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Devaneios sobre o amor
Amor. Que coisa mais estranha. Sentimento que te faz querer viver e morrer ao mesmo tempo. Viver pelo outro, morrer pelo outro. Sentimento que consome, que fala mais alto, que tira a razão. Sentimento que avassala, que constrói, mas tem o poder de destruir. Que imensidão de coisas cabem em uma palavra tão pequena?
O que é o amor? Tem como saber? Tem como sentir? É uma mistura? É um momento? É um toque? É um sorriso? O que é o amor? Tem como ver? Tem como medir? Tanta dúvida, nenhuma certeza. O amor existe mesmo? Ou é um sonho distante? Um delírio coletivo que te leva a criar expectativas sobre um sentimento imenso que você nunca vai sentir? Ou um sentimento tão potente que você só consegue sentir uma vez? Afinal, é possível amar tantas vezes assim? É possível ter aquela intensidade avassaladora da paixão o resto da vida? É possível experimentar o gosto do amor todo dia? Será que amar é uma coisa só? Será que pra amar você tem que ser consumido pelo sentimento? Tem como misturar a razão e a emoção sem perder a essência do amor? Será que eu sei amar? Será que a gente aprender amar? Será que a gente já nasce sabendo? Se eu sei amar, onde o meu amor está? Não consigo vê-lo, não consigo senti-lo, não consigo tocá-lo, parece que eu já tentei demais. Eu já amei demais e não consigo de novo. Será que eu tenho mais medo do que coragem? Será que não vale a pena amar? E se não vale, por que eu almejo tanto esse amor? Por que eu quero tanto sentir esse amor que avassala, que consome, que me mata, que me explora, que me constrói e me destrói quando quer? Por que é tão bom se perder assim? E por que eu não consigo mais? Será que isso é maturidade? Sabedoria? Inteligência? Ou é burrice? Ignorância? Covardia? O que acontece que esse amor não me visita mais? São as pessoas que são erradas? Ou eu que sou errada demais pras pessoas? Será que eu fechei minhas portas e janelas? Será que eu construí muros altos demais? Será que eu endureci demais? Me protegi demais? Será que eu desperdicei tentativas demais e não me sobraram mais nenhuma? Eu amo. Mas que amor é esse que todo mundo fala? Que amor é esse que eu já senti e nunca mais me visitou? Será que eu senti? Será que eu desaprendi? Ou será que tudo foi consequência da minha inocência? Da minha vulnerabilidade? Da minha desregulação emocional? Será que existe o amor da minha vida? E se ele não existe, por que eu espero tanto por ele? Por que eu desejo tanto esse amor? Por que eu não consigo me deixar levar? Por que eu não consigo mais ser consumida pelo amor? E por que eu quero que ele me consuma? Sempre sofri por amar demais, agora sofro por amar de menos. Sempre sofri pela intensidade em que eu senti, agora sofro pela intensidade que não sinto. Quanto eu perdi pra poder ganhar? E o quanto eu ganhei pra poder perder?
O que é o amor? Tem como saber? Tem como sentir? É uma mistura? É um momento? É um toque? É um sorriso? O que é o amor? Tem como ver? Tem como medir? Tanta dúvida, nenhuma certeza. O amor existe mesmo? Ou é um sonho distante? Um delírio coletivo que te leva a criar expectativas sobre um sentimento imenso que você nunca vai sentir? Ou um sentimento tão potente que você só consegue sentir uma vez? Afinal, é possível amar tantas vezes assim? É possível ter aquela intensidade avassaladora da paixão o resto da vida? É possível experimentar o gosto do amor todo dia? Será que amar é uma coisa só? Será que pra amar você tem que ser consumido pelo sentimento? Tem como misturar a razão e a emoção sem perder a essência do amor? Será que eu sei amar? Será que a gente aprender amar? Será que a gente já nasce sabendo? Se eu sei amar, onde o meu amor está? Não consigo vê-lo, não consigo senti-lo, não consigo tocá-lo, parece que eu já tentei demais. Eu já amei demais e não consigo de novo. Será que eu tenho mais medo do que coragem? Será que não vale a pena amar? E se não vale, por que eu almejo tanto esse amor? Por que eu quero tanto sentir esse amor que avassala, que consome, que me mata, que me explora, que me constrói e me destrói quando quer? Por que é tão bom se perder assim? E por que eu não consigo mais? Será que isso é maturidade? Sabedoria? Inteligência? Ou é burrice? Ignorância? Covardia? O que acontece que esse amor não me visita mais? São as pessoas que são erradas? Ou eu que sou errada demais pras pessoas? Será que eu fechei minhas portas e janelas? Será que eu construí muros altos demais? Será que eu endureci demais? Me protegi demais? Será que eu desperdicei tentativas demais e não me sobraram mais nenhuma? Eu amo. Mas que amor é esse que todo mundo fala? Que amor é esse que eu já senti e nunca mais me visitou? Será que eu senti? Será que eu desaprendi? Ou será que tudo foi consequência da minha inocência? Da minha vulnerabilidade? Da minha desregulação emocional? Será que existe o amor da minha vida? E se ele não existe, por que eu espero tanto por ele? Por que eu desejo tanto esse amor? Por que eu não consigo me deixar levar? Por que eu não consigo mais ser consumida pelo amor? E por que eu quero que ele me consuma? Sempre sofri por amar demais, agora sofro por amar de menos. Sempre sofri pela intensidade em que eu senti, agora sofro pela intensidade que não sinto. Quanto eu perdi pra poder ganhar? E o quanto eu ganhei pra poder perder?
Atualizado em: Sex 17 Maio 2024