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Um Herói a cada dia
Todos os dias, a maioria de nós passa pelo mesmo ritual: pela manhã, geralmente, somos despertados pelo alarme do smartphone ou iphone; na oportunidade, antes mesmo ou em ato contínuo a levantar e ir ao banheiro, acessamos o Whatsapp, Instagram e aplicativos em virtude da necessidade pela informação e comunicação.
Os tempos atuais exigem do homem esta obstinação, sob pena do afastamento social de seus próprios entes queridos, em grande parte usuários assíduos das redes sociais, bem ainda de ser preterido nas suas relações de trabalho e carreira profissional.
Nesse passo, hoje, observamos a cada acesso nas mais variadas plataformas digitais, "vozes" que ecoam oriundas de qualquer lugar do mundo e, portanto, das fronteiras mais distantes das nossas origens e cultura.
Esse fenômeno, por si só, torna as democracias modernas ainda mais sólidas em valores e princípios, na medida em que as redes sociais viabilizam a todos o direito à informação, prestação de contas e serviços realizados pelos governantes eleitos, assim como a fiscalização do poder de polícia exercido pelo estado.
Isso mesmo, podemos fiscalizar o próprio poder de polícia do estado, exercido nas mais variadas camadas de atribuição dos seus Órgãos de Controle. Com efeito, não raras vezes, ao abrirmos o noticiário, nos deparamos com filmagens flagrantes, em alguns casos, de excesso no uso da força pelos Órgãos de Segurança, dada a sua missão constitucional de policiamento ostensivo, repressivo e de garantia da lei e da ordem.
É notável que "controlar" quem nos "controla" tornou-se mais fácil com o advento das redes sociais e da tecnologia, pois qualquer um de posse de um smartphone aciona a câmera de vídeo do seu aparelho e em tempo real publica na plataforma digital uma ação da polícia, por exemplo.
Não obstante, a liberdade de expressão individual proporcionada pelas redes sociais deve ser sopesada diante dos valores que as Instituições Nacionais Permanentes representam.
Vale dizer que a mesma máxima aplicada às democracias "o poder emana do povo" e não de um único indivíduo ou governo autocrático, também é válida para àqueles ditos influencer digitais que, em muitos casos, se colocam acima das próprias Instituições que representam. É o caso dos policiais youtubers, que inflam o ego com o uso inadvertido de seus distintivos nas redes sociais, bem ainda se postam como críticos ferrenhos das próprias Instituições em que trabalham. Portanto, um agente policial não poderia ser influencer digital em assuntos atinentes à sua profissão ou Instituição, os regulamentos dos Estamentos Militares e Policiais deveriam ter legislações próprias nesse sentido.
Assim, um único indivíduo não pode ser maior que o coletivo ou a Instituição da qual é membro. Quando isso ocorre em razão do desequilíbrio proporcionado pelos milhões de seguidores da sua rede social, se torna instável o exercício das atividades profissionais, vislumbrando para si uma nova empreitada na sua jornada, mais compatível com o campo da política ou de dedicação ao setor empresarial ou exclusivo como influenciador digital.
Isso ocorre por uma razão óbvia, em virtude da quebra dos princípios basilares da hierarquia e disciplina, na medida que as diretrizes da Instituição e tão pouco as ordens emanadas pelos superiores são páreas frente ao subordinado que arrebanha um público de milhões de seguidores na sua rede social, podendo facilmente distorcer a opinião pública, dando ares de perseguição frente a eventuais atos regulares de correição institucional que venha a sofrer.
Os tempos atuais exigem do homem esta obstinação, sob pena do afastamento social de seus próprios entes queridos, em grande parte usuários assíduos das redes sociais, bem ainda de ser preterido nas suas relações de trabalho e carreira profissional.
Nesse passo, hoje, observamos a cada acesso nas mais variadas plataformas digitais, "vozes" que ecoam oriundas de qualquer lugar do mundo e, portanto, das fronteiras mais distantes das nossas origens e cultura.
Esse fenômeno, por si só, torna as democracias modernas ainda mais sólidas em valores e princípios, na medida em que as redes sociais viabilizam a todos o direito à informação, prestação de contas e serviços realizados pelos governantes eleitos, assim como a fiscalização do poder de polícia exercido pelo estado.
Isso mesmo, podemos fiscalizar o próprio poder de polícia do estado, exercido nas mais variadas camadas de atribuição dos seus Órgãos de Controle. Com efeito, não raras vezes, ao abrirmos o noticiário, nos deparamos com filmagens flagrantes, em alguns casos, de excesso no uso da força pelos Órgãos de Segurança, dada a sua missão constitucional de policiamento ostensivo, repressivo e de garantia da lei e da ordem.
É notável que "controlar" quem nos "controla" tornou-se mais fácil com o advento das redes sociais e da tecnologia, pois qualquer um de posse de um smartphone aciona a câmera de vídeo do seu aparelho e em tempo real publica na plataforma digital uma ação da polícia, por exemplo.
Não obstante, a liberdade de expressão individual proporcionada pelas redes sociais deve ser sopesada diante dos valores que as Instituições Nacionais Permanentes representam.
Vale dizer que a mesma máxima aplicada às democracias "o poder emana do povo" e não de um único indivíduo ou governo autocrático, também é válida para àqueles ditos influencer digitais que, em muitos casos, se colocam acima das próprias Instituições que representam. É o caso dos policiais youtubers, que inflam o ego com o uso inadvertido de seus distintivos nas redes sociais, bem ainda se postam como críticos ferrenhos das próprias Instituições em que trabalham. Portanto, um agente policial não poderia ser influencer digital em assuntos atinentes à sua profissão ou Instituição, os regulamentos dos Estamentos Militares e Policiais deveriam ter legislações próprias nesse sentido.
Assim, um único indivíduo não pode ser maior que o coletivo ou a Instituição da qual é membro. Quando isso ocorre em razão do desequilíbrio proporcionado pelos milhões de seguidores da sua rede social, se torna instável o exercício das atividades profissionais, vislumbrando para si uma nova empreitada na sua jornada, mais compatível com o campo da política ou de dedicação ao setor empresarial ou exclusivo como influenciador digital.
Isso ocorre por uma razão óbvia, em virtude da quebra dos princípios basilares da hierarquia e disciplina, na medida que as diretrizes da Instituição e tão pouco as ordens emanadas pelos superiores são páreas frente ao subordinado que arrebanha um público de milhões de seguidores na sua rede social, podendo facilmente distorcer a opinião pública, dando ares de perseguição frente a eventuais atos regulares de correição institucional que venha a sofrer.
Nesse cenário, não precisamos de um herói a cada dia promovido pelo instagram, mas sim de homens e mulheres, das mais variadas áreas de atuação humana para a promoção do bem comum, que obstinadamente exercem as suas funções profissionais e sociais no anonimato, sem o intuito exclusivo de promoção pessoal.
Atualizado em: Seg 22 Ago 2022