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No limiar de você

No limiar do amor, você veste um decote
E os moçoilos te amam em segredo,
Isso te faz bem, é tua aguardente antes
do almoço.

Eu passo com minha roupa de herói e elas
Enxergam suas contas carimbadas nos bolsos da
Farda. Olham pra mim com olhos de grade,
Olhos de eu só delas, ou dela. Elas querem ser
Homens com as contas pagas. E eu quero só
Ter uma, uma mama, duas mamas, trespassar
Os desejos enviesados numa ama, numa mucama.

Amor, amor, amor, onde você está que não aqui?
Porque radiofrequenciar sua mente a todo momento quero.
Quero fazê-lo para proteger-me, do limiar
De uma nova queda, da altura de meio pé de cama.

De uma altura que não me engana.
Porque é mulata e sabe sambar,
É faceira e sabe negar,
É ticeira e sabe fincar,
Uma estaca no peito de quem queira te limitar;
Eu que não vou prender-te
Em mim, não sou boa prisão,
Meu teto são as estrelas e meu samba ilusão.
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Atualizado em: Dom 26 Out 2008

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