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A fé. A triste história de um vampiro Cap. 13 de 14
Capitulo trezeCachie fez a pergunta mais obvia do momento:
-Onde está o grande feiticeiro?
-Aqui! Disse Jefrei apontando para o livro que esta no altar.
-Ele é um livro? Moná se impressionou.
-Olá! Disse o livro.
Jefrei deu detalhes:
-Ele se tornou um livro para que não fizesse magias para seu próprio feito. Apenas aqueles que leem tem seu poder, eu o tendo pude criar o portal juntando a magia dele e a minha, nossas sabedorias vão nos levar a uma dimensão de paz e prosperidade.
-E a nós você também quis dizer! Disse um intruso e Cachie os identificou:
-Vocês de novo. Dessa vez o caçador estava acompanhado de sete vampiros:
-Dessa vez você não tem saída. E apontou para eles, e parou em Carlais dizendo: - Você primeiro, venha aqui! Cachie disse:
-Não! E entrou na frente de Carlais, onde um dos vampiros se aproximou e deu um golpe em sua barriga.
-Mudei de ideia, você! Apontou para Carlos e Cachie disse se intrometendo outra vez:
-Não! E levou outro golpe no estomago, dessa vez foi o caçador que se aproximou e o golpeou. A fada fez algo sem pensar, ou pensando em proteger Cachie, ela acabou se entregando ao lançar uma magia que jogou o caçador longe se chocando contra parede.
-É uma fada! Todos a olharam, dois vampiros jogaram uma faca contra ela, uma Carlais a pegou e a outra Cachie foi segurado pelo vampiro que estava próximo e Moná tentou desviar-se, mas a faca a atingiu e ela caiu. Carlos apenas gritou:
-Cuidado! Mas foi tarde demais.
Cachie tomou a frente do vampiro que dessa vez o deixou passar e ele tomou Moná aos braços e dizia repetidamente:
-Não! E também: - Você tem que ir comigo!
-Obrigado por ter tido fé em mim! Ela disse em suas ultimas palavras.
-Como vamos vencer sete vampiros? Carlos perguntou e Carlais se adiantou dizendo:
-São seis! E enfiou uma estaca no peito do que estava próximo a eles e este morreu e os outros mostraram os dentes.
-Ataquem, mate-os! Disse o caçador e Jefrei se pronunciou:
-Cachie e Carlos venham comigo para aquele quarto, menos você Carlais! Deu tempo de eles se trancarem e Carlais ficou cercada.
-Agora! Disse o livro que estava em sintonia mental com Jefrei.
-O que você pretende fazer, ela vai morrer, vamos ajudá-la! Cachie disse querendo sair e sendo segurado por Jefrei que executaria um plano:
-Ela não vai morrer, nenhum deles tem uma bala de prata.
-Mas não é lua cheia, como humana ela morrerá fácil.
-Saiam! Gritou o caçador batendo na porta e o livro brilhou.
As batidas na porta pararam e Cachie olhou pela brecha na porta enquanto Carlos perguntava o que está acontecendo.
-É uma bola saindo do livro! Disse Cachie e viu Jefrei concentrado e concluiu: - Jefrei e o livro estão fazendo uma magia, estão criando uma lua cheia!
Uma grande bola surgiu brilhando, depois ficou igual à lua sobre o altar. Então Carlais se transformou e eles ouviram vários gritos, pancadas, e Cachie via pouco pela brecha e notou após instantes que era Carlais quem batia na porta. Neste momento o livro disse:
-É hora de parar! E a lua sumiu as batidas na porta pararam e Jefrei caiu nos braços de Carlos que o segurou perguntando:
-Você está bem?
-Sim! Ele respondeu e se recompôs.
Cachie abriu a porta e viu todos os vampiros e o caçador mortos, ensanguentados. Carlais está no centro da igreja deitada cobrindo os seios com o braço e mão. Cachie pegou um pano que estava debaixo do livro e a cobriu com ele perguntando:
-Você está bem?
-Sim estou, fui eu quem fez isto com eles?
-Sim! Cachie respondeu.
-Está dando a hora! Disse Jefrei e eles olharam o relógio.
Os outros chamados chegaram, eram um casal e mais duas mulheres.
-Todos estão prontos, agora que você não tem mais Moná para ir contigo, quem você vai levar? Jefrei perguntou, mas esta foi a pergunta de Carlais e Carlos que o olharam.
-Me leve, você não atingiu meu coração com a bala de prata porque me ama! Carlais tentou o convencer e Carlos se aproximou e pegando no ombro dele disse:
-Me leve! E Cachie decidiu:
-Carlos quem me deu esta vida é a oportunidade de vivermos juntos eu o escolho! E o beijou na boca, coisa que surpreendeu a todos e que Carlos tanto esperava, ansiava.
O relógio bateu às 12 horas, zero hora e o portal se abriu. Com aquela demonstração foi uma despedida não teve palavras, os que deveriam entrar no portal entraram e em seguida o portal se fechou.
Carlais chorou por uns instantes e coberta se dirigiu a saída da igreja que é a porta da frente.
Veja em seguida o capitulo quatorze (Final).
Atualizado em: Qua 24 Maio 2017