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Saluto hermanos, adios Libertadores de la América!

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Com os cumprimentos deste cruzeirense, saúdo "los hermanos" argentinos, jogadores do "Estudiantes de la Plata" que honraram com o espírito guerreiro inerente ao povo argentino a camisa do clube que vestiram. Sim, não se pode tirar o mérito de sua vitória e a justiça deste resultado. A equipe celeste está de parabéns pelo segundo lugar na competição, coisa que, naturalmente, torcedores fanáticos e o próprio jogador não darão valor, porque é esse um traço cultural dos brasileiros. Porém, além de chegar ao topo da grande competição que reúne os melhores clubes dos povos latinos, foi o Cruzeiro Esporte Clube muito além do que prenunciava as reais condições da equipe. Apesar da aquisição de bons jogadores, o clube seguiu carente em setores básicos e, em jogo algum, foi superior ao seu adversário, chegando a perder por uma diferença de quatro gols do Estudiante na 5ª rodada e logo após nas finais, sem dar um único chute a gol, sair de campo, heroicamente, com um placar de zero a zero. A defesa e o meio-campo instáveis alternaram entre bons e maus momentos, já o ataque, esse nunca foi efetivo. Nos últimos jogos, o setor pouco criou, ficando, graças à sorte com o privilégio de decidir em casa a competição. O ambiente lhe era favorável, contudo, a fragilidade da equipe ficou notória. Tanto improviso na esquerda, no meio-de-campo e no ataque já mostrava o perfil da inconsistência e da falta de entrosamento dos setores. Não adianta mais o presidente justificar o injustificável, o jogador culpar juízes ou o torcedor mover-se contra quem quer que seja. Apesar de ser um país menor territorialmente, quantitativamente inferior em número de clubes, seus jogadores sempre levam muito mais a sério suas competições. Há uma escola brilhante no país vizinho que forma profissionais mais preparados para os desafios e as adversidades do que os nossos. Ficou nítida a imagem do nervosismo, do despreparo dos jogadores cruzeirenses em campo. O Cruzeiro amarelou de fato. Não vimos em campo o mesmo clube que iniciou a competição. Não fossem jogadores do setor defensivo talvez nem gol o time fizesse. Um time que quer vencer não pode abnegar-se do confronto, da luta, do combate, enfim, de chutar a gol. A responsabilidade pesou... Agora é hora de ser humilde, agradecer aos argentinos a boa lição que nos deram nas últimas Libertadores, ver-se onde errou e, se puder, pedir uma aula a eles, porque, com certeza, temos muito a aprender com "nuestros hermanos".

"Adios Libertadores de la America"
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Atualizado em: Sáb 18 Jul 2009

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