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CALIDOSCÓPIO PRISMÁTICO

Quando o líquido cristalino

se faz recipiente, aprisco,

as imagens mostram o prisco,

o distinguir, o pristino.

 

E então, no cilíndrico objeto,

o refletir de cada aspecto,

de cada ponto do mundo,

lá no fundo, bem no fundo,

 

os móveis e vitrificados fragmentos

no jogo de espelhos longitudinais

vão moldando larguras e comprimentos,

alturas e áreas espaço-temporais;

 

produzem, e reproduzem,

e ampliam, e reduzem,

combinações de imagens,

combinações de miragens,

 

ao refletir cada ponto

e cada quadro presente,

cada ícone, cada encontro

e cada espaço ausente.

 

Assim, no poliedro,

com faces paralelas e congruentes,

a pretensão e o assédio

com as faces paralelogramas,

 

e, na substância transparente

o acender das chamas,

 

o dispersar, ou o refratar,

ou o refletir da luz,

para que sua intensidade sem par

não afete quem a conduz.

 

No prismático calidoscópio,

no jogo entre gasosos,

entre líquidos e sólidos,

entre espelhos e miragens.

 

Do labirinto de imagens:

mensagens e caricaturas,

ilustrações e figuras

de páginas que coincidem ou não,

quando superpostas;

 

de páginas que harmonizam ou não,

perguntas e respostas.

 

Mas com o fim a que se destina,

ou seja, em tudo mostrar a sina;

da noite, a escuridão,

a coerência e a harmonia

com a plenitude da luz do dia.

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Atualizado em: Seg 5 Out 2009

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