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Deus e a minha oração

“Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem.” Mateus 6.8
As Escrituras nos orientam sobre a oração, pois nossa intimidade com Deus é fortalecida por ela. Estamos nos comunicando com nosso Pai e entramos em Sua presença com essa confiança: somos amados (João 14.21). São desnecessárias quaisquer provas de amor da parte Dele em relação aos Seus filhos. Ele nos provou Seu amor inúmeras vezes e, mais extravagantemente, enviando à Terra Seu Filho, nosso Salvador (João 3.16). Sabemos que, por esse amor, Deus sempre faz tudo para nosso bem (Romanos 8.28).
Após orarmos queremos, muitas vezes, imediatamente a resposta de Deus sobre nossas petições. O foco da oração não é Deus, mas as petições: anseios, projetos, problemas (Filipenses 4.6). As distrações terrenas nos fazem errar em oração, pois as petições transformam-se em ídolos no coração. Porém, enquanto oramos somos transformados. Não se trata apenas de nossa ação de orar. O Espírito Santo, que intercede por nós (Romanos 8.26), molda nosso coração, revela o que está nele escondido e nos ajusta e alinha à vontade do Pai. Em vez de ansiarmos ansiosamente a resposta da oração devemos compreender que nossa oração é usada por Deus para nos transformar. Assim sendo, o tempo de espera pela resposta divina não deve ser tempo para preocupação e impaciência. Ao contrário, devemos nos colocar diante de Deus com coração ensinável, em humildade e mansidão.
O tempo em que aguardamos a resposta de nossas orações não pode ser desperdiçado. Deve ser tempo de aprendizado espiritual, fortalecimento da comunhão com Deus, crescimento da fé. Na espera nós nos conhecemos, pois nos é revelado quem somos através daquilo que pedimos. Será que realmente o que pedimos robustecerá nossa vida espiritual e nos fará mais felizes? Será apenas uma distração a nos distanciar da vontade divina que é sempre boa, perfeita e agradável? Meu coração está tomado pelo que desejo ou meu coração pertence somente e totalmente a Deus (Mateus 6.24)? Tudo aquilo que pedimos deve passar pelo crivo do primeiro mandamento (Mateus 22.37): amamos mais a Deus ou o que pedimos fervorosamente?
O ensinamento de nosso Senhor Jesus Cristo em Mateus 6.8 nos deve trazer paz verdadeira ao coração: Deus sabe do que precisamos. Se Deus sabe, Ele suprirá as necessidades de uma maneira ou de outra. Por que? Porque Ele é bom (Mateus 7.11)!Vivendo essa Palavra, Jesus nos mostrou o foco correto da oração: o próprio Pai, não as necessidades. Ele nos dá paz verdadeira. “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” João 14.27
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Atualizado em: Seg 21 Maio 2018

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