer a minha mãe nas horas de aperto, mas eu ainda sou reconhecidamente machista para fazer isso. Não tenho orgulho em dizer que tinha vergonha de pedir qualquer coisa a ela. Em minha cabeça, naquela altura da vida era eu quem tinha que prover algo, e não o contrário.
Então, a resposta para meus problemas era bem simples: eu tinha de arranjar um emprego.
De preferência um que tivesse um horário flexível, para não atrapalhar demasiadamente o ultimo ano de faculdade de arquitetura. Não precisaria ganhar muito, apenas o bastante para me dar segurança, uma vez que meus gastos não eram onerosos.
Foi então que, folheando os classificados, me dei conta de como eu estava perdido naquele meio. Pois na cidade, ou como eu chamava, selva de pedra, que naquele momento me parecia um parque de diversões, onde tudo era novidade e fascínio para um jovem recém emancipado vindo de uma cidade do interior, mostrava-se agora em sua natureza mais brutal.
Eu não tinha qualquer experiência, exceto os bicos de segurança de casas de festa. Ainda não estava formado e mesmo estágios remunerados em minha área eram difíceis.
Estava perto de entrar em desespero quando enfim vi um que me chamou a atenção. Era o anúncio de uma grande concessionária de veículos a procura de vendedores. Eu não tinha experiência com vendas, mas não exigia isso. E de carros eu entendia. As horas de minha vida gastas lendo revistas de carros e minha juventude ajudando meu pai nas manutenções do veiculo dele me deram um bom arcabouço de experiência com motores e peças. Acho que eu tinha uma chance.
No dia seguinte, me animei e fui para a entrevista. E mais uma vez me senti como um cordeiro órfão atirado em um hábitat desconhecido.
Quando cheguei, haviam outros 4 candidatos apenas para entrevistas, mas foram chegando mais. Todos bem vestidos em seus ternos e gravata. Eu, com minha blusa polo e jeans me senti logo deslocado. A secretária do dono da empresa, quem faria pessoalmente a entrevista, achou a princípio que eu estivesse ali para entregar alguma encomenda.
Quando informei que estava para a entrevista, me deu um olhar de reservada piedade que foi pior do que se tivesse me desprezado por completo. Ela pareceu gostar de mim, simpatizado com minha condição, mas entendi em sua expressão que julgava que eu não tinha a menor chance.
As horas em silêncio que fiquei na sala de espera foram agonizantes. Olhava para os lados e os concorrentes olhavam seus papéis em pastas ou material que traziam em tablets. Com apresentação de Power point e planilhas, tudo muito bem preparado
Aos poucos foram sendo chamados. Entravam e saiam com as expressões tensas. Eu suava. Aceitei a água que a secretária me deu. Percebi então que devia estar transbordando medo, pois ela pôs a mão em meu ombro e disse que tudo daria certo.
Foi quando vi um rapaz que chegou depois de mim ser chamado para a entrevista na minha frente que decidi que precisava ir ao banheiro.
Era o próprio presidente quem saia da sala com a lista e escolhia o próximo. Era um homem imponente, acostumado a olhar os outros por cima. Vestia um terno feito sob medida na cor grafite, tinha uma barba bem aparada e cabelos mesclados no branco e preto. Não parecia tão velho, mas com certeza o trabalho pra comandar aquela empresa com mãos de ferro o desgastava. Mas tinha força, isso emanava dele e quando chamava um candidato, esse inevitavelmente se assustava antes de se levantar e o seguir.
No banheiro, lavei o rosto e tentei fazer minhas mãos pararem de tremer. Pensei que se saísse de fininho, ninguém sequer perceberia minha presença e a humilhação seria menor.
Instintivamente, dei um tapa em meu próprio rosto. Um gesto tão espontâneo que por um segundo me fez imaginar ter sido comandado por outra pessoa. Nesse instante, olhei para a pessoa do outro lado do espelho e não a reconheci. Pior, senti nojo dela
- Covarde - acusei aquele ser estranho.
Então seria isso, diante do primeiro desafio real eu me acovardaria?
Eu que sempre me gabei de ser um sobrevivente, um caçador, me acuaria e fugiria?
Sim, eu estava num ambiente hostil. Aquela selva de pedra não era meu habitat natural. Ali eu não era mais o superpredador que costumava ser. Ali, eu era caça. Aqueles homens me olhavam como um pedaço de carniça, só esperando os abutres virem para devorar. Mas se tinha uma coisa que eu sabia bem sobre a relação presa e caçador é que, quando se está muito acostumado a estar no topo da cadeira alimentar, um predador esquece como lidar com o desafio. Então, quando a presa, consciente que não tem escapatória percebe que a única forma de sobreviver é encarar seu perseguidor, esse caçador despreparado não sabe o que fazer. Pois não está acostumado a ser enfrentado.
É assim com o bisão que se volta contra a leoa, a gazela que enfrenta o leopardo, até mesmo com o rato que ataca o gato. Chegou hora dessa presa aqui mostrar que não cairia sem luta.
Voltei para a sala de espera e sentei, sentindo que havia deixado para trás o covarde do banheiro.
Sentei e peguei uma revista. E esperei. Não liguei quando outros que chegaram depois de mim foram chamados. A aranha sabe que tem que ter paciência até a moscar cair em sua rede. A cobra sabe que tem que ficar imóvel, aguardando a hora exata do bote. Paciência é a chave da natureza. Um dom que os humanos parecem ter perdido vivendo na selva de pedra, onde tudo é pra ontem e o relógio é o ditador universal.
Eram 19h, e o movimento estava direcionando ao fechamento. A secretária tentou ao longo das chamadas avisar ao chefe que eu estava na fila, mas foi ignorada. Eu, tranquilo ainda estava. Faltava apenas eu. Quando ele saiu e foi até a mesa da secretária.
- É Vera, vamos ver o que temos pra amanhã, pois hoje, senti que perdi meu tempo.
- Senhor Augusto, tem mais um candidato, na verdade - falou receosa, apontando para mim.
Augusto virou para trás e foi como se eu, magicamente, tivesse sido trazido ali. Como se só agora pudesse ser visto.
Me olhou de cima a baixo sem demonstrar qualquer coisa.
- Também pudera, vestido assim não imaginei que fosse um candidato.
- Desculpe. Imaginei que tentava uma entrevista para a Renout, não para o Luidgi. - rebati com casualidade, sem deixar transparecer qualquer raiva ou incômodo. Falei como falaria com um amigo, alguém igual a mim.
Nesse instante, Verá ficou estática na cadeira, olhos alarmados. Os segundos em que Alberto permaneceu calado me olhando foram os mais longos de minha vida. Mas eu não desviei o olhar um instante sequer.
Então, a opressão foi cortada com uma sonora gargalhada.
- Essa foi boa - e deixou os papeis na mesa - É Vera, vou atender esse aí. Não se preocupe, vai ser rápido. Já está tarde, pode ir embora.
E entrou. Eu agradeci Vera com um gesto e entrei logo atrás. A pobre mulher parecia ainda sem entender o que tinha acontecido.
- Então, garoto. Vamos logo ao assunto. Aqui, como deve ter percebido, temos um público bastante seleto. Nossos carros precisam atender a seus gostos. O que buscamos aqui não é um simples vendedor, mas um consultor, entende? Alguém que entenda do assunto, que possa dar o suporte e sim, saber tratar o gênio dos nossos fregueses, que podem ser bem difíceis. Resumindo, alguém que saiba se portar com gente com grana.
- Entendo, imagino que seja difícil. O que explica ter tantas dificuldades em vender os modelos esportivos. Esses homens acostumados a chofer não entendem o prazer de pegar no volante e se aventurar. - comentei, olhando o pátio dos carros a venda, quase ignorando o homem a minha frente.
Notei que uma sobrancelha se ergueu com meu comentário, mas ele não expressou muito mais que isso. Aproveitei seu segundo de brecha e acrescentei outros detalhes técnicos, que conhecia bem de tanto ter estudado o assunto sem imaginar que aquilo era algo que me prepararia pra vida .
Augusto deu mais uma risada seca e se sentou, me convidando a fazer o mesmo. Continuamos nossa conversa que ocorreu de forma bastante natural, como dois colegas em um bar. Todavia, mesmo o clima amistoso não significava que eu havia caído nas graças do dono. Não. Pois aquilo só queria dizer que ele ainda não me considerava um candidato. Em sua cabeça, eu devia ser apenas um jovem que ocasionalmente vem conversar sobre um assunto de interesse. Mas ao longo de nosso dialogo, pude deixar bem claro que entendia do assunto. E agradecia meu bom desempenho tanto aos anos dedicados aos veículos, mas também aos ensinamentos de Dom Pedro. Conviver com ele era com ler uma enciclopédia. Muito aprendi apenas na minha convivência com Pedro sobre palavras, tanto seus significados como como as usar para impressionar o interlocutor.
Assim como na natureza, na retórica, a forma é tão importante quanto o conteúdo. A cobra falsa coral pode não ter uma gota de veneno, mas ter as mesma cores da original já é o bastante para espantar os predadores. O lagarto de gola é frágil e pequeno, mas expande sua membrana de forma a parecer tão ameaçador quanto seu oponente.
Naquela entrevista, eu era indiscutivelmente a presa. Era eu quem precisava do emprego, era eu quem era a parte frágil da história. Mas isso não significaria que eu não usaria de todos os artifícios para igualar a disputa. Seja com meus conhecimentos, minha confiança, ou minha retórica. Augusto estava, creio que pela primeira vez em muito tempo, apreciando de verdade uma conversa. Duas vezes o vi esboçar o que parecia ser um sorriso, porém ele não iria dar o braço a torcer tão fácil.
Foi então que ele tirou a gravata, e sentou de forma mais relaxada. Ao olhar o relógio de pulso, ergueu as sobrancelhas
- Meu Deus, olha a hora. - riu surpreso e então deu de ombros - Que seja, aceita uma bebida? - e se levantou, indo até o frigobar.
- Claro - olhei o relógio e já passavam das 20h. Conversamos por uma hora inteira sem sentir.
- Tome. Segure enquanto eu pego o abridor - e me deu duas garrafas de cerveja. O que me surpreendeu, pois imaginei que iria pegar whisky ou algo do tipo. Ainda bem. Preferia a cerveja.
- Não precisa - abri as duas com a mão nua mesmo e lhe ofereci uma
Augusto olhou surpreso. Não importava onde, os homens eram iguais. Assim como os animais, se sentiam atraídos e intimidados por manifestação de força ou destreza física. Eu era capaz de impressionar qualquer um com minha destreza. Isso, é claro, e com meu membro avantajado. Mas senti que não seria aconselhável tentar essa segunda opção.
- Interessante. Vejo que trabalha muito bem com as mãos. Tem experiência com mecânica também?
- Sim. Sei consertar um motor desde os 12 anos.
- E onde aprendeu?
- Com meu pai. Me ensinou tudo o que sei. E também sou curioso no assunto.
- Grande homem é seu pai
- Foi sim - Corrigi.
- Ah sim. Sinto muito. Um brinde a ele, então. - e tocamos as garrafas.
Bebemos em silêncio, onde ele me olhou de cima a baixo novamente e eu senti pela primeira vez admiração em seus olhos
- Sabe, garoto. Você me lembra muito uma pessoa.
- Quem? Um filho, por acaso - brinquei e ele gargalhou.
- Quem me dera. Se meu filho tivesse metade de seu ímpeto... Mas não. Ele não o tem. E nem gosta de carros. Só de dirigir, mas nada entende do assunto. Na minha família é minha filha quem tem garra. Mas não se interessa por veículos também. Pelo menos gosta de leis e está se formando em direito. Assim sei que posso deixar meu legado para ela e a parte jurídica vai estar em boas mãos. Espero que até lá ela se case com alguém que goste de veículos e não só de dinheiro.
Rimos juntos e eu me senti muito a vontade.
- Não. Você me lembra a mim mesmo, alguns anos mais jovem.
Acredito que nem eu, nem Augusto, estávamos preparados para tal alegação. Ainda mais de forma tão espontânea. Admito que fiquei sem graça, na mesma medida em que me senti lisonjeado. Meu futuro patrão também. Terminamos aquela garrafa em silêncio, sem trocar assuntos. A verdade, que só me dei conta anos depois, era que Augusto, de certa forma, também me lembrava alguém especial. Creio que por isso o tenha questionado se me achava parecido com seu filho. Isso porque, de alguma forma, ele me lembrava meu pai. Ambos eram homens fortes, com garra para vencer na vida, dispostos a ajudar, desde que isso não os deixassem vulneráveis naquilo que tinham de mais frágeis: seus sentimentos.
Augusto voltou para a mesa e olhou a agenda. Depois olhou para mim, reavaliando. Então deu de ombros e soltou:
- Que se dane. Garoto, vou te dar uma chance. Na verdade, um teste. Tenho um cliente difícil amanhã e o vendedor que designei teve a audácia de quebrar a perna e não poderá vir. Quero saber se aceita o desafio. Aviso logo que é um homem difícil.
- Claro - peguei sem pestanejar
- Gosto do seu estilo. Mas ... - e me olhou de novo de cima a baixo - Você têm um terno? Mesmo não sendo uma loja de roupas chique, precisamos manter certa aparência de dignidade. Sua petulância não vai te ajudar muito além dessa entrevista.
- Não. Não tenho - admiti
- Tudo bem. Amanhã, fale com a Vera. Ela lhe providenciará um dos nossos. Consegue chegar aqui as 9h para se arrumar antes de atender o cliente que está programado?
- Claro.
- Excelente - e pegou outra garrafa que matamos antes de sair.
Chegando a recepção, vemos Vera ainda sentada em sua mesa, arrumando papéis.
- O que é isso, mulher. Não falei para ir pra casa? O que faz aqui?
- Ah sim - Vera parecia ser uma mulher que se assustava fácil, pois logo corou - Eu apenas tinha de organizar esses papéis e acho que me deixei levar.
- Bom, já que está fazendo hora extra, poderia aproveitar e fornecer um dos nossos ternos para o garoto aqui? - e bateu em meu ombro - Ele é bonito e forte, não acredito que seja difícil achar algo que vista bem. Se não se importar, claro.
- Ah não. Problema algum - e se levantou, parecendo ansiosa.
- Garoto, te deixo em boas mãos. Agora vou para casa, se não a patroa me mata - e gargalhou alto, saindo bastante desenvolto.
Segui Vera, que foi comigo em silêncio até os vestiários.
Ela me olhava a todo o momento pelo canto do olho, e desviava rapidamente quando eu cruzava os meus com os dela.
Era de fato uma mulher facilmente intimidável. Um tanto insegura, mas gentil e muito inteligente. Parecia ser um pouco solitária também. Ao julgar que ficou até aquela hora no trabalho, fazendo algo que provavelmente poderia ter sido deixado para outro dia.
Eu, por outro lado, estava eufórico. Nunca me senti tão confiante e promissor. Na verdade, aquele embate de forças que travei com Augusto me deixou tão animado que estava com um apetite bastante acentuado. Meu órgão estava duro por dentro da calça e olhar Vera antando na minha frente, vestindo aquele terninho comportado e balançando aquela bunda avantajada, me fez pensar besteiras que achei melhor afastar.
Chegando. Ela olhou alguns ternos e escolheu um. Apoiou em mim e avaliou
- Acredito que esse ficará muito bem - e suspirou, imaginando algo que eu não sabia o que era.
Aceitei e agradeci, e de tão ansioso, comecei a me despir sem esperar ela sair.
Verá se alarmou e virou de lado, desviando o rosto, mas eu percebi que pelo canto do olho ela ainda lançava alguns olhares hora ou outra.
Fiquei só de cueca branca, volume bem salientado no tecido. Vesti o terno e a chamei
- O que acha? - e dei uma volta para ela avaliar bem.
- Nossa. Digo... Está muito bem.
Ela transpirava. Não conseguia disfarçar a maneira como me olhava e eu comecei a salivar. Havia me saído muito bem como uma presa em defesa, mas a verdade é que eu era e sempre seria um caçador. E naquele momento, minha fome estava incontrolável. Além do que, era uma mulher de meia idade muito bonita, meu tipo favorito desde meus tempos de adolescência. Cheguei perto dela e toquei seu ombro
- Nem sei como lhe agradecer, Vera.
- O que é isso, Fábio. Não tem o que agradecer. Só fiz meu trabalho - e respirou fundo, sorrindo como conseguiu.
- Mas obrigado mesmo assim. - e mudei o assunto - Sobre o terno, eu poderia o deixar aqui? Prefiro me trocar aqui quando chegar amanhã.
- Sim, sim, claro. Me dê e eu o guardo
Eu então comecei novamente a me despir. Ela virou o rosto, e eu sorria cada vez que a via bisbilhotar. Ela ficou vermelha quando notou que eu havia percebido.
Entreguei a roupa em suas mãos, que ela abraçou como um escudo.
- Me diga, Vera. Se houvesse algo que eu pudesse fazer para te agradecer, você me pediria sem vergonha, certo?
- Ah... Eu não sei... Não tem nada que eu queira.
Ela parecia que ia ter um ataque, pobrezinha. Era engraçado e sexy de uma forma bastante sádica. A porta estava logo atrás dela, se quisesse, sairia correndo e eu jamais tentaria impedir.
- Posso te confessar uma coisa, Verá? Duas, na verdade.
- Claro... Fábio. Claro.
- Você é uma mulher muito bonita.
Ela ficou mais vermelha que um tomate.
- Ora ... Obrigado... - Arfou, parecendo a um passo de desmaiar
- A outra coisa... - sorri sem jeito. Cheguei ao seu ouvido - É que estou com muito tesão.
- Ah meu Deus - sua voz era apenas um fiapo e quase desapareceu quando eu pus sua mão em meu volume. - Fábio e se...
- Não deve ter mais ninguém aqui.
- Não. Tem o segurança da noite, mas... - e sua voz morreu de novo quando eu pus sua mão dentro de minha cueca e ela apertou o órgão - Ele não sai da entrada da loja e ... Nossa.
Peguei a roupa em seu colo e deixei no banco ao lado para não amarrotar. Depois, segurei sua mão e analisei os dedos. Ela me fitou, aguardando o que faria. Levei um dos dedos a boca e chupei. Sua mão livre alisou meu tronco e desceu. Enquanto eu brincava com seus dedos, a senti agarrar minha bunda e cravar os dedos em garras nas nádegas.
Sorri com malícia.
- Atrevida... Gostei
- Não, por favor não me entenda mal... Eu - soltou rapidamente e eu tirei a cueca. Depois botei a mão dela de volta no lugar e a beijei.
Num instante, sua perna me envolveu e ela me puxou pelo pescoço, como uma onça que acorda faminta ao sentir o cheiro de carne fresca.
Nos beijamos com intensidade, onde eu a imprensei contra os armários, promovendo o som oco da colisão. Rapidamente, tirei sua calcinha por baixo da saia e encaixei. O próximo movimento foi dela, que num puxão de minhas nádegas me fez entrar. Vera ergueu o rosto e segurou o grito.
- Ah meu Deus - clamou.
Sorri e comecei a penetrar, num ritmo suave e ritmado. Ela não largava minha bunda nem por um decreto. A unha começava a me ferir, mas admito que gostei
Meti com mais força, olhando bem seu rosto para identificar o nível de seu prazer. Vera era incapaz de me olhar, parecendo perdida em seu transe ou tomada pela vergonha. Ambas as opções me agradavam.
- Como estou feliz de você ter sido contratado - gemeu baixinho ao meu ouvido quando a abracei.
- Na verdade, ainda estou em experiência. - corrigi - Amanhã terei meu teste de verdade.
- Ah não. - e riu vibrante - Aposto que um homem como você passa em qualquer teste.
Sorri e a beijei novamente
- Então depois me diz como me saí nesse.
E a segurei firme, penetrando com a pressão que eu gostava, vendo ela lutar para não gritar de prazer.