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O RELÓGIO DE PAREDE DE MINHA SALA
Sim. Na parede de minha sala está pendurado um relógio muito bonito e de aparência moderna, apesar de adquirido há muitos anos. De quem era? De mamãe e papai que, em 2007 e 2008, respectivamente, deixaram este mundo. No melancólico dia da distribuição dos bens deixados por meus genitores, escolhi o relógio que mamãe e eu, em uma tarde, saímos para comprar. Ela examinou vários, vários... Até que encontrara um bem de seu agrado, que, de hora em hora, fazia dom.. dom... dom.
Sentado na poltrona da sala, meus olhos, às vezes lacrimejantes, fitam os ponteiros do relógio, lembrando-se de que, durante muitos dias e muitas noites aquele marcador do tempo, fizera companhia a duas pessoas tão importantes que me trouxeram ao mundo. Seu sonoro “dom-dom-dom” era o companheiro que avisava o horário de tomar o remedinho. Papai, sentado na poltrona da sala, de vez em quando levantava cabeça, já cansada, e dizia. “Está quase na hora de tomar meu remédio.” Quanta saudade!
São muitas as oportunidades que eu paro a fim de olhar. Sim, olhar aquele lindo objeto do qual mamãe tanto gostava e fazia questão de dizer que fora eu quem a ajudara a comprar. Comprar na loja Walmart, situada na estrada, BR-381, caminhando para a cidade de Betim, bem próximo aqui de Belo Horizonte. Depois de percorrer tantos estabelecimentos comerciais, examinar muitos outros, fora aquele escolhido e, com muita alegria, diga-se de passagem. Pagamos em dinheiro vivo, e fomos para casa a fim de colocar as pilhas e escolher um lugar onde pendurá-lo.
Quem diria, depois de tantos anos, o cronômetro veio parar aqui em casa. Para minha felicidade e para aumentar ainda mais a saudade que sinto dessas duas pessoas que tanto significaram para mim.
Sentado na poltrona da sala, meus olhos, às vezes lacrimejantes, fitam os ponteiros do relógio, lembrando-se de que, durante muitos dias e muitas noites aquele marcador do tempo, fizera companhia a duas pessoas tão importantes que me trouxeram ao mundo. Seu sonoro “dom-dom-dom” era o companheiro que avisava o horário de tomar o remedinho. Papai, sentado na poltrona da sala, de vez em quando levantava cabeça, já cansada, e dizia. “Está quase na hora de tomar meu remédio.” Quanta saudade!
São muitas as oportunidades que eu paro a fim de olhar. Sim, olhar aquele lindo objeto do qual mamãe tanto gostava e fazia questão de dizer que fora eu quem a ajudara a comprar. Comprar na loja Walmart, situada na estrada, BR-381, caminhando para a cidade de Betim, bem próximo aqui de Belo Horizonte. Depois de percorrer tantos estabelecimentos comerciais, examinar muitos outros, fora aquele escolhido e, com muita alegria, diga-se de passagem. Pagamos em dinheiro vivo, e fomos para casa a fim de colocar as pilhas e escolher um lugar onde pendurá-lo.
Quem diria, depois de tantos anos, o cronômetro veio parar aqui em casa. Para minha felicidade e para aumentar ainda mais a saudade que sinto dessas duas pessoas que tanto significaram para mim.
Atualizado em: Sáb 2 Out 2021