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Soneto dos tempos de namoro
Acariciava-lhe sua pele, sua alma, seu corpo...Em afagos amenos, depois em profundidade,
Beijava-lhe sucintamente, mas à vontade,
Vendo você suspirar aquele pensamento torto
Quando não, você chamava-me de louco,
Louco era, insaciavelmente, sem complexo...
E quanto mais a tinha, ainda era-me pouco...
Você, por você meu amor, loucura e sexo.
Amei seu ser, sua intimidade, sua flor aberta...
Digo-lhe que amei e este amor custou-me caro
Sentimentalmente... Quanta dor encoberta...
Por essas lembranças gostosas lhe encaro,
Mais que isso, deixa-me em sinal de alerta...
E se vivemos tamanha alegria, hoje me calo.
Atualizado em: Sex 24 Out 2008