person_outline



search

Soneto da Janela

Cedo te vi quando puseste o olhos
Na janela afeita de teu costume
Esta manhã quando trouxeste graça.

Vi, porque quis ver e como quem quer
Fazer cartas pra si, toda manhã
Feito um bom dia ardo, revejo à mesma

Em seu penhor mais seguro, em seus ares
Mais arrebatados e o ego na brisa.

Porque tua face entre o mundo e a janela
É o entre do pleno entre o não dizer.
Mas bom dia, eu faço os cumprimentos;

Escrevo à janela quando te vejo,
Sempre mais mulher e pra cada dia,
Todas as auroras a mesma carta.
Pin It
Atualizado em: Qui 18 Dez 2008

Deixe seu comentário
É preciso estar "logado".

Curtir no Facebook

Autores.com.br
Curitiba - PR

webmaster@number1.com.br