- Sonetos
- Postado em
SINA!
Presas e atadas em ti minhas mãosAlgoz de outrora num lacre em mim
De costas e vendados na escuridão
Ruminando nesse labirinto sem fim
Por mais que eu tente me libertar
Sangram os pulsos e corpo desse nó
Morte irreversível sufoca-me o ar
Vultos disformes perambulam no pó
Amordaçados e moribundos sem voz
Num grito seco abafado emudecido
Ecoando na masmorra fétida e atroz
Decompõe-se meu corpo esvaecido
Regozijo-me fulgurosa na luz veloz
Acordo! Vejo-te novamente comigo!
Atualizado em: Dom 7 Set 2008
Comentários
José Emir
José Emir