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Reciclagem de palavras: convolar, prolatar. Texto: Poros quais suo teu
Poros quais suo teu
Deusa no altar de meus óleos
poros quais suo teu,
sucumbo no levar-me
aos sonhos de teus
pensamentos-desejos
de meus olhos fixos
no imã dos teus.
Sonho que perdura
a cada procura de teus olhos
pêlos meus
que os teus sempre procuram.
Somos almas que se desejam
na ânsia de convolarem
em carnes que se amam.
Somos bocas que desejam
se dar em beijos,
mas distantes estamos
eu em a marte
e tu na lua vivendo
também em sonhos
contra esta temporal distância
que faz de nossos corpos
açudes de desejos.
Deusa no altar de meus sonhos,
não me deixes acordar
deste amor impossível,
me desejes com teus olhares,
ahpenas! é teu desejar
que me faz vivo.
Convolar: Não está registrado em Raphael Bluteau.
Veio do Latim: voar juntamente, acorrer junto, vir depressa juntamente. [1] Pode ter sido este o uso antigo, como está em 1879:
...ir voando em bando. [2]
Construtores de pegadinhas para provas e concursos são antigos, como em Questões de português, de 1965: [3]
...Não se emprega o verbo convolar senão na frase já feita: convolar às segundas núpcias.
Pertencente à linguagem do direito, veio-nos do latim, transmitida pelo Código de Justiniano:
...Convolar as segundas nupcias, contrair novo matrimonio... [4]
Contudo, Francisco Bueno não viajou suficientemente no terreno jurídico e é facilmente desmentido por suas próprias palavras, com o registro também do significado:
...passar, mudar de estado ou de foro; mudar de partido ou de ideias. [3]
Descobre-se o sentido jurídico, em si, mais amplo:
...transformar uma figura jurídica em outra; por ex., convolar o arresto em penhora. [5]
ou
...transformar um ato ou medida judicial em outra: convolar a penhora de direito. Mudar a figura jurídica de; desclassificar uma infração: convolar o crime... [6]
ou
...mudar de estado ou mudar de foro; mudança do estado de recuperação judicial do devedor para o estado de falência. [7]
A palavra, pelo uso, ganhou liberdade total, dada pelo sentido inicial, seja em:
...fui me dando conta de quem era o homem Kierkegaard, o homem Rilke, o homem Gabriel Marcel, o que, consequentemente, me fez convolar as minhas reflexões de «o homem, esse desconhecido» para os homens que conheci e fui conhecendo. [8]
ou
em:
...Hagop Touriane escreveu e Venceslau de Queiroz traduziu sob o título “A verdadeira morte”:
...Quando minha alma convolar para essa região da Morte que ninguém deslinda. [9]
As marés provocadas pelo ir e vir das palavras faladas dentro da Língua fazem pensar. Se a acepção for secamente
...passar rapidamente (de um estado a outro),
como pôs Cândido de Figueiredo, em seu dicionário, [10] ou Laudelino Freire, revisto por J. L. de Campos, em 1939, [11] poderia permitir dizer que
...algumas substâncias sólidas convolam ao estado gasoso para expressar que alguns sólidos passam rapidamente ao estado gasoso sem fazer escalas no estado líquido, sublimação...
Epa! Me confundiu-se todo! Um avião, um monte de substâncias sólidas amarradas entre si, passa do estado sólido, a terra, ao estado gasoso, o ar, e não há sublimação! É, cara, cuidado com as palavras, elas informam ou desinformam. Não têm sentido. Formam sentido na mente do receptor em dependência do contexto em que se encontram, não apenas contexto de palavras, mas de campo situacional: as palavras são coisas reais apostas, pelo homem, a outras coisas reais, no momento em que as usa. É confuso? Não, é complexo.
Não foi por este motivo que o Houaiss, mantendo os sentidos já dados, delimitou, com o uso de adjunto adpone (adjunto de pônenhuma), “e com outra pessoa”, o sentido de “passar” incruscrado na palavra em análise:
...passar rapidamente e com outra pessoa a nova situação.
Isto parece ser produto de defeito de interpretação de texto.
Alberto da Costa e Silva, em 2002, [12] aproveita a liberdade de expressão e de uso das palavras para significar, aparentemente, apenas “mudar”:
...pondo-se em "ação" para, através de sua dinâmica interna, convolar os instrumentos, o "método" de combate c triunfo dessa "era".
E ninguém menos que Carlos Drummond de Andrade retoma o sentido de “voar”, em texto não identificado no fragmento fornecido pela pesquisa:
...houve de convolar à Índia, deixando, porém, em pedras sinais de suas pisadas. [13]
Ora, pois, pois, que se diz bobagem! A liberdade da palavra já existia em 1890:
...não lhe era licito convolar e computar qualquer porção dos encargos hereditários, a que eram responsáveis os herdeiros legítimos D. Maria e João. [14]
É o ir e vir do uso. Mas, atenção, a maré vem e vai, quando vão as águas mostram pertencer ao mar, mas não estão erradas se a ele recolhidas no momento em que a maré vem. Não é porque algumas palavras caem no esquecimento que deixam de pertencer à língua... Um dia retornam.
Se “convolar” teve a sorte de bater suas asinhas nos céus da imaginação de vários autores, mesma sorte não teve sua parceira, “prolatar”, em uso jurídico de 1886:
...a) no dia da conciliação convolam a audiência em julgamento e, com elementos suficientes, prolatam a sentença... b) convolar é transformar a audiência de conciliação em audiência de instrução e julgamento. [15]
Aí surge uma palavra estranha, “prolatar”. Ensina Ernesto Faria, em 1985, [1] a escolares, que esta palavra vem do latim, significando adiar, “prorrogar”, “prolongar”, mas não é o sentido que se pode apor à palavra na sentença acima. Se parece dar sentido à frase (a), cuidado! Ledo engano! A maior parte das citações encontradas na Google está em Latim, aí voei, (ou vuei, ou vooei, ou vo-ei, ou vou hei? Inventam regras demais para seguirmos! Bem, pelo menos os guardiões compreendem a necessidade de regras a serem descumprimdas e assim exercem seu papel na reinvenção criativa da língua).
Esta estranha palavra está em Barbosa Lima Sobrinho:
...O parecer que essa Comissão viesse a prolatar seria submetido a votação, exigindo-se, para a declaração da procedência da acusação, o quorum de dois terços ... [16]
ou em Sebastião Barbosa:
...Ele, após prolatar a sentença, viajou para descansar em um sítio... [17]
Parece significar “adiar”, mas se a palavra veio do Latim à seara dos juizes e advogados, mudou o sentido, invertendo-o por assim dizer, como mostra Ronaldo Caldeira Xavier, em 1984: prolatar: proferir ou lavrar a sentença judicial, , despachar, declarar: O juiz acaba de prolatar a sua sentença... [18]
“Prolatar” ganhou uma pequena liberdade, não de asas, de andadura devagar mesmo, não saindo do campo jurídico, deixou de se referir apenas a “prolatar sentenças”, mas “assinar algo”, como em Paulo Duarte, em 1974:
...A única precaução que precisaria ter era prolatar um despacho que também não o comprometesse perante o mesmo Tribunal... [19]
Ou
em revista de curso de Direito, em 1996:
...soluções possíveis, que indica os meios para que possa prolatar sua decisão, deverá manter-se dentro dos limites autorizados pelo sistema jurídico. [20]
Prolatar... Palavrinha feia! Nungostei, presente indicativo de “nungostar”. Quem quiser ousar transformá-la em instrumento de literatura, que tente!
Moral da história: qualquer informação sobre é ”este o uso” de uma palavra, ou “este uso é condenável”, “isto é modismo”, etc., sem uma pesquisa, não necessariamente exaustiva, mas nunca restrita, não merece ser lida, por maior a fama de seu autor, já que há muita coisa a se ler... Bem, este é meu critério, não leio autores superficiais que transmitem informações por critério de autoridade, sem serem necessariamente autoridades. O critério é o de utilidade ― e não se precisa ter formação específica na área ― pois é a ocorrência da palavra nos textos que determina como é o seu uso, e o uso nunca pode ser verificado pela citação de um único autor, sem se verificar quais são os usos da palavra dentro da língua, citando muitos autores. São os meus critérios, adote-os quem quiser.
Também se pode ter claro que nenhuma palavra terá um só significado, por mais técnica que seja, pelo simples motivo de que há sempre mais de um usuário, e cada um acrescenta uma pequena diferença na palavra que apreende ao meio.
1. Ernesto Faria. Dicionario Escolar Latino Português, Fundação de Assistência do Estudante, Ministério de Educação e Cultura, Rio de Janeiro, 1985.
2. Annaes da Bibliotheca Nacional do Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional (Brazil),
Tip. G. Leuzinger & Filhos, 1879.
3. Francisco da Silveira Bueno, Questões de português Edição Saraiva, 1965.
4. António de Morais Silva, Grande dicionário da língua portuguesa, 1949.
5. Brocardos Jurídicos. http://www.paginadobim.hpg.ig.com.br/jurlista.html
6. Pedro dos Reis Nunes, Dicionário de tecnologia jurídica, Livraria F. Bastos, 1982
7. Edson Ubaldo, Recuperacao Judicial E Extrajudicial de Empresas, Conceito Editorial, 2006.
8. António Alçada Baptista, Peregrinação interior ou quadros da vida quotidiana numa sociedade em vias de desenvolvimento, Edições Uranus, 1982.
9. Rubens do Amaral, Luzes do planalto, Conselho Estadual de Cultura, Comissão de Literatura, 1962.
10. Cândido de Figueiredo, Novo Diccionario da Língua Portuguesa, 1913.
11. Laudelino de Oliveira Freire, J. L. de Campos, Grande e novíssimo dicionário da língua portuguesa, A Noite, S. A. 1939.
12. Alberto da Costa e Silva, Tempo brasileiro, publicado por Brasileiro, 2002.
13. Carlos Drummond de Andrade, em A revista, publicado por Metal Leve S.A., 1978.
14. Augusto Maria de Castro, Ferreira Augusto Antonio, Brazil Courts, Portugal Courts. Revista dos tribunais. Portugal, Brazil, Imprensa comercial, 1890.
15. Antonio Xavier de Sousa Cordeiro, Promptuario dos accordãos do Supremo tribunal de justiça posteriores á promulgação do código civil ...: coordenado por ordem alphabetica
Supremo Tribunal de Justiça, Portugal, typ. Minerva, 1886.
16. Barbosa Lima Sobrinho, Alberto Tôrres (sua vida e pensamento), 1968.
17. Sebastião Barbosa, Brasil, o país da impunidade, 1991.
18. Ronaldo Caldeira Xavier, Português no direito: linguagem forense, 1984.
19. Paulo Duarte, Memórias, 1974.
20. RCD: revista do Curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 1996.
Deusa no altar de meus óleos
poros quais suo teu,
sucumbo no levar-me
aos sonhos de teus
pensamentos-desejos
de meus olhos fixos
no imã dos teus.
Sonho que perdura
a cada procura de teus olhos
pêlos meus
que os teus sempre procuram.
Somos almas que se desejam
na ânsia de convolarem
em carnes que se amam.
Somos bocas que desejam
se dar em beijos,
mas distantes estamos
eu em a marte
e tu na lua vivendo
também em sonhos
contra esta temporal distância
que faz de nossos corpos
açudes de desejos.
Deusa no altar de meus sonhos,
não me deixes acordar
deste amor impossível,
me desejes com teus olhares,
ahpenas! é teu desejar
que me faz vivo.
Convolar: Não está registrado em Raphael Bluteau.
Veio do Latim: voar juntamente, acorrer junto, vir depressa juntamente. [1] Pode ter sido este o uso antigo, como está em 1879:
...ir voando em bando. [2]
Construtores de pegadinhas para provas e concursos são antigos, como em Questões de português, de 1965: [3]
...Não se emprega o verbo convolar senão na frase já feita: convolar às segundas núpcias.
Pertencente à linguagem do direito, veio-nos do latim, transmitida pelo Código de Justiniano:
...Convolar as segundas nupcias, contrair novo matrimonio... [4]
Contudo, Francisco Bueno não viajou suficientemente no terreno jurídico e é facilmente desmentido por suas próprias palavras, com o registro também do significado:
...passar, mudar de estado ou de foro; mudar de partido ou de ideias. [3]
Descobre-se o sentido jurídico, em si, mais amplo:
...transformar uma figura jurídica em outra; por ex., convolar o arresto em penhora. [5]
ou
...transformar um ato ou medida judicial em outra: convolar a penhora de direito. Mudar a figura jurídica de; desclassificar uma infração: convolar o crime... [6]
ou
...mudar de estado ou mudar de foro; mudança do estado de recuperação judicial do devedor para o estado de falência. [7]
A palavra, pelo uso, ganhou liberdade total, dada pelo sentido inicial, seja em:
...fui me dando conta de quem era o homem Kierkegaard, o homem Rilke, o homem Gabriel Marcel, o que, consequentemente, me fez convolar as minhas reflexões de «o homem, esse desconhecido» para os homens que conheci e fui conhecendo. [8]
ou
em:
...Hagop Touriane escreveu e Venceslau de Queiroz traduziu sob o título “A verdadeira morte”:
...Quando minha alma convolar para essa região da Morte que ninguém deslinda. [9]
As marés provocadas pelo ir e vir das palavras faladas dentro da Língua fazem pensar. Se a acepção for secamente
...passar rapidamente (de um estado a outro),
como pôs Cândido de Figueiredo, em seu dicionário, [10] ou Laudelino Freire, revisto por J. L. de Campos, em 1939, [11] poderia permitir dizer que
...algumas substâncias sólidas convolam ao estado gasoso para expressar que alguns sólidos passam rapidamente ao estado gasoso sem fazer escalas no estado líquido, sublimação...
Epa! Me confundiu-se todo! Um avião, um monte de substâncias sólidas amarradas entre si, passa do estado sólido, a terra, ao estado gasoso, o ar, e não há sublimação! É, cara, cuidado com as palavras, elas informam ou desinformam. Não têm sentido. Formam sentido na mente do receptor em dependência do contexto em que se encontram, não apenas contexto de palavras, mas de campo situacional: as palavras são coisas reais apostas, pelo homem, a outras coisas reais, no momento em que as usa. É confuso? Não, é complexo.
Não foi por este motivo que o Houaiss, mantendo os sentidos já dados, delimitou, com o uso de adjunto adpone (adjunto de pônenhuma), “e com outra pessoa”, o sentido de “passar” incruscrado na palavra em análise:
...passar rapidamente e com outra pessoa a nova situação.
Isto parece ser produto de defeito de interpretação de texto.
Alberto da Costa e Silva, em 2002, [12] aproveita a liberdade de expressão e de uso das palavras para significar, aparentemente, apenas “mudar”:
...pondo-se em "ação" para, através de sua dinâmica interna, convolar os instrumentos, o "método" de combate c triunfo dessa "era".
E ninguém menos que Carlos Drummond de Andrade retoma o sentido de “voar”, em texto não identificado no fragmento fornecido pela pesquisa:
...houve de convolar à Índia, deixando, porém, em pedras sinais de suas pisadas. [13]
Ora, pois, pois, que se diz bobagem! A liberdade da palavra já existia em 1890:
...não lhe era licito convolar e computar qualquer porção dos encargos hereditários, a que eram responsáveis os herdeiros legítimos D. Maria e João. [14]
É o ir e vir do uso. Mas, atenção, a maré vem e vai, quando vão as águas mostram pertencer ao mar, mas não estão erradas se a ele recolhidas no momento em que a maré vem. Não é porque algumas palavras caem no esquecimento que deixam de pertencer à língua... Um dia retornam.
Se “convolar” teve a sorte de bater suas asinhas nos céus da imaginação de vários autores, mesma sorte não teve sua parceira, “prolatar”, em uso jurídico de 1886:
...a) no dia da conciliação convolam a audiência em julgamento e, com elementos suficientes, prolatam a sentença... b) convolar é transformar a audiência de conciliação em audiência de instrução e julgamento. [15]
Aí surge uma palavra estranha, “prolatar”. Ensina Ernesto Faria, em 1985, [1] a escolares, que esta palavra vem do latim, significando adiar, “prorrogar”, “prolongar”, mas não é o sentido que se pode apor à palavra na sentença acima. Se parece dar sentido à frase (a), cuidado! Ledo engano! A maior parte das citações encontradas na Google está em Latim, aí voei, (ou vuei, ou vooei, ou vo-ei, ou vou hei? Inventam regras demais para seguirmos! Bem, pelo menos os guardiões compreendem a necessidade de regras a serem descumprimdas e assim exercem seu papel na reinvenção criativa da língua).
Esta estranha palavra está em Barbosa Lima Sobrinho:
...O parecer que essa Comissão viesse a prolatar seria submetido a votação, exigindo-se, para a declaração da procedência da acusação, o quorum de dois terços ... [16]
ou em Sebastião Barbosa:
...Ele, após prolatar a sentença, viajou para descansar em um sítio... [17]
Parece significar “adiar”, mas se a palavra veio do Latim à seara dos juizes e advogados, mudou o sentido, invertendo-o por assim dizer, como mostra Ronaldo Caldeira Xavier, em 1984: prolatar: proferir ou lavrar a sentença judicial, , despachar, declarar: O juiz acaba de prolatar a sua sentença... [18]
“Prolatar” ganhou uma pequena liberdade, não de asas, de andadura devagar mesmo, não saindo do campo jurídico, deixou de se referir apenas a “prolatar sentenças”, mas “assinar algo”, como em Paulo Duarte, em 1974:
...A única precaução que precisaria ter era prolatar um despacho que também não o comprometesse perante o mesmo Tribunal... [19]
Ou
em revista de curso de Direito, em 1996:
...soluções possíveis, que indica os meios para que possa prolatar sua decisão, deverá manter-se dentro dos limites autorizados pelo sistema jurídico. [20]
Prolatar... Palavrinha feia! Nungostei, presente indicativo de “nungostar”. Quem quiser ousar transformá-la em instrumento de literatura, que tente!
Moral da história: qualquer informação sobre é ”este o uso” de uma palavra, ou “este uso é condenável”, “isto é modismo”, etc., sem uma pesquisa, não necessariamente exaustiva, mas nunca restrita, não merece ser lida, por maior a fama de seu autor, já que há muita coisa a se ler... Bem, este é meu critério, não leio autores superficiais que transmitem informações por critério de autoridade, sem serem necessariamente autoridades. O critério é o de utilidade ― e não se precisa ter formação específica na área ― pois é a ocorrência da palavra nos textos que determina como é o seu uso, e o uso nunca pode ser verificado pela citação de um único autor, sem se verificar quais são os usos da palavra dentro da língua, citando muitos autores. São os meus critérios, adote-os quem quiser.
Também se pode ter claro que nenhuma palavra terá um só significado, por mais técnica que seja, pelo simples motivo de que há sempre mais de um usuário, e cada um acrescenta uma pequena diferença na palavra que apreende ao meio.
1. Ernesto Faria. Dicionario Escolar Latino Português, Fundação de Assistência do Estudante, Ministério de Educação e Cultura, Rio de Janeiro, 1985.
2. Annaes da Bibliotheca Nacional do Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional (Brazil),
Tip. G. Leuzinger & Filhos, 1879.
3. Francisco da Silveira Bueno, Questões de português Edição Saraiva, 1965.
4. António de Morais Silva, Grande dicionário da língua portuguesa, 1949.
5. Brocardos Jurídicos. http://www.paginadobim.hpg.ig.com.br/jurlista.html
6. Pedro dos Reis Nunes, Dicionário de tecnologia jurídica, Livraria F. Bastos, 1982
7. Edson Ubaldo, Recuperacao Judicial E Extrajudicial de Empresas, Conceito Editorial, 2006.
8. António Alçada Baptista, Peregrinação interior ou quadros da vida quotidiana numa sociedade em vias de desenvolvimento, Edições Uranus, 1982.
9. Rubens do Amaral, Luzes do planalto, Conselho Estadual de Cultura, Comissão de Literatura, 1962.
10. Cândido de Figueiredo, Novo Diccionario da Língua Portuguesa, 1913.
11. Laudelino de Oliveira Freire, J. L. de Campos, Grande e novíssimo dicionário da língua portuguesa, A Noite, S. A. 1939.
12. Alberto da Costa e Silva, Tempo brasileiro, publicado por Brasileiro, 2002.
13. Carlos Drummond de Andrade, em A revista, publicado por Metal Leve S.A., 1978.
14. Augusto Maria de Castro, Ferreira Augusto Antonio, Brazil Courts, Portugal Courts. Revista dos tribunais. Portugal, Brazil, Imprensa comercial, 1890.
15. Antonio Xavier de Sousa Cordeiro, Promptuario dos accordãos do Supremo tribunal de justiça posteriores á promulgação do código civil ...: coordenado por ordem alphabetica
Supremo Tribunal de Justiça, Portugal, typ. Minerva, 1886.
16. Barbosa Lima Sobrinho, Alberto Tôrres (sua vida e pensamento), 1968.
17. Sebastião Barbosa, Brasil, o país da impunidade, 1991.
18. Ronaldo Caldeira Xavier, Português no direito: linguagem forense, 1984.
19. Paulo Duarte, Memórias, 1974.
20. RCD: revista do Curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 1996.
Atualizado em: Seg 2 Mar 2009