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Ode à Mayanna Dávila Velame
Em algum lugar muito longe de mim, lá para as bandas do Rio Amazonas, encontra-se uma artista de singular talento. Sua forma de descrever e dissecar as angústias me tocou de cheio. Sua escrita é intensa e ao mesmo tempo suave. Quando ela empunha a caneta e a faz deslizar em uma folha de papel em branco, é como se uma adaga cortasse as carnes dos incautos, os imprudentes que se deixam seduzir pela beleza mortífera de sua poesia. As palavras que compõe sua escrita são navalhas, artilharia pesada que destrói e faz desabar a comodidade dos medíocres, daqueles que não admitem pensar que há uma outra forma de se viver, que não aquelas convencionais.
Convido a todos a apreciarem esta excêntrica mulher e sua poesia fulminante. Deixem-se inebriar com suas ácidas e lúgubres palavras, como se entorpecessem do mais saboroso e embriagante vinho. Aspirem a atmosfera melancólica e bela que se desprende de suas letras, como se fosse o perfume de uma bela rosa, mas composta também de traiçoeiros espinhos.
Pois confesso: Fui tomado de supetão por sua poesia, sua forma peculiar de se embrenhar na alma humana, na solidão da existência humana, no equívoco das relações afetuosas, na incapacidade dos indivíduos de se compreenderem a si mesmos e a seus pares. Fui mortalmente atingido por sua escrita ferina. Depois de lê-la, sangro. Meu sangue se esvaí, deixando um rastro rubro pelo meu caminho, tal qual uma taça de vinho que se estilhaça e deixa um rastro vermelho ao seu redor...
Mas, calma amigos, não se assustem. Garanto àqueles que se permitirem a ousadia de adentrar o universo desta artista, não se arrependerão. A forma como ela destila a dor humana é absolutamente bela, e sua "obsessão-fascínio" pela palavra melancolia é um chamado para perdemos o medo de sentir dor, e aprendamos a crescer, encarando de frente nossos medos.
Por último, amigos, apenas uma sugestão: Ao lerem as crônicas, contos e poemas desta bela artista amazonense, tenham em mãos um cálice de vinho. Assim se sentirão na companhia da mesma, como se estivessem em algum bar de Manaus, em uma noite chuvosa, olhando nos olhos da artista, chorando e sorrindo com ela, imersos na fascinante e melancólica experiência que é existir.
Convido a todos a apreciarem esta excêntrica mulher e sua poesia fulminante. Deixem-se inebriar com suas ácidas e lúgubres palavras, como se entorpecessem do mais saboroso e embriagante vinho. Aspirem a atmosfera melancólica e bela que se desprende de suas letras, como se fosse o perfume de uma bela rosa, mas composta também de traiçoeiros espinhos.
Pois confesso: Fui tomado de supetão por sua poesia, sua forma peculiar de se embrenhar na alma humana, na solidão da existência humana, no equívoco das relações afetuosas, na incapacidade dos indivíduos de se compreenderem a si mesmos e a seus pares. Fui mortalmente atingido por sua escrita ferina. Depois de lê-la, sangro. Meu sangue se esvaí, deixando um rastro rubro pelo meu caminho, tal qual uma taça de vinho que se estilhaça e deixa um rastro vermelho ao seu redor...
Mas, calma amigos, não se assustem. Garanto àqueles que se permitirem a ousadia de adentrar o universo desta artista, não se arrependerão. A forma como ela destila a dor humana é absolutamente bela, e sua "obsessão-fascínio" pela palavra melancolia é um chamado para perdemos o medo de sentir dor, e aprendamos a crescer, encarando de frente nossos medos.
Por último, amigos, apenas uma sugestão: Ao lerem as crônicas, contos e poemas desta bela artista amazonense, tenham em mãos um cálice de vinho. Assim se sentirão na companhia da mesma, como se estivessem em algum bar de Manaus, em uma noite chuvosa, olhando nos olhos da artista, chorando e sorrindo com ela, imersos na fascinante e melancólica experiência que é existir.
Atualizado em: Seg 11 Maio 2009