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A silhueta

A luz da lua que a sua janela clareava
Deixava à mostra a silhueta imponente
A passear em seu quarto, e eu imaginava
A sua nudez... Devaneava como um demente!

Eu ali solitário... lascivo, e você não se entregava
Apenas provocava, o meu desejo era premente
Murmurava, sonhava, e em te eu passeava
Queria-te amante, insana, com teu corpo quente

Perdia-me na tua sombra que me deslumbrava
Ensandecia-me por querer-te tão veemente
E assim, as minhas noites você obsedava

E num ímpeto, em meu quarto se fez presente!
No teu oceano de mistérios, eu adentrava
Sorrindo disse-me... Amo-te! Foi eloqüente!
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Atualizado em: Sáb 4 Jul 2009

Comentários  

#2 Nelson_de_Medeiros 05-07-2009 13:03
Belissimo soneto...
Gostei imensamente...
1 ab
#1 Nelson_de_Medeiros 05-07-2009 13:03
Belissimo soneto...
Gostei imensamente...
1 ab

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