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A fé. A triste história de um vampiro Cap. 2 de 14
Capitulo dois-Nós estamos investigando o padre que acreditávamos que era um lobisomem.
-Sim, lembro. Ela hesitou, mas continuou:
-Fomos à igreja em noite de lua cheia, pessoas corriam do lugar.
-A igreja do centro? Católica?
-Você não lembra? Ele disse que não, isto significava que ela poderia mentir. As duas trocaram olhares. Carlais é o nome da namorada dele, ela dizia com os olhos:
-Minta. E a mãe dele entendia.
-Chegamos à igreja e o padre não estava lá, tinha saído quebrando uma das janelas. Parou e continuou: - Encontramos você morto lá. E pensou: - Não posso continuar. Ele notou nisso um ar de mentira:
-Como assim, caçamos lobisomens e eu me tornei um vampiro? Tem algo errado, fale a verdade!
Ela se levantou e quando ia contar a verdade Carlais se levantou e disse:
-Você não pode contar a verdade a ele! A mãe dele questionou com um “mas” e ele se irritou:
-Porque não?
Ela se levantou e o abraçou, beijando-o no rosto, ele a puxou quando ela chegou em sua boca:
-Eu te amo! Ela disse e ele perguntou:
-Porque esta demonstração de afeto?
A mãe dele disse com objetivo de contar a verdade:
-Na igreja fomos atacados por um vampiro! Carlais tomou a frente do assunto:
-Pare!
-Não podemos esconder a verdade.
-Um vampiro!? Cachie disse para elas e para si e Carlais concluiu:
-Se vamos contar a verdade então Carlos deve estar presente, pois só ele pode nos explicar esta situação.
-Mas porque ele? Então ela disse sem pestanejar:
-Foi ele quem te matou! Ele ficou surpreso, pois os dois eram grandes amigos, a amizade deles estava acima de tudo e a mãe dele o defendeu:
-Não, mas você está certa, só ele poderá te dizer a verdade. Ela o olhou pela primeira vez como ele é agora, como um vampiro e ele notou nos olhos dela uma pitada de ódio, a família odiava vampiros e outros monstros, só não as fadas, mas até as bruxas sim. E não eram só eles, a cidade é um lugar onde não aceitam monstros. Então ele percebeu que está em perigo de vida, morto, mas com perigo de morte.
-Vou ligar para ele! Carlais disse, mas ele quis decidir dizendo, sobrepondo as palavras dela:
-Não, vamos nos encontrar daqui a duas horas, nós três na casa de Carlos.
-Por quê? Lá pode ter magias protegendo a casa. Carlais disse e ele explicou-se:
-Não tem, vampiros não são alvo de bloqueios mágicos e eu conheço Carlos muito bem! A mãe dele questionou:
-São 10 minutos até a casa dele, porque você quer 2 horas? E ele disse antes de se levantar e sair:
-Tenho que me alimentar para não machucá-los. As duas sentiram um alivio no peito, sentiram que ele ainda se preocupava com elas, ele parecia o mesmo, e Cachie ouviu antes de sair pela janela:
- Porque decidimos o que decidimos, foi errado! E porque deu errado? Era Carlais se lamentando de algo que ele não entendeu.
O pensamento delas estava se alterando, estaria elas pensando errado sobre vampiros? Os monstros também amavam? Elas estavam em debate com a maneira que viviam, a caçar monstros. Toda a cidade estaria errada? E a mãe dele que se chama Candelária se perguntou:
-O que será de meu filho agora? Significando que ela o adorava como ele a adorava, ainda adora as duas, foi o que pareceu.
Ele ficou a pensar em cima de uma casa, ao lado de uma antena:
-A quem eu vou matar? Alimentar-me-ei de que vida? Isso era novo para ele, e ele não queria matar humanos, a quem acreditava ser a raça perfeita.
Caminhou e saltou por sobre as casas sem ser notado e viu o hospital e disse para si mesmo:
-Sangue! Entrou para roubar bolsas de sangue e conseguiu, derrubou portas e disfarçado de medico andou por entre humanos e quebrou cadeados para pegar bolsas de sangue nos armários. Ninguém o notou e ao sair e beber do sangue em uma das praças da cidade ele pensou:
-Já matei um homem, agora roubei sangue, mas até quando vou consegui ficar sem matar? O sangue que roubou logo foi bebido e ele definiu:
-Logo terei que matar novamente para sobreviver!
Veja em seguida o capitulo três.
Atualizado em: Qui 11 Maio 2017