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Soneto para Embriagados
Eu que vivo e respiro poesia
Colecionando paixões miseráveis
Me perdi em ilusões incontáveis
Todas as vezes que o amor me sorria
Juntei melancolia aos versos rimados
Escritos em guardanapos de mesa
Que serão descobertos em surpresa
Por bêbados de amor e desesperados
Estrofes só se prolongaram de angústia
Amores partiram antes mesmo de chegar
Paixão foi apenas memória em fotografia
Se eu pudesse, apenas escolheria
Em dois tercetos poder tudo amar
Queria ser breve como a poesia.
Atualizado em: Qua 27 Set 2017
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