- Poesias
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Verão - parte 1
Era dia ou noite.
Não sabia.
Nem mesmo lhe importava saber.
Ficava dias e dias
Sem saber o que era vida.
Não que morresse de súbito,
mas decerto não vivia.
Existia.
Existia dias e dias ao vento.
Nem passarinho,
nem fruta do pé
lhe davam contentamento.
Ora assistia a noite,
ora encarava o dia.
E o sol era só sol,
e a lua era só lua.
Nada de subjetivo.
Então mirava os olhos
Na gente apressada e impaciente
Com o semáforo fechado.
Na gente de paletó
E gravata
E sapato apertado.
Andava contando os ladrilhos
das ruas não asfaltadas.
mais nada em mente
Não sentia necessidade
Era todo indiferente.
Não sabia.
Nem mesmo lhe importava saber.
Ficava dias e dias
Sem saber o que era vida.
Não que morresse de súbito,
mas decerto não vivia.
Existia.
Existia dias e dias ao vento.
Nem passarinho,
nem fruta do pé
lhe davam contentamento.
Ora assistia a noite,
ora encarava o dia.
E o sol era só sol,
e a lua era só lua.
Nada de subjetivo.
Então mirava os olhos
Na gente apressada e impaciente
Com o semáforo fechado.
Na gente de paletó
E gravata
E sapato apertado.
Andava contando os ladrilhos
das ruas não asfaltadas.
mais nada em mente
Não sentia necessidade
Era todo indiferente.
Atualizado em: Sáb 30 Jun 2018