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Professor
E então chegou o dia em que o aluno se tornou cliente;
decisão sábia de algum gatuno impertinente.
É cliente porque paga e gera receita e tem direito;
Educação virou chaga pois não endireita e se associa ao malfeito.
O mestre virou prô ou tio na profissão que agoniza indefesa,
um samba desconjuntado da nega fulô como não se viu, pois prô é despesa.
Na missão da nova escola não se pode reprovar nem tampouco ensinar;
o prô está à esmola, o aluno mal sabe contar, mas o ensino-aprendizagem vai lacrar!
É sabido que o cliente sempre tem razão e o prô nada sabe, não;
a receita, indispensável; a despesa, execrável.
Atualizado em: Sáb 2 Nov 2019