- Micrônicas
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o tempo parou naquela fila
Imerso no cotidiano, eu a vejo perto de mim, enquanto esperamos aquela velha digitar vagarosamente no computador.
A iluminção é péssima, amarelada, os corredores são escuros e parecem não ter fim.
Trocamos olhares. Seu olhar é fresco, junto de um riso quase imperceptível. Lábios carnudos e vermelhos me atraem.
Ela tem curvas bem definidas e me seduz sem esforço. É a vez dela.
Não consigo não olhar para sua cintura bamboleando em uma calça obscura e apertada. Ela me olha de soslaio movimentando o cabelo.
Depois que resolve as pendências, sai.
Imagino que ela irá me esperar lá fora.
Termino rápido, apresso o passo, ela não está lá.
Nunca mais a vi.
Mal ela sabe que participa dos meu sonhos mais intensos.
Para mim, ela representa a feminilidade e a volúpia inalcansáveis. O sonho dos mortais.
A iluminção é péssima, amarelada, os corredores são escuros e parecem não ter fim.
Trocamos olhares. Seu olhar é fresco, junto de um riso quase imperceptível. Lábios carnudos e vermelhos me atraem.
Ela tem curvas bem definidas e me seduz sem esforço. É a vez dela.
Não consigo não olhar para sua cintura bamboleando em uma calça obscura e apertada. Ela me olha de soslaio movimentando o cabelo.
Depois que resolve as pendências, sai.
Imagino que ela irá me esperar lá fora.
Termino rápido, apresso o passo, ela não está lá.
Nunca mais a vi.
Mal ela sabe que participa dos meu sonhos mais intensos.
Para mim, ela representa a feminilidade e a volúpia inalcansáveis. O sonho dos mortais.
Atualizado em: Qua 12 Abr 2023