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Soneto do Descanso Eterno

A minha viagem hoje termina
E já vem aqui cair o poente
Em breve dormirei profundamente
Em breve sonharei como menina
O meu calvário hoje leva a noite
E já dentro de mim ela ilumina
Uma luz tímida de lamparina
Uma luz fraca de um sobrevivente
A minha primavera hoje finda
E na rosa túrgida a desfolhar
Está meu desejo da madrugada:
Que outono a dominar dentro de mim
Faça-me a airosa pétala a voar
Faça-me a cinza rosa do jardim.
Atualizado em: Ter 19 Dez 2017