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Max: meu patrão

Sexta-feira é o Dia do Bom Martírio. Uma rotina imutável. Abandonamos nossas atividades profissionais por volta das quatro da tarde. Gastamos as duas horas seguintes num descontraído bate-papo, onde destilamos fofocas e sarcasmo ao som de boas cervejas escuras e triviais quitutes bronzeados em gordura sexagenária.
O meu problema nem reside na deliciosa baderna bem organizada. O que me faz sofrer a roldão é o “traje informal” que nós usamos no último dia de labutas.
Enquanto Rafael e Lúcio babam por causa das coxas amanteigadas das meninas da Contabilidade, eu me afundo em desesperos ao ter que encarar o jeans justo de Max, nosso Todo-Poderoso!
A minha única lasca de sorte é que sou um búfalo perante bebidas não destiladas. Posso engolir um engradado de cerveja num tempo mínimo e nada deselegante me acontece. É a minha fuga. É o que me faz aguentar as implosões de um desejo impraticável.
Além de suportar a visão infernal do Paraíso, sou obrigado a aceitar que Max adora me torturar, onde suas piadas – realmente inteligentes e engraçadas – despertam seu delicioso furor ao me cutucar, ralhar meus penteados ou provocar leves empurrões na minha compacta massa (nessas horas) gelatinosa.
Até hoje não encontro uma explicação sensata para nossas posições físicas no amplo aposento de escape. Procuro sempre me aprumar num canto discreto, longe da luz das estrelas coleguitas de trampo. Mas quando o chefe realiza sua entrada triunfal, por magnetismo ele acaba aprumando sua germânica escultura romana a centímetros da minha insignificância.
Eu não consigo entender o que eu não quero entender.
 
Hoje, em particular, fui o escolhido a bailar no centro de todas as atenções.
Caçula do grupo, eu completava um ano no escritório. Sendo assim, a Janete e a Vânia tramaram contra minha natural timidez, entoando marchinhas de incentivo, rodopiando meu corpo entre danças sensuais, mambembes, ridículas, para alegria e inveja dos machos a contemplar euzinho no meio da dupla pitonisa.
Em silêncio, porém extasiado, Max se esbaldava com o espetáculo.
Graças a Baco que o carinho entre toda equipe era sincero. Uma diversão alegre e sadia. Sendo assim, resolvi me soltar de vez e brindar todos os presentes com meu gingado mais belo, numa sexta que deixou de ser fria e cinzenta.
* * *
Fim de farras. Hora de chamar os táxis.
Nas sextas, ninguém pega carro ou moto.
Tchau Pessoas Chapadas!
Como de costume, eu sempre era o último a sair. Já que não suporto bagunças, cabia ao meu fofo lado Amélia deixar todo o ambiente um brinco de pérolas negras.
Quase no final da minha labuta, eu cantarolava um refrão do Oasis num inglês paupérrimo, quando a porta principal, arregaçada nas minhas costas, cuspiu os restos de um vulto volumoso a trançar pernas e poemas tristes, recurvado num lamento sem fim aos pés do nada discreto Galaxy Premium!
Cego e tonteado, Max tomou o rumo da sua sala, batendo portas, empurrando cadeiras (ou mesas?), gritando impropérios sem um pingo de nexo.
Larguei o Perflex e o Veja num canto da mesa de centro. Corri feito uma “hipopótama” com hemorroida pelo vasto corredor, esbarrando meu nervosismo nas paredes recém-pintadas de Suvinil creme-amendoado, coleção outono-inverno 2016.
A cena: Um Choque!
Indefeso, encarei meu Max acocorado no sofá dois lugares, o dourado smartphonão grudado no peito, lágrimas e urros isentos de sincronia, lamentos doloridos como gasta trilha sonora.
Eu não conseguia esboçar nenhuma reação. Ver o patrão tão fragilizado era algo inconcebível para mim-eu-mesmo. Até aquele momento, ele era inatingível, inabalável, indestrutível. Eu esquecia com frequência que aquela divindade até podia ser… humano.
Pé ante pé, fiz notar minha presença. Max Derrotado, sem me encarar, apenas apontou a amolédi na minha direção. Seu dedão impedia que meu cérebro decifrasse os pelos e cores que gritavam na tela de oitocentas polegadas.
“Eu não consegui ligar meu carro. Oh, céus. É o Théo! Acabaram com meu… meninão. Ele se foi!”
Atontalhado, eu nada compreendia. Com um carinho de mãe, aceitei o aparelho numa submissão absoluta. Na tela, a imagem distorcida de uma massa pitanga queimava o que havia de mais sensível na minha alma.
Mesmo tentando ser forte o bastante, confirmar o rosto do Théo todo desfigurado por um tiro horrendo embrulhou estômagos e alimentou revoltas. Depositei o aparelho sobre a mesa de granito.
“Quem, meu deus. Quem teria coragem de fazer isso?”, pronunciamos em sincronia macabra.
De tão abalado, Max suava feito um chafariz a golfar melancolias num verão tardio.
Théo era o cruzamento de um Rottweiler com o Kung Fu Panda. Impossível não ficar apaixonado pelo “meninão”. Apesar de imenso, era o Carinho Puro encarnado na Terra. Um moleque molengão, babão, proprietário de um olhar tipo “por favor, me abrace bem apertado” pra lá de cativante. Aquele cão podia ser considerado filho legítimo do casal Gotz.
* * *
Lembro-me daquela quarta-feira em que fui chamado para a entrevista de emprego.
Max havia machucado o pé esquerdo e estava em repouso há alguns dias. Elisa havia me ligado, pedindo gentilmente para que eu fosse até sua casa, já que o marido não tinha condições de ir até o escritório cumprir aquele compromisso.
Quando toquei a campainha, me identificando todo tímido e o portão elétrico foi aberto, um monstro desengonçado alçou voo na minha direção. Fundi meus pés no piso vítreo e quase – literalmente! – caguei na calça social emprestada do meu irmão.
Aquela montanha negra atarracou suas patarronas caramelo no meu peito, onde a pasta com currículo e documentos e iPod e duas notas de dez voou quilômetros de distância.
Ao fundo, eu ouvia alguém quase desmaiar de tanto rir, onde uma mulata linda, enquadrada num vestido esvoaçante de tecido artesanal, veio ao meu socorro, chamando a atenção daquele Yeti Tropical, que de imediato obedeceu as ordens de “fique quieto”, enquanto eu tentava reaplicar minha decência.
Elisa fez as honras da casa, acompanhando minha abalada pessoa até o encontro com seu marido fanfarrão.
Entrevista feita. Contratação aprovada.
Durante toda conversa, o Pandão ficou estrebuchado aquecendo meus pés, onde ganhei confiança suficiente para acarinhá-lo e aprender a amá-lo em definitivo.
* * *
“Não tenho condições de encarar a realidade”, urrou Max, entre soluços cortantes.
“Pedi pra Elisa fazer o Boletim de Ocorrência e pro Celso enterrar meu filho”, ele concluiu, quase exaurido.
Mesmo com o frio riscando as janelas do escritório, um Max Zumbi, empapado em suor etílico, tamborilava um chorinho no tampo de granito. Alucinado, seus dedos avermelhados sambavam no regelado cinza e branco.
Eu, ainda tomado pelo horror, tentava realinhar os pensamentos, iniciar uma atitude produtiva, retomar as rédeas da situação.
Trêpado por causa da comoção, retornei até a outrora alegre área de escapes. No automático, sem raciocinar, peguei o pano azul e branco fedendo a Multiuso, voltei para a sala do patrão, abri uma das portas do dispendioso armário marfim, apanhei uma camiseta promocional e sugeri, com um olhar cândido, que o derrotado homenzarrão trocasse de vestes superiores.
Foi nesse instante que um novo drama se descortinou na minha frente.
Hora do confessionário: Sim, eu era insanamente apaixonado pelo homem que pagava minhas contas!
Desde o primeiro minuto do segundo dia de trabalho – nunca vou me esquecer! –, eu alimentava uma obsessão platônica sobre aquele semideus.
Eu adorava tudo em Max: sua personalidade, sua ambição, seu incrível bom humor e, obviamente, suas coxas e bolas e mastro e contornos lapidados através de um raro laser vulcânico.
Nossas afinidades (infelizmente só) profissionais bateram de imediato. A confiança que ele depositava em mim era tremenda.
Nunca fui bajulador de qualquer ser vivente, mas era inegável que eu me derretia cada vez que Max passava além de vinte segundos ao meu lado, tagarelando sobre metas a serem alcançadas, clientes a conquistar, custos a rebaixar.
Por causa da nossa sintonia, o trabalho fluía numa serenidade maravilhosa, não só entre nós dois, mas em toda enxuta equipe.
Era gostoso ser caçula daquela família!
* * *
Uma coisa que aprendi com minha finada mãezinha: oferecer respeito para ganhar Respeito. Eu tinha dezesseis quando me assumi homossexual perante minha mãe.
Imaginando que ela fosse encenar a típica reação negativa e degradante, fui surpreendido com seu carinho caipira e uma compreensão bem acima do meu limite.
Ela disse com todas as letras que não compreendia como “funcionava” uma relação entre dois pintos (palavras dela!).
Dona Aurélia apenas exigia o seguinte: que quando eu conhecesse alguém, que eu o respeitasse e “namorasse” com seriedade, sem me entregar a aventuras desnecessárias. E que dialogasse muito com meu companheiro, mostrando a ele que eu também queria ser respeitado, em todos os sentidos.
Sendo assim, carrego e sigo o bom ensinamento até hoje.
Jamais “dei” em cima de um homem que não fosse do “babado”. Aliás, tenho pavor desses gays que atiram para todos os lados, achando que qualquer cacete alheio tem obrigação de satisfazer nossas taras, baseando a relação – mesmo que momentânea – em um ato egoísta isento de afinidades devidamente compartilhadas.
No meu trabalho, todos sabem que eu sou Bambee. Jamais sofri qualquer tipo de preconceito em nenhuma instância, justamente por eu me respeitar no primeiro ato e assim respeitar o espaço e o limite do outro, seja onde e como for.
Percebo, por exemplo, que rapazes como o Lúcio apenas me toleram, talvez por não (querer) compreender minha natureza por causa da imposição religiosa que o “educou” a vida inteira.
Porém, aos poucos, ele nota que eu sou tão normal como ele, tão competente como ele, tão ser humano como ele e assim, gota a gota, a gente aprende a, no mínimo, caminhar com equilíbrio sobre a mesma trilha imposta pelo Destino.
* * *
Está certo.
Estou aqui enrolando para ganhar tempo a fim de recuperar minhas forças.
Eu continuava tonteado, bem ali, diante daquele monumento parcialmente destruído. De um jeito patético, com o Perflex na mão, tratei de enxugar o elixir sagrado que evaporava daqueles músculos granitos e têmporas largas. Tatear parte das costas, ombros e nuca do meu objeto de todos os desejos liquefez todo o alicerce que sustentava o blábláblá respeitoral que eu tracei nas linhas anteriores.
Egoísta, de olhos bem fechados, eu tremia, quase gozava. Queria rir além do choro. Queria pular naquele colo rochoso. Queria besuntar de glórias os lábios maxianos com minha língua insegura.
Ai, meus sais… o famoso jeans apertado, recheado, misterioso!
Mas (e sempre tem um “mas”) consegui me conter, manter o foco, procurando somente aplacar a dor e eliminar o desconforto do meu patrão grande amigo.
Quase em transe forçado de modo a espantar o sofrimento, do seu jeito bufão, Max estampou um meio sorriso, “reclamando” do pano fedorento que eu havia secado suas linhas perfeitas, antes de premiá-lo com a camiseta limpa.
Exaustos, entre lágrimas, rimos da minha atitude bobiça, aliviando um tantico o sofrimento que consumia nossos espíritos alquebrados.
Inconsciente, foi minha a vez de atrever mais um bocado.
Após apanhar a camisa empapada que repousava sobre a mesa, avancei – não sei como! – um acuado indicador sobre o penteado todo certinho do meu patrão, criando ondas craqueladas sobre o gel vencido. De fuça fumegante sobre o tampo frio, Max interrompeu minha mão entorpecida, agradecendo meu carinho, enquanto beijava, a seco, a minha palma inquieta.
Fiquei tão chocado com aquela manifestação fraternal, que rapidamente decidi que era hora de fazer um forte café para nós dois.
“Relaxe um pouco”, eu murmurei, fora de órbitas, assim que ele alisou o peitoral magnífico com o novo tecido sintético.
“Vou fazer um café”, completei, estampando um sorriso boboca, sem conseguir retirar meu olhar do ritual de arrumação daquela justa camiseta em caimento perfeito sobre o brim tentador.
Eu precisava sair daquela sala, antes de cometer um chefecídio sexual!
* * *
Sabe aquela história do Anjinho e do Capeta a repousar sobre nossos ombros, xavecando em nossos ouvidos qual a melhor atitude a tomar diante do impossível?
Sim, ela é real!
Na improvisada cozinha, eu aquecia águas e desculpas, tentando recuperar minha sanidade enquanto preparava pó, filtro, canecas e adoçante.
O anjo insistia para que eu mantivesse meu lado solidário, ficando ao lado do patrão combalido. Já o capetinha, é claro, cutucava meu cu com seu tridente-vibrador, fazendo o desgraçado piscar num frenesi só, exigindo que eu entrasse naquela sala nu sem pelos, canecas fumegantes nas mãos, e bocas e buracos arreganhados, prontos para abrigar línguas e varas galvanizadas e tudo mais que fosse capaz de entupir meus baixos sentidos de altos prazeres.
A água-labareda escorria sem pressa, transformando o pó mineiro em salvador afogueado. Eu, em estado de desgraça, acariciava e cheirava e beijava o informal uniforme sagrado.
Trussardi Uomo mesclado com aquele suor viril… gsuis-me-ascende!
Não deu pra segurar.
Ali mesmo, diante da bandeja de plástico toda montada no luxo (a bandeja, não eu!), tirei o pau pra fora e bati a melhor punheta do século!
Mesmo me sentindo o pior dos pecadores, entre fungadas na venusiana camisa de forças, enfiadas dos meus dedos nos arredores do meu rabo ardente e socadas violentas na minha haste de bom calibre, confesso que foram cento e vinte segundos de pura viagem nirvânica.
Sei que fui egoísta, mas já que eu jamais teria Max como meu machossexo, ao menos pude me satisfazer com o óleo abençoado com seu cheiro e textura e química e magia a ludibriar meus instintos.
Recomposto e remontado, canecas de porcelana nas mãos, retornei ao aposento real. Compartilhamos a nossa bebida reconfortante em incômodo silêncio.
Entre soluços dissonantes, Max sorvia o café robusto devidamente adoçado com suas lágrimas empenadas. Com o dedo indicador, navegava na tela do Samsung, recordando passagens lindas ao lado do Théo.
“Acho que o frio está aumentando e você não tem condições de dirigir. Quer que eu chame um táxi?”, eu sugeri, quase a sussurrar.
Eu não me atrevia a quebrar o saudosismo do meu chefe.
“Me faz um favor?”, sussurrou Max, invocando meu eu para mais perto de si.
“Leve o celular contigo e apague todo o conteúdo. Você é bom nessas coisas. Deixe apenas meus documentos e anotações. Não quero imagens e vídeos. Vou guardar o Théo no coração. Segunda-feira, você me entrega o aparelho”, ordenou meu bof… ops, Boss!
“É um procedimento relativamente rápido. Posso fazer aqui mesmo. Mas, olha, você tem certeza disso? Não quer que antes eu passe tudo pro computador ou grave um DVD com…”
“Não. Não quero. Por favor, faça exatamente o que eu te peço”, confirmou Max, tentando controlar nova avalanche de pérolas lascadas.
Por um milagre, consegui afastar todo e qualquer sentimento “lado físico” referente ao meu patrão.
 
Após solicitar nosso transporte, enfiei seu smartphone no bolso lateral do meu casaco. A Intuição guiou meus braços, onde enlacei Max com um carinho repleto de honesto amor e ferrenha fidelidade.
Atrevido, mas sem sequer idealizar algo de cunho erótico, eu arrastava meus dedos sobre seu peito inox, aprumando sua jaqueta. Max apertava meu abraço caipira para mais próximo do seu coração diamantado.
“Eu gosto muito de você, meu caçulinha. Te respeito pra caralho! Parabéns pelo seu primeiro ano. Espero que você fique com a gente por muito, muito tempo!”, sibilou meu patrão, reconfortado com minhas carícias.
De repente, não deu mais pra segurar. Comecei a rir e não havia nada capaz de controlar meu destempero.
“O que foi?”
“Você depila os mamilos!”, eu pensei uma coisa e disse outra.
“Oi?!”
“Tô aqui investigando novamente seu peitoral e sinto pontinhos alourados alfinetando meus dedos!”, completei, sem qualquer coerência, formalidade, discrição.
Max, perplexo com minha observação fora de ordem, hora, contexto, despachou sua gargalhada mais autêntica, fazendo tremer nossos arredores.
Que bênção recuperar seu estado incrível de ser!
“Oh, Gomes, seu filho-da-boa-mãe. Acabo de perder meu meninão…”, ele esbravejou, entre risos e soluços e saudades.
“Só um bambee mesmo para me fazer rir nessa hora. Você pode não acreditar, mas eu te amo demais, seu porra!”, todo retorcido, acabei ganhando dois gloriosos beijos: um no alto dos meus castanhos cachos lobotomizados e o outro, microssegundos mais demorado, na minha assustada bochecha direita.
Meu riso brincalhão deu lugar a uma máscara decorada de inexplicável emoção. Inspirando com pesar, Max se aprumou com dificuldade, apanhando chaves e carteira.
Acredito que durante uns três minutos, eu recebi minha tão sonhada recompensa na forma de um abraço cintado e mil afagos sensíveis que nunca, nunca, nunca mais serão esquecidos.
* * *
Assim que o carro branco deixou Max Vermelho em casa, pedi ao motorista que modificasse o itinerário. Eu não queria ir para o meu apertamento. Eu precisava de verdes opacos e águas – nos meus sonhos – cristalinas.
No Grande Parque, entre pedalinhos sonolentos de um lado, gangorras e balanças sacudidas pelo vento do outro, escolhi um canto discreto, longe de pais e filhos destemidos. Protegido debaixo de um poste que já cuspia sua luz âmbar, meu indicador bailava na desproporcional tela cintilante. Senha digitada, entre suspiros de triunfo, eu invadia a privacidade do meu patrão, extasiado diante das suas imagens a retratar o grande amor por sua Elisa, seu Théo e sua empresa.
Eu ia cumprir o prometido: apagar todo o conteúdo do aparelho.
Mas faria isso só no final do domingo vindouro.
Até lá, meu fim de semana seria recheado de solidão em ótima companhia. Max e Théo na tela de última geração. Eu e Gomes Júnior engalfinhados em múltiplos toques egoístas.
Jamais perderei o respeito pelo meu patrão.
Porém, vou amar Max Gotz o resto dos meus dias.
Do meu jeito, à minha maneira.
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Atualizado em: Qua 12 Abr 2023

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