- Ficção
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Aconteceu, sim. Foi no carnaval
Estou vivendo um momento particular de blackout criativo. Sento-me diante do computador elegantemente, e começo a tamborilar o teclado. Conduzida por uma anomalia cerebral titubeante entre o real e o imaginário, vou carimbando a virtual folha em branco do monitor. Escrevo, apago. Escrevo, deleto. Escrevo, "discrevo".
Nesse exato momento estou eu aqui, monologando com meu amigo PC (Não. Não é Paulo César, é Personal Computer. Nossa que chique hem?) sobre minha precária imaginação.
Não é que, nesse lapso de tempo surgiu-me uma fabula?
Não vai rir, mas eu tenho confabulado com um coala fantasiado de zebra. Como aquele do filme: "Selvagens" que fica o tempo todo dizendo: "sou fofinho, sou todo seu..." Adoro o filme, adoro os coalas. é o meu eu - criança que vez ou outra traz-me alegria de viver.
Vou chamar o meu amiguinho coala de Paulo César (pelo visto a minha imaginação esta mesmo precária). O fato é que Paulo César veio me contar uma aventura emocionante. Ele foi convidado por seu amigo coelho a ir numa festa a fantasia (nesse momento entendi o motivo da enorme roupa de zebra). Já na festa PC (agora é Paulo César), animadíssimo, sentia-se imponente vestido de Zebra. Sentia-se acima de qualquer suspeita um gala da selva.
Lá pelas tantas da noite, embevecido de alegria (e outras cositas mas), começou a flertar com uma coala voluptuosa. Era mesmo a visão do paraíso. A fêmea estonteante dançava lentamente ao som funk, habilmente tocado pelo MC elefante fantasiado de pinguim. O amor estava no ar, os pares flutuando contagiados pela musica clássica, onde tua fluía harmoniosamente ( Xiii, viajei na maionese). Vou tentar de novo: A azaracão estava no lance, a galera agitava e pulavam juntos enlouquecidos pelo batidão...
Paulo César apaixonou-se a primeira vista e a recíproca era verdadeira. Os beijos aconteceram naturalmente. Tudo parecia perfeito e todos os astros pareciam favorecer aquele amor. Naquele instante de real prazer e felicidade Paulo César esqueceu-se de onde estava.
A festa acabou, (a luz não se apagou) pelo contrario, acendeu. PC num gesto involuntário deixou a cabeça de zebra cair, revelando assim a sua meiga face de coala. Então percebeu que sua amada estava apática e silente, olhando-o como se tivesse desopilado o fígado.
- O que houve querida?
- Pelo visto você perdeu a noção de onde esta, não é mesmo Paulo César?
PC então tornou-se lúcido e percebeu que a coala estava falando da fantasia de zebra. Se deu conta de que debaixo daqueles lindos e redondos olhos de sua amada. Havia uma outra fêmea, que com certeza não era de sua espécie.
Ele não disse coisa alguma. Pegou a cabeça de zebra e saiu porta afora arrastando-a como se estivesse acabado de acordar de um conto de fadas. A fêmea o seguiu ate o jardim. Consternada com a decepção do amado. Beijou-lhe as diminutas orelhas e sorriu. PC poderia se justificar, mas era inútil. Pedir desculpas, também seria em vão. Assim, correspondeu o beijo e disse-lhe adeus.
Quando Paulo César caminhava em direção a estrada a fêmea gritou que não estava usando fantasia. Então ele voltou correndo (em câmera lenta) e ela também corria ao encontro de seu grande amor para o tão esperado beijo que selaria aquele encontro definitivamente. E... foi cinematográfico, olhos nos olhos, mãos dadas, corações descompassados e o beijo... Ah! O beijo foi sem duvida a coisa mais gostosa que ambos experimentara ate aquele dia...
- Que historia linda PC, você deve ser o marsupial mais feliz de toda Austrália. Mas você não me parece feliz hoje, o que houve com sua linda fêmea?
- Realmente ela não estava usando uma fantasia. Era mesmo coala, mas se era fêmea ou não, só descobri na manha seguinte.
Nesse exato momento estou eu aqui, monologando com meu amigo PC (Não. Não é Paulo César, é Personal Computer. Nossa que chique hem?) sobre minha precária imaginação.
Não é que, nesse lapso de tempo surgiu-me uma fabula?
Não vai rir, mas eu tenho confabulado com um coala fantasiado de zebra. Como aquele do filme: "Selvagens" que fica o tempo todo dizendo: "sou fofinho, sou todo seu..." Adoro o filme, adoro os coalas. é o meu eu - criança que vez ou outra traz-me alegria de viver.
Vou chamar o meu amiguinho coala de Paulo César (pelo visto a minha imaginação esta mesmo precária). O fato é que Paulo César veio me contar uma aventura emocionante. Ele foi convidado por seu amigo coelho a ir numa festa a fantasia (nesse momento entendi o motivo da enorme roupa de zebra). Já na festa PC (agora é Paulo César), animadíssimo, sentia-se imponente vestido de Zebra. Sentia-se acima de qualquer suspeita um gala da selva.
Lá pelas tantas da noite, embevecido de alegria (e outras cositas mas), começou a flertar com uma coala voluptuosa. Era mesmo a visão do paraíso. A fêmea estonteante dançava lentamente ao som funk, habilmente tocado pelo MC elefante fantasiado de pinguim. O amor estava no ar, os pares flutuando contagiados pela musica clássica, onde tua fluía harmoniosamente ( Xiii, viajei na maionese). Vou tentar de novo: A azaracão estava no lance, a galera agitava e pulavam juntos enlouquecidos pelo batidão...
Paulo César apaixonou-se a primeira vista e a recíproca era verdadeira. Os beijos aconteceram naturalmente. Tudo parecia perfeito e todos os astros pareciam favorecer aquele amor. Naquele instante de real prazer e felicidade Paulo César esqueceu-se de onde estava.
A festa acabou, (a luz não se apagou) pelo contrario, acendeu. PC num gesto involuntário deixou a cabeça de zebra cair, revelando assim a sua meiga face de coala. Então percebeu que sua amada estava apática e silente, olhando-o como se tivesse desopilado o fígado.
- O que houve querida?
- Pelo visto você perdeu a noção de onde esta, não é mesmo Paulo César?
PC então tornou-se lúcido e percebeu que a coala estava falando da fantasia de zebra. Se deu conta de que debaixo daqueles lindos e redondos olhos de sua amada. Havia uma outra fêmea, que com certeza não era de sua espécie.
Ele não disse coisa alguma. Pegou a cabeça de zebra e saiu porta afora arrastando-a como se estivesse acabado de acordar de um conto de fadas. A fêmea o seguiu ate o jardim. Consternada com a decepção do amado. Beijou-lhe as diminutas orelhas e sorriu. PC poderia se justificar, mas era inútil. Pedir desculpas, também seria em vão. Assim, correspondeu o beijo e disse-lhe adeus.
Quando Paulo César caminhava em direção a estrada a fêmea gritou que não estava usando fantasia. Então ele voltou correndo (em câmera lenta) e ela também corria ao encontro de seu grande amor para o tão esperado beijo que selaria aquele encontro definitivamente. E... foi cinematográfico, olhos nos olhos, mãos dadas, corações descompassados e o beijo... Ah! O beijo foi sem duvida a coisa mais gostosa que ambos experimentara ate aquele dia...
- Que historia linda PC, você deve ser o marsupial mais feliz de toda Austrália. Mas você não me parece feliz hoje, o que houve com sua linda fêmea?
- Realmente ela não estava usando uma fantasia. Era mesmo coala, mas se era fêmea ou não, só descobri na manha seguinte.
Atualizado em: Qui 5 Mar 2009