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Vocabulário

Não passava de trinta palavras.

Cobria política, futebol, religião,

amores, medos, frios, mágoas,

vinganças, vontade de rebelião.  


“Mano” e “bro”, os mais frequentes;

“tendi” e “tô sabeno”, os sapientes.

Os chulos, ficam para imaginação;

caracterizavam qualquer situação.


Diploma do ensino médio estadual,

calouro duma universidade “unital”,

estava certo de ser um tipo genial.


Não lia; E por quê? Nada entendia!

Articulação basal; nada saia. Sofria?

Ria-se; estava pleno de sabedoria.

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Atualizado em: Qua 5 Mar 2025

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