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O que realmente importa
A despeito de todo estímulo e turbilhões de informações, ideias e opiniões despejadas a todo instante sobre cada um de nós pelas mais variadas formas de comunicação, as pessoas em geral chegam a duas conclusões, que soam como verdadeiros clichês:
1 - Nunca antes isso (o assunto que se está tratando) havia ocorrido; ou
2 - Na minha época, as coisas eram diferentes, isso (o tema que se está tratando) acontecia de outra maneira (em geral, de forma mais evoluída, simples ou fácil)!
A bem da verdade, tais interpretações, na maioria das vezes, não passam de uma ilusão coletiva, que passado as mais diversas gerações da história da civilização, se repetem, portanto, como sentimentos inerentes à condição humana.
A primeira afirmação diz respeito ao sentimento de intensidade e imediatismo com o tempo presente, que por óbvio e sua natureza, é mais palpável e sentido à flor da pele pelas pessoas pelo calor das emoções dos acontecimentos atuais.
Assim é, por exemplo, nos temas do cotidiano, quando não exitamos em expressar sentimentos como:
"Que calor que está fazendo hoje, é o dia mais quente dos últimos anos, não me lembro de um verão tão quente!"; ou, "Nunca choveu tanto"; ou "Nunca fez tanto frio"!
A segunda afirmação retrata o sentimento humano que atribuímos com o significado de nostalgia: Um sentimento prazeroso misturado com um pouco de tristeza quando lembramos sobre algo que aconteceu no passado.
É uma falsa sensação que nossas experiências do passado, em geral, tenham sido melhores que as agruras do presente, sendo que estas últimas, já no futuro, quando se tornam, portanto, passado, também passam muitas vezes a gozar do mesmo estado nostálgico.
Nesse sentido, não por a caso, o Livro Sagrado trouxe em Eclesiastes 1, a verdade que retrata que tudo é ilusão, se repete geração após geração, como meros sentimentos humanos que compartilhamos com nossos antepassados, dada à mesma natureza.
No fim das contas, o que realmente importa é o que fazemos de fato no tempo presente e, por conseguinte, transformamos em sentimentos de prazer e recompensa física para o corpo e psicológica para o nosso estado emocional.
Muito embora tenhamos a tendência a pensar que somos mais evoluídos intelectualmente que nossos antepassados (em alguns aspectos, sim), ainda temos as mesmas necessidades físicas e emocionais, tendo a história mostrado que as grandes mudanças sociais e comportamentais se deram, sobretudo, na organização do trabalho e cooperação entre as comunidades, exponenciada mais recentemente pelo fenômeno da globalização.
1 - Nunca antes isso (o assunto que se está tratando) havia ocorrido; ou
2 - Na minha época, as coisas eram diferentes, isso (o tema que se está tratando) acontecia de outra maneira (em geral, de forma mais evoluída, simples ou fácil)!
A bem da verdade, tais interpretações, na maioria das vezes, não passam de uma ilusão coletiva, que passado as mais diversas gerações da história da civilização, se repetem, portanto, como sentimentos inerentes à condição humana.
A primeira afirmação diz respeito ao sentimento de intensidade e imediatismo com o tempo presente, que por óbvio e sua natureza, é mais palpável e sentido à flor da pele pelas pessoas pelo calor das emoções dos acontecimentos atuais.
Assim é, por exemplo, nos temas do cotidiano, quando não exitamos em expressar sentimentos como:
"Que calor que está fazendo hoje, é o dia mais quente dos últimos anos, não me lembro de um verão tão quente!"; ou, "Nunca choveu tanto"; ou "Nunca fez tanto frio"!
A segunda afirmação retrata o sentimento humano que atribuímos com o significado de nostalgia: Um sentimento prazeroso misturado com um pouco de tristeza quando lembramos sobre algo que aconteceu no passado.
É uma falsa sensação que nossas experiências do passado, em geral, tenham sido melhores que as agruras do presente, sendo que estas últimas, já no futuro, quando se tornam, portanto, passado, também passam muitas vezes a gozar do mesmo estado nostálgico.
Nesse sentido, não por a caso, o Livro Sagrado trouxe em Eclesiastes 1, a verdade que retrata que tudo é ilusão, se repete geração após geração, como meros sentimentos humanos que compartilhamos com nossos antepassados, dada à mesma natureza.
No fim das contas, o que realmente importa é o que fazemos de fato no tempo presente e, por conseguinte, transformamos em sentimentos de prazer e recompensa física para o corpo e psicológica para o nosso estado emocional.
Muito embora tenhamos a tendência a pensar que somos mais evoluídos intelectualmente que nossos antepassados (em alguns aspectos, sim), ainda temos as mesmas necessidades físicas e emocionais, tendo a história mostrado que as grandes mudanças sociais e comportamentais se deram, sobretudo, na organização do trabalho e cooperação entre as comunidades, exponenciada mais recentemente pelo fenômeno da globalização.
Atualizado em: Qua 16 Nov 2022