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Diários de caça - Capítulo 4 – Hábitat natural
Se existe punição divina, talvez ela tenha me atingido imediatamente naquela noite, após minha aventura com Bianca. Isso porque, no meio de toda a brincadeira, eu simplesmente não me lembrei de gozar., Tão entretido que estava em jogar com suas sensações. E como resultado, o efeito "saco inchado" que eu havia defendido a existência para ela, me acometeu de verdade. Acho que nunca tinha sentido tamanha dor enquanto caminhava até em casa, que só aliviou após eu ter me masturbado duas vezes no chuveiro.
Esvaziar funcionou, no sentido das dores, mas em nada apagou o fogo que a caça àquele casal proporcionou. E no dia seguinte, eu estava tão faminto como de véspera. Desta vez em saborear a carne do varão Oscar.
Bem cedo, como combinado, bati na porta de Oscar e dou de cara com Bianca.
- Oi. - parecia que os dois andavam mais juntos do que eu supunha.
- Oi Fábio, entra. O Oscar está terminando de se arrumar.
Algo no sorriso de Bianca me deixou intrigado. Se eu esperasse que ela fosse ficar sem graça em minha presença, após o encontro da noite anterior, já fui logo descartando. Ela estava bem a vontade. Na verdade, parecia achar graça de alguma coisa que eu só entendi quando vi Oscar.
- Que porra é essa? - soltei quase por impulso, ao olhar como o garoto estava
Oscar parecia um escoteiro, camisa polo branca, boné da igreja, bermuda jeans na cor creme e tênis de caminhada. E para completar, carregava uma mochila nas costas que dava a real impressão que o missionário estava partindo daquela cidade para sempre.
Atrás de mim, Bianca caiu na gargalhada.
- Onde você pensa que vai assim?
- Pra mata... - ele ficou vermelho na hora - Exagerei?
- Mas você não vai assim mesmo. Nem morto que ando com alguém assim do meu lado. Olha essa camisa, muito pesada e quente. O mesmo digo da bermuda. Boné você não vai precisar, pois a mata é fechada e não vai ter tanta claridade. Vamos, tira essa merda toda. Anda.
Bianca parecia que iria desmaiar de tanto rir.
- Eu te disse, amor, que era demais
- Eu disse amor... - imitou a voz da namorada em deboche. Dava para ver que ele estava sem ter onde enfiar a cara.
Então o ajudei a escolher a roupa.
- Aqui, esse short e essa camisa estão ótimos. O tênis está bom, só tira todo o resto. E essa mochila. Fala sério. Tu vai cair exausto na primeira hora se carregar isso tudo. Leva no máximo uma garrafa d'água, mas nem isso precisa. Tem muito rio por onde vamos passar.
- Tá bom. Vou me trocar - falou, derrotado.
- Com licença, que tenho de ir. Só precisava ver sua cara antes de partir, Fábio. - Bianca veio até mim e me deu um beijo no rosto, roçando os seios no braço enquanto o namorado guardava a mochila de costas.
Foi um movimento rápido e sutil, que sequer foi vislumbrado por Oscar. Ela saiu com um sorrisinho e deu um beijo de despedida no namorado.
Comecei a pensar se na noite de ontem eu fui o caçador ou a presa, afinal. Aquela garota tinha muita malícia e era de longe mais esperta do que deixava transparecer. Gostei daquilo.
Oscar, por outra lado, era o estremo oposto. Era um rapaz sem muita voz ativa, exceto quando estava cantando. Ali ele se soltava. No restante, parecia que lhe faltava coragem para tudo. Seja numa simples discussão. Se ele não tomasse cuidado, Bianca o comeria vivo e cuspiria os ossos.
Aguardei o garoto que percebi não se mexer. Parecia esperar alguma coisa e ficou imóvel me olhando.
- O que foi? - eu o questionei - Sério que está com vergonha de ficar pelado na minha frente?
Era óbvio que sim, mas ele disse não e começou a se despir. Ficou só de cueca quando eu o avisei
- Quer uma dica? Vai sem. Mais chance de assar se for com uma cueca dessas.
- Ah... Ta bom...
E tirou.
Uma bundinha redondinha. Cheguei a salivar.
- Como o tempo está bom, podemos dar um mergulho no rio - sugeri
- Não seria melhor eu levar uma sunga então?
- Pra que? - e ri.
- Você vai nadar como?
- Ora. Peladão.
Ele estava falando o tempo todo de costas pra mim o que eu julguei como a tentativa de esconder uma ereção. Quando se voltou, mesmo passado o efeito, deu pra notar o volume inchado e balançando dentro do short preto.
- E ai, vamos? - parecia desesperado para sair dali.
- Claro - e sorri.
Oscar foi calado o caminho todo. Quando entramos, fui lhe dando orientações que só eram respondidas com monossílabos.
- Está tudo bem, cara? - questionei - Se quiser voltar, só falar.
- Não. Não. Eu só... Tô prestando atenção no caminho.
- Não precisa ter medo de se perder, que eu conheço isso aqui com a palma da minha mão. Confia em mim?
- Confio, claro - se apressou em dizer - mas o chão também é acidentado.
- Verdade - ponderei e ofereci a mão - vem cá. Eu te ajudo.
Ele, receoso, pegou minha mão. A dele estava suada e não parecia ser do esforço físico.
Fui guiando Oscar por um terreno mais acidentado do que precisaria. E me aproveitei para brincar com ele. Ora ou outra puxando para perto de mim, mandando ele segurar na minha cintura quando precisava das mãos para abrir caminho na mata. Num momento, ele ia caindo e eu o puxei. No embalo, colidiu comigo caindo por cima de mim.
- Desculpa. Desculpa - e se levantou logo.
- Relaxa - eu ri. Tirei logo a camisa que estava suja de terra. - Vamos continuar?
E ele seguiu. Oscar quase não falava agora. Parecia ter perdido a voz e eu tinha de admitir que tal condição alimentava ainda mais minha fome. Pois ali era meu hábitat. Ali eu me sentia eu mesmo, me sentia livre. Ali, minha presa estava totalmente a minha mercê.
Afinal, era eu quem conhecia àquela mata com a palma de minha mão, era eu quem cresci por aquelas trilhas, por aqueles rios. Acho que nunca na vida me senti tão conectado há algum lugar como era ali. Em minha vida adulta, minha profissão exigiu que eu viajasse bastante, levando uma vida quase nômade. E de todos os lugares em que morei e visitei, nenhum me fez esquecer a falta daquela vegetação.
Oscar me seguia fielmente, seja por confiança, ou porque já havia chegado a um ponto em que eu era sua única opção. Paramos na beira do rio, onde bebemos água. Aproveitei para molhar minha nuca, depois a cabeça.
- Nossa. Está mais quente do que previ. E você querendo vir com toda aquela roupa - comentei
Ele sorriu, acanhado .
- Afim de um banho? - sugeri.
Ele ficou tenso e recusou
Eu ri e tirei a roupa.
- Não sabe o que está perdendo - e entrei na água.
Nadei um pouco para me refrescar e fiquei atiçando ele a entrar. Mas o garoto era covarde mesmo. Travou ali de um jeito que não se mexia. Então, saí da água. O pau já dilatado do tesão, ainda não estava ereto, mas já proporcionava uma boa visão.
- Só me secar e vamos continuar. - prometi - Ou quer descansar mais?
- Não... To bem... Quando quiser.
Ele tentava olhar para qualquer lugar, menos pra mim. Tive vontade de rir, mas segurei.
- Posso fazer uma pergunta pessoal?
- Hã... Claro.
- Como você consegue?
- Consegue o que?
- Namorar sem transar - fui direto.
Se com Bianca eu fui muito mais cuidadoso. Com aquele garoto eu sabia que a estratégia teria de ser diferente. Ele era mais covarde e se esperasse por ele para tomar qualquer iniciativa, já estaria com sessenta anos quando algo saísse dali.
- Não é tão difícil - tentou ponderar.
- Ah, fala sério. Tu é homem. Bianca beleza, é mulher e as necessidades são diferentes. Mas você e eu... Você se masturba?
Oscar ficou rubro e eu estava me divertindo bastante.
- Qual é. Somos amigos. Assume. - insisti.
- E você?
- Eu? Lógico. Mesmo antes de me abster. Não dá pra ficar sem. Olha só. Só falar do assunto e vê como fico.
Indiquei meu pau que já estava ereto.
Oscar se assustou e abraçou as pernas. Um gesto que, julguei eu, foi para esconder o próprio volume.
- Já bati - foi tudo o que assumiu.
- E consegue aguentar de boa só com isso? - eu estava disposto a levar ele até o extremo com aquele meu interrogatório.
- Claro - sua confiança soou tão verdadeira quanto minha vontade de virar um bom moço.
- Saquei - e comecei a massagear meu pau, de forma distraída, como se ignorasse sua presença. - Mas me diz aí. Porque dessa importância toda de se casar virgem?
- Pra manter a pureza, oras.
- Só por questão de pecado?
- Sim.
Eu ergui as sobrancelhas.
- Mas punheta também não é pecado? Então que diferença faz?
- Não é só isso. É uma questão de me guardar pra Bianca. Assim como ela está se guardando pra mim
Pensei a respeito.
- Entendi. Seria ter a primeira experiência com ela... Logo masturbação, como é algo individual, não conta, já que ela não participaria mesmo.
Ele riu, sem graça. Estava acuado, tadinho. E eu adorando.
- Então, qualquer coisa que em tese ela não pudesse contribuir, está valendo?
- Hã?
- Só digo que...
- Você pode, por favor, vestir logo as roupas? - gritou, de repente, me interrompendo
Fiquei surpreso em saber que algum sangue ainda corria por aquelas veias. Mas ia atiçar mais
- Qual o seu problema?
- Nada, nada. Desculpe - pediu logo e eu sabia que aquela explosão tinha sido tão forte quanto uma bombinha.
Me aproximei dele, ainda pelado.
- Olha que, se eu me emputecer, te largo aqui Hein? - ameacei e então sorri. Estendo a mão - vem, vamos continuar.
Ele pegou, com cuidado para não tocar meu órgão e se levantou.
- Foi mal - falou, olhando pro chão.
Eu peguei seu queixo e fiz ele me encarar.
- Aprende a olhar nos olhos dos outros quando for falar.
- Foi mal.
- To achando você meio estressado - avaliei.- acontecendo alguma coisa?
Oscar riu, seco
- Não só... as provas, a banda e tal.
- Hum... Eh, você faz um monte de coisa. - e ri - olha, eu diria o que eu faço pra relaxar, mas você já ficou puto na última vez em que entrei nesse assunto.
Ele gargalhou e eu o acompanhei.
- Acho que tenho de me afastar de você - brincou - e suas ideias malucas.
- Até parece que ia conseguir - desafiei, altivo - Você por acaso sabe como sair daqui?
- Claro que sei. Memorizei o caminho - se impôs.
- Eh mesmo? - fingi admiração - vamos então fazer um acordo: Tu tenta fugir, se eu te pegar... Bem... Deixemos a meta em aberto. Mas se você conseguir escapar, eu juro, por todos os deuses, santos e apóstolos que quiser que vou controlar minha boca. Encare isso como se trabalho de catequismo.
Ele riu e só então viu que eu falava sério.
- Vai - desafiei - vou te dar 20 segundos de vantagem.
E comecei a contar. Oscar, parecendo se envolver na brincadeira, disparou e eu senti o sangue correr em minhas veias em uma velocidade alucinante. O acompanhei com o olhar e acertei que ele seguiria o caminho pelo qual viemos.
De fato, ele parecia ter decorado bem o trajeto. Mas aquele era meu Hábitat, e se ele conhecia um caminho, eu conhecia vários. A adrenalina da caça me atingiu de uma forma intensa e eu disparei em seu encalço assim que acabei de contar.
Não foi difícil encontrar, uma vez que ele seguia a trilha que fizemos. Rapidamente peguei um atalho e parei bem na sua frente, fazendo ele cair no chão quando freou de uma vez.
- Fácil demais - informei, cruzando os braços - vamos, de novo. Vai. Te dou outra chance.
E ele correu. Agora, com o único caminho que conhecia bloqueado, ele teve de se aventurar, o que invariavelmente o faria se perder. Então, fui andando atrás dele, seguindo seus rastros usando todas as artimanhas de um caçador. Não tinha pressa, não precisava ser mais rápido. Uma hora ele cansaria de andar e teria de parar. Isso daria tempo de ele estar nervoso e desesperado para quando eu chegasse
Caminhei com calma pela mata, seguindo seu rastro que era nítido, como um lobo farejando a presa.
O encontrei encostado em uma árvore, recuperando o fôlego. Ele sequer se assustou ao meu ver, tão aliviado que estava com minha presença.
- Graças a Deus. - soltou.
- Se perdeu, né, idiota? - brinquei e ele sorriu amarelo.
- Acho que sim.
- Aprendeu a lição, pelo menos?
Ele fez apenas um gesto afirmativo com a cabeça, sem conseguir falar de tão esbaforido.
- Recupera o fôlego - indiquei.
Então, me aproximei dele e apoiei o braço na árvore, ficando cara a cara
Oscar engoliu seco, e esperou.
- Então eu ganhei a aposta, certo?
- Parece - e riu, ainda nervoso.
- Vamos ver, o que eu vou mandar você fazer? - e fiquei pensando, aumentando o clima de tensão pra ele.
- Qual é cara. Pensei que estaria de brincadeira.
- E estamos brincando, oras - declarei - e como prova do seu bom espírito esportivo, você vai pagar a prenda que deve.
Ele riu, mas ainda estava ansioso.
- Maneira no que vai pedir.
- Oscar, se eu pedir qualquer coisa você vai fazer. Você não sabe voltar sozinho e onde estamos , ninguém vem.
Brinquei, mas a ameaça estava implícita. Me deliciei com seu medo.
Fiquei analisando mais um pouco, quando percebi o volume em seu short. Dei um tapa nele, para conferir se era aquilo mesmo
- Está ficando excitado? - e ri
Ele tampou, envergonhado
- Põe pra fora - mandei, achando graça.
- Não, cara. Para.
- Mandei botar pra fora - engrossei a voz um pouco. Ainda em tom de brincadeira, mas já começando a deixar claro quem mandava ali.
Ele arriou um pouco o short e o pau duro saltou pra fora.
- Diz aí? O que está de deixando excitado?
Ele parecia que ia explodir de tão vermelho.
Gaguejou, gaguejou, mas nenhuma palavra completa saiu dali.
- Foi me ver pelado no rio? - falei ao seu ouvido - Ou foi estar aqui agora, sem ter pra onde fugir - continuei, vendo o suor escorrer de seu rosto - sabia que se eu quisesse, te fodia aqui, né?
Oscar engoliu seco. Pau não baixou nem um segundo.
- Na seca que eu to ultimamente, até o seu cuzinho me parece tentador - e saboreei as palavras - diz aí, está afim de ajudar a me aliviar? Ou prefere descobrir se eu aguento me segurar sem arriar teu short e te foder aqui mesmo?
Nunca fui do tipo de forçar ninguém ao sexo e com certeza não teria feito metade do que estava fazendo com Oscar se não tivesse a certeza do quão enrustido ele era. De como queria aquilo, mas era completamente incapaz de admitir. Nesse ponto, ele conseguia ser mais covarde que Breno, que era mais novo e cresceu em um lar bastante opressor, nesse sentido. Breno, ao menos, admitia do que gostava para mim. Ele estava ali, doido pra dar, e nem assim conseguia dizer.
Nesse sentido, era ainda mais divertido brincar com seu medo. Levar ele até o limite. Ver se aquele lampejo que vi no rio voltaria. Se ele iria se impor. Embora começasse a acreditar que aquele tenha sido um evento raro como a passagem do Cometa Harley pela Terra.
Então, arriei um pouco meu short e pus pra fora, massageando de leve.
- Deixa eu ver o teu - mandei e ele hesitou, tampando o órgão duro.
Assim, peguei eu mesmo e o fiz ficar pra fora.
- Tá curtindo, né seu safado? - sorri - relaxa - e peguei pelo queixo novamente quando ele fez menção de desviar o olhar - aqui ninguém está vendo. Um coisa maravilhosa dessa mata é que ela sabe guardar segredo. Então... Que tal relaxarmos juntos.
E comecei a me masturbar, olhando fixamente pra ele. Oscar olhava a todo a hora de meus olhos ao meu pau, esse era o único desvio que eu permitia ele fazer. Com hesitação, pegou o próprio membro e começou. Ficamos ali juntos, gemendo baixinho. Num momento inusitado, ele alisou meu peito com a mão livre, mas tirou logo se arrependendo imediatamente.
Eu ri e peguei a sua mão e pus de volta
- Fica tranquilo. Pode alisar. Somos irmãos de congregação, certo? Se um não estiver aqui pelo outro, que sentido isso tudo faz?
O sorriso de Oscar estava mais confiante. Ele ainda olhava de vez em quando em volta, como se com medo de, de repente, alguém sair de trás de uma árvore. Quando enfim essa paranoia o abandonou, ele sorriu mais e apertou o bico do meu peito.
- Gostando de ver. - parabenizei e ele riu mais.
Então, pus a mão em sua bunda. Ele na hora gelou, mas pelo menos não me impediu. Apertei a nádega enquanto ele aguardava meu movimento. Com os dedos, forcei entrada entre elas, tocando o orifício.
Oscar saltou, segurou o gemido, mas se manteve firme.
- Abre as pernas - mandei e ele obedeceu.
Agora, a entrada era mais fácil e comecei a massagear de forma circular.
- Pode gemer - convidei.
Oscar alisava meu peito, lambendo toda hora os lábios, sua mente viajando enquanto seus olhos vagavam por todo meu corpo. Nem eu conseguia deduzir os inúmeros desejos que deviam estar pululando em sua cabeça.
Foi então que ele abriu a boca, pareceu falar algo, mas sua voz não encontrou a saída.
- O que?
- Me empresta seu short - repetiu, quase tão baixo como antes, mas pelo menos pude entender.
Terminei de tirar e o entreguei. Ele na hora levou ao rosto e começou a cheirar. Parecia um viciado, absorvendo aquele pedaço de pano com os olhos em êxtase.
Continuei brincando com seu cuzinho, me divertindo com seu estranho prazer.
- Posso... - e me olhou. Dessa vez não precisei ouvir para entender.
- A vontade.
Esvaziar funcionou, no sentido das dores, mas em nada apagou o fogo que a caça àquele casal proporcionou. E no dia seguinte, eu estava tão faminto como de véspera. Desta vez em saborear a carne do varão Oscar.
Bem cedo, como combinado, bati na porta de Oscar e dou de cara com Bianca.
- Oi. - parecia que os dois andavam mais juntos do que eu supunha.
- Oi Fábio, entra. O Oscar está terminando de se arrumar.
Algo no sorriso de Bianca me deixou intrigado. Se eu esperasse que ela fosse ficar sem graça em minha presença, após o encontro da noite anterior, já fui logo descartando. Ela estava bem a vontade. Na verdade, parecia achar graça de alguma coisa que eu só entendi quando vi Oscar.
- Que porra é essa? - soltei quase por impulso, ao olhar como o garoto estava
Oscar parecia um escoteiro, camisa polo branca, boné da igreja, bermuda jeans na cor creme e tênis de caminhada. E para completar, carregava uma mochila nas costas que dava a real impressão que o missionário estava partindo daquela cidade para sempre.
Atrás de mim, Bianca caiu na gargalhada.
- Onde você pensa que vai assim?
- Pra mata... - ele ficou vermelho na hora - Exagerei?
- Mas você não vai assim mesmo. Nem morto que ando com alguém assim do meu lado. Olha essa camisa, muito pesada e quente. O mesmo digo da bermuda. Boné você não vai precisar, pois a mata é fechada e não vai ter tanta claridade. Vamos, tira essa merda toda. Anda.
Bianca parecia que iria desmaiar de tanto rir.
- Eu te disse, amor, que era demais
- Eu disse amor... - imitou a voz da namorada em deboche. Dava para ver que ele estava sem ter onde enfiar a cara.
Então o ajudei a escolher a roupa.
- Aqui, esse short e essa camisa estão ótimos. O tênis está bom, só tira todo o resto. E essa mochila. Fala sério. Tu vai cair exausto na primeira hora se carregar isso tudo. Leva no máximo uma garrafa d'água, mas nem isso precisa. Tem muito rio por onde vamos passar.
- Tá bom. Vou me trocar - falou, derrotado.
- Com licença, que tenho de ir. Só precisava ver sua cara antes de partir, Fábio. - Bianca veio até mim e me deu um beijo no rosto, roçando os seios no braço enquanto o namorado guardava a mochila de costas.
Foi um movimento rápido e sutil, que sequer foi vislumbrado por Oscar. Ela saiu com um sorrisinho e deu um beijo de despedida no namorado.
Comecei a pensar se na noite de ontem eu fui o caçador ou a presa, afinal. Aquela garota tinha muita malícia e era de longe mais esperta do que deixava transparecer. Gostei daquilo.
Oscar, por outra lado, era o estremo oposto. Era um rapaz sem muita voz ativa, exceto quando estava cantando. Ali ele se soltava. No restante, parecia que lhe faltava coragem para tudo. Seja numa simples discussão. Se ele não tomasse cuidado, Bianca o comeria vivo e cuspiria os ossos.
Aguardei o garoto que percebi não se mexer. Parecia esperar alguma coisa e ficou imóvel me olhando.
- O que foi? - eu o questionei - Sério que está com vergonha de ficar pelado na minha frente?
Era óbvio que sim, mas ele disse não e começou a se despir. Ficou só de cueca quando eu o avisei
- Quer uma dica? Vai sem. Mais chance de assar se for com uma cueca dessas.
- Ah... Ta bom...
E tirou.
Uma bundinha redondinha. Cheguei a salivar.
- Como o tempo está bom, podemos dar um mergulho no rio - sugeri
- Não seria melhor eu levar uma sunga então?
- Pra que? - e ri.
- Você vai nadar como?
- Ora. Peladão.
Ele estava falando o tempo todo de costas pra mim o que eu julguei como a tentativa de esconder uma ereção. Quando se voltou, mesmo passado o efeito, deu pra notar o volume inchado e balançando dentro do short preto.
- E ai, vamos? - parecia desesperado para sair dali.
- Claro - e sorri.
Oscar foi calado o caminho todo. Quando entramos, fui lhe dando orientações que só eram respondidas com monossílabos.
- Está tudo bem, cara? - questionei - Se quiser voltar, só falar.
- Não. Não. Eu só... Tô prestando atenção no caminho.
- Não precisa ter medo de se perder, que eu conheço isso aqui com a palma da minha mão. Confia em mim?
- Confio, claro - se apressou em dizer - mas o chão também é acidentado.
- Verdade - ponderei e ofereci a mão - vem cá. Eu te ajudo.
Ele, receoso, pegou minha mão. A dele estava suada e não parecia ser do esforço físico.
Fui guiando Oscar por um terreno mais acidentado do que precisaria. E me aproveitei para brincar com ele. Ora ou outra puxando para perto de mim, mandando ele segurar na minha cintura quando precisava das mãos para abrir caminho na mata. Num momento, ele ia caindo e eu o puxei. No embalo, colidiu comigo caindo por cima de mim.
- Desculpa. Desculpa - e se levantou logo.
- Relaxa - eu ri. Tirei logo a camisa que estava suja de terra. - Vamos continuar?
E ele seguiu. Oscar quase não falava agora. Parecia ter perdido a voz e eu tinha de admitir que tal condição alimentava ainda mais minha fome. Pois ali era meu hábitat. Ali eu me sentia eu mesmo, me sentia livre. Ali, minha presa estava totalmente a minha mercê.
Afinal, era eu quem conhecia àquela mata com a palma de minha mão, era eu quem cresci por aquelas trilhas, por aqueles rios. Acho que nunca na vida me senti tão conectado há algum lugar como era ali. Em minha vida adulta, minha profissão exigiu que eu viajasse bastante, levando uma vida quase nômade. E de todos os lugares em que morei e visitei, nenhum me fez esquecer a falta daquela vegetação.
Oscar me seguia fielmente, seja por confiança, ou porque já havia chegado a um ponto em que eu era sua única opção. Paramos na beira do rio, onde bebemos água. Aproveitei para molhar minha nuca, depois a cabeça.
- Nossa. Está mais quente do que previ. E você querendo vir com toda aquela roupa - comentei
Ele sorriu, acanhado .
- Afim de um banho? - sugeri.
Ele ficou tenso e recusou
Eu ri e tirei a roupa.
- Não sabe o que está perdendo - e entrei na água.
Nadei um pouco para me refrescar e fiquei atiçando ele a entrar. Mas o garoto era covarde mesmo. Travou ali de um jeito que não se mexia. Então, saí da água. O pau já dilatado do tesão, ainda não estava ereto, mas já proporcionava uma boa visão.
- Só me secar e vamos continuar. - prometi - Ou quer descansar mais?
- Não... To bem... Quando quiser.
Ele tentava olhar para qualquer lugar, menos pra mim. Tive vontade de rir, mas segurei.
- Posso fazer uma pergunta pessoal?
- Hã... Claro.
- Como você consegue?
- Consegue o que?
- Namorar sem transar - fui direto.
Se com Bianca eu fui muito mais cuidadoso. Com aquele garoto eu sabia que a estratégia teria de ser diferente. Ele era mais covarde e se esperasse por ele para tomar qualquer iniciativa, já estaria com sessenta anos quando algo saísse dali.
- Não é tão difícil - tentou ponderar.
- Ah, fala sério. Tu é homem. Bianca beleza, é mulher e as necessidades são diferentes. Mas você e eu... Você se masturba?
Oscar ficou rubro e eu estava me divertindo bastante.
- Qual é. Somos amigos. Assume. - insisti.
- E você?
- Eu? Lógico. Mesmo antes de me abster. Não dá pra ficar sem. Olha só. Só falar do assunto e vê como fico.
Indiquei meu pau que já estava ereto.
Oscar se assustou e abraçou as pernas. Um gesto que, julguei eu, foi para esconder o próprio volume.
- Já bati - foi tudo o que assumiu.
- E consegue aguentar de boa só com isso? - eu estava disposto a levar ele até o extremo com aquele meu interrogatório.
- Claro - sua confiança soou tão verdadeira quanto minha vontade de virar um bom moço.
- Saquei - e comecei a massagear meu pau, de forma distraída, como se ignorasse sua presença. - Mas me diz aí. Porque dessa importância toda de se casar virgem?
- Pra manter a pureza, oras.
- Só por questão de pecado?
- Sim.
Eu ergui as sobrancelhas.
- Mas punheta também não é pecado? Então que diferença faz?
- Não é só isso. É uma questão de me guardar pra Bianca. Assim como ela está se guardando pra mim
Pensei a respeito.
- Entendi. Seria ter a primeira experiência com ela... Logo masturbação, como é algo individual, não conta, já que ela não participaria mesmo.
Ele riu, sem graça. Estava acuado, tadinho. E eu adorando.
- Então, qualquer coisa que em tese ela não pudesse contribuir, está valendo?
- Hã?
- Só digo que...
- Você pode, por favor, vestir logo as roupas? - gritou, de repente, me interrompendo
Fiquei surpreso em saber que algum sangue ainda corria por aquelas veias. Mas ia atiçar mais
- Qual o seu problema?
- Nada, nada. Desculpe - pediu logo e eu sabia que aquela explosão tinha sido tão forte quanto uma bombinha.
Me aproximei dele, ainda pelado.
- Olha que, se eu me emputecer, te largo aqui Hein? - ameacei e então sorri. Estendo a mão - vem, vamos continuar.
Ele pegou, com cuidado para não tocar meu órgão e se levantou.
- Foi mal - falou, olhando pro chão.
Eu peguei seu queixo e fiz ele me encarar.
- Aprende a olhar nos olhos dos outros quando for falar.
- Foi mal.
- To achando você meio estressado - avaliei.- acontecendo alguma coisa?
Oscar riu, seco
- Não só... as provas, a banda e tal.
- Hum... Eh, você faz um monte de coisa. - e ri - olha, eu diria o que eu faço pra relaxar, mas você já ficou puto na última vez em que entrei nesse assunto.
Ele gargalhou e eu o acompanhei.
- Acho que tenho de me afastar de você - brincou - e suas ideias malucas.
- Até parece que ia conseguir - desafiei, altivo - Você por acaso sabe como sair daqui?
- Claro que sei. Memorizei o caminho - se impôs.
- Eh mesmo? - fingi admiração - vamos então fazer um acordo: Tu tenta fugir, se eu te pegar... Bem... Deixemos a meta em aberto. Mas se você conseguir escapar, eu juro, por todos os deuses, santos e apóstolos que quiser que vou controlar minha boca. Encare isso como se trabalho de catequismo.
Ele riu e só então viu que eu falava sério.
- Vai - desafiei - vou te dar 20 segundos de vantagem.
E comecei a contar. Oscar, parecendo se envolver na brincadeira, disparou e eu senti o sangue correr em minhas veias em uma velocidade alucinante. O acompanhei com o olhar e acertei que ele seguiria o caminho pelo qual viemos.
De fato, ele parecia ter decorado bem o trajeto. Mas aquele era meu Hábitat, e se ele conhecia um caminho, eu conhecia vários. A adrenalina da caça me atingiu de uma forma intensa e eu disparei em seu encalço assim que acabei de contar.
Não foi difícil encontrar, uma vez que ele seguia a trilha que fizemos. Rapidamente peguei um atalho e parei bem na sua frente, fazendo ele cair no chão quando freou de uma vez.
- Fácil demais - informei, cruzando os braços - vamos, de novo. Vai. Te dou outra chance.
E ele correu. Agora, com o único caminho que conhecia bloqueado, ele teve de se aventurar, o que invariavelmente o faria se perder. Então, fui andando atrás dele, seguindo seus rastros usando todas as artimanhas de um caçador. Não tinha pressa, não precisava ser mais rápido. Uma hora ele cansaria de andar e teria de parar. Isso daria tempo de ele estar nervoso e desesperado para quando eu chegasse
Caminhei com calma pela mata, seguindo seu rastro que era nítido, como um lobo farejando a presa.
O encontrei encostado em uma árvore, recuperando o fôlego. Ele sequer se assustou ao meu ver, tão aliviado que estava com minha presença.
- Graças a Deus. - soltou.
- Se perdeu, né, idiota? - brinquei e ele sorriu amarelo.
- Acho que sim.
- Aprendeu a lição, pelo menos?
Ele fez apenas um gesto afirmativo com a cabeça, sem conseguir falar de tão esbaforido.
- Recupera o fôlego - indiquei.
Então, me aproximei dele e apoiei o braço na árvore, ficando cara a cara
Oscar engoliu seco, e esperou.
- Então eu ganhei a aposta, certo?
- Parece - e riu, ainda nervoso.
- Vamos ver, o que eu vou mandar você fazer? - e fiquei pensando, aumentando o clima de tensão pra ele.
- Qual é cara. Pensei que estaria de brincadeira.
- E estamos brincando, oras - declarei - e como prova do seu bom espírito esportivo, você vai pagar a prenda que deve.
Ele riu, mas ainda estava ansioso.
- Maneira no que vai pedir.
- Oscar, se eu pedir qualquer coisa você vai fazer. Você não sabe voltar sozinho e onde estamos , ninguém vem.
Brinquei, mas a ameaça estava implícita. Me deliciei com seu medo.
Fiquei analisando mais um pouco, quando percebi o volume em seu short. Dei um tapa nele, para conferir se era aquilo mesmo
- Está ficando excitado? - e ri
Ele tampou, envergonhado
- Põe pra fora - mandei, achando graça.
- Não, cara. Para.
- Mandei botar pra fora - engrossei a voz um pouco. Ainda em tom de brincadeira, mas já começando a deixar claro quem mandava ali.
Ele arriou um pouco o short e o pau duro saltou pra fora.
- Diz aí? O que está de deixando excitado?
Ele parecia que ia explodir de tão vermelho.
Gaguejou, gaguejou, mas nenhuma palavra completa saiu dali.
- Foi me ver pelado no rio? - falei ao seu ouvido - Ou foi estar aqui agora, sem ter pra onde fugir - continuei, vendo o suor escorrer de seu rosto - sabia que se eu quisesse, te fodia aqui, né?
Oscar engoliu seco. Pau não baixou nem um segundo.
- Na seca que eu to ultimamente, até o seu cuzinho me parece tentador - e saboreei as palavras - diz aí, está afim de ajudar a me aliviar? Ou prefere descobrir se eu aguento me segurar sem arriar teu short e te foder aqui mesmo?
Nunca fui do tipo de forçar ninguém ao sexo e com certeza não teria feito metade do que estava fazendo com Oscar se não tivesse a certeza do quão enrustido ele era. De como queria aquilo, mas era completamente incapaz de admitir. Nesse ponto, ele conseguia ser mais covarde que Breno, que era mais novo e cresceu em um lar bastante opressor, nesse sentido. Breno, ao menos, admitia do que gostava para mim. Ele estava ali, doido pra dar, e nem assim conseguia dizer.
Nesse sentido, era ainda mais divertido brincar com seu medo. Levar ele até o limite. Ver se aquele lampejo que vi no rio voltaria. Se ele iria se impor. Embora começasse a acreditar que aquele tenha sido um evento raro como a passagem do Cometa Harley pela Terra.
Então, arriei um pouco meu short e pus pra fora, massageando de leve.
- Deixa eu ver o teu - mandei e ele hesitou, tampando o órgão duro.
Assim, peguei eu mesmo e o fiz ficar pra fora.
- Tá curtindo, né seu safado? - sorri - relaxa - e peguei pelo queixo novamente quando ele fez menção de desviar o olhar - aqui ninguém está vendo. Um coisa maravilhosa dessa mata é que ela sabe guardar segredo. Então... Que tal relaxarmos juntos.
E comecei a me masturbar, olhando fixamente pra ele. Oscar olhava a todo a hora de meus olhos ao meu pau, esse era o único desvio que eu permitia ele fazer. Com hesitação, pegou o próprio membro e começou. Ficamos ali juntos, gemendo baixinho. Num momento inusitado, ele alisou meu peito com a mão livre, mas tirou logo se arrependendo imediatamente.
Eu ri e peguei a sua mão e pus de volta
- Fica tranquilo. Pode alisar. Somos irmãos de congregação, certo? Se um não estiver aqui pelo outro, que sentido isso tudo faz?
O sorriso de Oscar estava mais confiante. Ele ainda olhava de vez em quando em volta, como se com medo de, de repente, alguém sair de trás de uma árvore. Quando enfim essa paranoia o abandonou, ele sorriu mais e apertou o bico do meu peito.
- Gostando de ver. - parabenizei e ele riu mais.
Então, pus a mão em sua bunda. Ele na hora gelou, mas pelo menos não me impediu. Apertei a nádega enquanto ele aguardava meu movimento. Com os dedos, forcei entrada entre elas, tocando o orifício.
Oscar saltou, segurou o gemido, mas se manteve firme.
- Abre as pernas - mandei e ele obedeceu.
Agora, a entrada era mais fácil e comecei a massagear de forma circular.
- Pode gemer - convidei.
Oscar alisava meu peito, lambendo toda hora os lábios, sua mente viajando enquanto seus olhos vagavam por todo meu corpo. Nem eu conseguia deduzir os inúmeros desejos que deviam estar pululando em sua cabeça.
Foi então que ele abriu a boca, pareceu falar algo, mas sua voz não encontrou a saída.
- O que?
- Me empresta seu short - repetiu, quase tão baixo como antes, mas pelo menos pude entender.
Terminei de tirar e o entreguei. Ele na hora levou ao rosto e começou a cheirar. Parecia um viciado, absorvendo aquele pedaço de pano com os olhos em êxtase.
Continuei brincando com seu cuzinho, me divertindo com seu estranho prazer.
- Posso... - e me olhou. Dessa vez não precisei ouvir para entender.
- A vontade.
Oscar caiu de joelho e enfiou a cara entre minhas pernas. Senti a passagem do ar quando ele fungou, com o nariz colado em minha virilha. Então fez o mesmo no saco, em toda a extensão do pau. Foi subindo, farejando meu corpo como um cão atrás de drogas.
Quando ficou cara a cara comigo, ele nem mais demonstrava receio ou vergonha, tão perdido em que estava.
- Gosta de cheiro de macho - sorri. Não era uma pergunta.
Lambi o rosto dele, saboreando o gosto daquela presa
- Dá pra mim - falei.
- O que?
- O cuzinho.
Oscar engoliu seco.
- Você está se guardando pro casamento, não é mesmo? Então. Sua futura esposa não vai usar essa parte sua, concorda? Então por que guardar. Da pra mim.
Mesmo sem resposta, foi se deixando docilmente ser virado e colocado com o peito apoiado na árvore.
Desci e lambi suas nádegas lisas. Dei uma leve mordiscada, inebriado pelo tesão. Então, enfim abri sua bunda e lambi o rego. Seu gemido soou tão alto que alguns pássaros levantaram voo em uma árvore próxima.
Lambi tudo, enfiado a língua e forçando entrada naquele cu nunca antes violado.
Quando levantei, despejei uma quantidade generosa de saliva e lubrifiquei todo meu pênis.
Encaixei e ele tremeu.
- Relaxa.
- To tentando - informou, se agarrando na árvore.
A cabeça entrou sem grandes dificuldades, mas o restante de toda envergadura foi um processo mais sofrido
- Ai. Isso não acaba, não? - queixou-se e eu achei graça.
- Desculpa. Sou bem dotado - e fui enfiando com calma
Quando enfim chegou até o talo, deixei ali parado, vendo o suor brotar de cada poro.
Oscar estava na ponta dos pés, tentando manter a bunda o mais empinada possível. Meu pau enterrado até o fundo.
- É muito grande - reclamou. Mas em nenhum momento pediu para eu tirar. Notei que sua ereção havia fraquejado.
- Respira fundo - orientei, ainda encravado. - Só vou mexer quando você estiver pronto.
Eu sentia meu pau pulsando ali dentro, doido de vontade de penetrar com força aquele buraco. As vezes eu tinha a real noção que meu órgão dotava de vontade própria e uma personalidade um tanto quanto indiferente ao sofrimento dos outros.
- Isso. Assim. Relaxado. Agora vou meter
- Fábio. Mas...
- Shiiii - sibilei em seu ouvido - toma - e lhe dei meu short, que ele voltou a enfiar na cara como um anestésico.
Então, comecei a meter. Oscar gemeu, chiou um pouquinho, mas aguentou firme. Até mesmo quando judiei, levado pela empolgação. Meu pau parecia ainda maior, em contraste com aquela bunda pequena e redonda, que balançava a cada colisão.
- Hey - o peguei pelos cabelos - pode gemer. Aqui ninguém vai ouvir
E continuei metendo, mas ele se segurava. Então, acredito que meu órgão tenha assumido o controle por uns instantes, onde eu peguei impulso e cravei com um golpe único e certeiro.
O grito ecoou. Eu esperei, parcialmente arrependido.
- Geme, porra - mandei, autoritário. Puxei pelos cabelos e fiz novamente. Mais um grito.
Sua mão, de forma dócil, alisou a lateral de meu corpo. Fiz uma leitura corporal rápida e percebi não haver sinais de qualquer tentativa de me expulsar. Mesmo sabendo que não poderia me vencer e que ele estava a minha mercê, seria esperável de uma presa a tentativa de lutar ou correr. Mas não. Nenhuma crítica foi mais ouvida, qualquer tentativa de me empurrar ou me expulsar de dentro dele.
Ele sofria, sim, mas estava dócil.
Foi então que notei que a ereção tinha voltado. O puxei novamente pelos cabelos e empalei. Ele ergueu o rosto, abriu a boca, um choro contido. Mas nada fez.
Quando ficou cara a cara comigo, ele nem mais demonstrava receio ou vergonha, tão perdido em que estava.
- Gosta de cheiro de macho - sorri. Não era uma pergunta.
Lambi o rosto dele, saboreando o gosto daquela presa
- Dá pra mim - falei.
- O que?
- O cuzinho.
Oscar engoliu seco.
- Você está se guardando pro casamento, não é mesmo? Então. Sua futura esposa não vai usar essa parte sua, concorda? Então por que guardar. Da pra mim.
Mesmo sem resposta, foi se deixando docilmente ser virado e colocado com o peito apoiado na árvore.
Desci e lambi suas nádegas lisas. Dei uma leve mordiscada, inebriado pelo tesão. Então, enfim abri sua bunda e lambi o rego. Seu gemido soou tão alto que alguns pássaros levantaram voo em uma árvore próxima.
Lambi tudo, enfiado a língua e forçando entrada naquele cu nunca antes violado.
Quando levantei, despejei uma quantidade generosa de saliva e lubrifiquei todo meu pênis.
Encaixei e ele tremeu.
- Relaxa.
- To tentando - informou, se agarrando na árvore.
A cabeça entrou sem grandes dificuldades, mas o restante de toda envergadura foi um processo mais sofrido
- Ai. Isso não acaba, não? - queixou-se e eu achei graça.
- Desculpa. Sou bem dotado - e fui enfiando com calma
Quando enfim chegou até o talo, deixei ali parado, vendo o suor brotar de cada poro.
Oscar estava na ponta dos pés, tentando manter a bunda o mais empinada possível. Meu pau enterrado até o fundo.
- É muito grande - reclamou. Mas em nenhum momento pediu para eu tirar. Notei que sua ereção havia fraquejado.
- Respira fundo - orientei, ainda encravado. - Só vou mexer quando você estiver pronto.
Eu sentia meu pau pulsando ali dentro, doido de vontade de penetrar com força aquele buraco. As vezes eu tinha a real noção que meu órgão dotava de vontade própria e uma personalidade um tanto quanto indiferente ao sofrimento dos outros.
- Isso. Assim. Relaxado. Agora vou meter
- Fábio. Mas...
- Shiiii - sibilei em seu ouvido - toma - e lhe dei meu short, que ele voltou a enfiar na cara como um anestésico.
Então, comecei a meter. Oscar gemeu, chiou um pouquinho, mas aguentou firme. Até mesmo quando judiei, levado pela empolgação. Meu pau parecia ainda maior, em contraste com aquela bunda pequena e redonda, que balançava a cada colisão.
- Hey - o peguei pelos cabelos - pode gemer. Aqui ninguém vai ouvir
E continuei metendo, mas ele se segurava. Então, acredito que meu órgão tenha assumido o controle por uns instantes, onde eu peguei impulso e cravei com um golpe único e certeiro.
O grito ecoou. Eu esperei, parcialmente arrependido.
- Geme, porra - mandei, autoritário. Puxei pelos cabelos e fiz novamente. Mais um grito.
Sua mão, de forma dócil, alisou a lateral de meu corpo. Fiz uma leitura corporal rápida e percebi não haver sinais de qualquer tentativa de me expulsar. Mesmo sabendo que não poderia me vencer e que ele estava a minha mercê, seria esperável de uma presa a tentativa de lutar ou correr. Mas não. Nenhuma crítica foi mais ouvida, qualquer tentativa de me empurrar ou me expulsar de dentro dele.
Ele sofria, sim, mas estava dócil.
Foi então que notei que a ereção tinha voltado. O puxei novamente pelos cabelos e empalei. Ele ergueu o rosto, abriu a boca, um choro contido. Mas nada fez.
- Ai... Ai... Ah! Ai... Doendo... Ah!
Então, possuído pela ocasião, meti de novo, de novo, e de novo. Sem dó, sem qualquer piedade.
Os estalos altos ecoavam pela mata, único som presente naquele momento. Os pés de Oscar hora ou outra perdiam o contato com o solo, ele lutava para se agarrar na árvore sem assim largar meu short, que levava ao rosto sempre que podia.
Agarrei bem sua cintura e fui com tudo. Com a força que aquela caça merecia, já não havia resistência, ou fricção. Estava literalmente arrombado pela minha investida.
Gemi muito, o acompanhando. Um dueto entre vítima e algoz. Notei quando as linhas brancas caiam de seu órgão, grossas, pesadas, como que expulsas do interior de seu corpo. Não tinham sequer pressão. Não era uma ejaculação e sim o sêmen escorria pra fora, quase solidificadas pelo tempo que permaneceram presas. Eu tinha de admitir, ele realmente devia se segurar muito para não se aliviar. Só um tempo de acúmulo poderia produzir um sêmen com aquele aspecto.
Quando gozei, o seguirei firme, deixando meu pau pulsar todo o líquido para seu interior.
Tirei com cuidado, deixando-o ali recuperando o fôlego. Um pouco de gozo escorria pela sua coxa. Dei um tapa em sua bunda.
- Obrigado - soltei o ar, ainda cansado - ajudou bastante.
- Acho que agora... É minha vez, né?
- O que você pensa que está sugerindo? - ergui uma sobrancelha.
Porém, bastou ele se virar e me olhar, para eu desfazer o mal entendido.
- Ah sim... - e me escorei com as costas num tronco - a vontade.
Foi a vez do meu cãozinho entrar em ação, cheirando cada parte, cada pele, cada pelo. Me deixei ali, a disposição, sentindo seu nariz e sua língua descobrirem meu cheiro e meu gosto. Oscar gozou uma segunda vez, enquanto se masturbava.
Eu, apenas recostei a cabeça e relaxei, curtindo, além das sensações que meu amigo me proporcionava, a calma e a energia daquela mata. Como numa meditação, me senti conectado como só aquele lugar, meu hábitat, me fazia sentir .
Então, possuído pela ocasião, meti de novo, de novo, e de novo. Sem dó, sem qualquer piedade.
Os estalos altos ecoavam pela mata, único som presente naquele momento. Os pés de Oscar hora ou outra perdiam o contato com o solo, ele lutava para se agarrar na árvore sem assim largar meu short, que levava ao rosto sempre que podia.
Agarrei bem sua cintura e fui com tudo. Com a força que aquela caça merecia, já não havia resistência, ou fricção. Estava literalmente arrombado pela minha investida.
Gemi muito, o acompanhando. Um dueto entre vítima e algoz. Notei quando as linhas brancas caiam de seu órgão, grossas, pesadas, como que expulsas do interior de seu corpo. Não tinham sequer pressão. Não era uma ejaculação e sim o sêmen escorria pra fora, quase solidificadas pelo tempo que permaneceram presas. Eu tinha de admitir, ele realmente devia se segurar muito para não se aliviar. Só um tempo de acúmulo poderia produzir um sêmen com aquele aspecto.
Quando gozei, o seguirei firme, deixando meu pau pulsar todo o líquido para seu interior.
Tirei com cuidado, deixando-o ali recuperando o fôlego. Um pouco de gozo escorria pela sua coxa. Dei um tapa em sua bunda.
- Obrigado - soltei o ar, ainda cansado - ajudou bastante.
- Acho que agora... É minha vez, né?
- O que você pensa que está sugerindo? - ergui uma sobrancelha.
Porém, bastou ele se virar e me olhar, para eu desfazer o mal entendido.
- Ah sim... - e me escorei com as costas num tronco - a vontade.
Foi a vez do meu cãozinho entrar em ação, cheirando cada parte, cada pele, cada pelo. Me deixei ali, a disposição, sentindo seu nariz e sua língua descobrirem meu cheiro e meu gosto. Oscar gozou uma segunda vez, enquanto se masturbava.
Eu, apenas recostei a cabeça e relaxei, curtindo, além das sensações que meu amigo me proporcionava, a calma e a energia daquela mata. Como numa meditação, me senti conectado como só aquele lugar, meu hábitat, me fazia sentir .
Atualizado em: Seg 7 Nov 2022