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De Heavy Metal, Essências e Headbanger Soul
Contra todas estatísticas e expectativas familiares conheci e me apaixonei pelo Heavy Metal. Reservo-me a irresponsabilidade de dizer que a maiorias dos fãs se tornaram headbangers contra todas as probabilidades sociais. Pequenas sementinhas da discórdia como aquela plantada pelo Black Sabbath em 1970. O estilo nasceu, cresceu, se multiplicou e tornou imortais diversos deuses do metal! Não há pra onde correr Iron Maiden's gonna get you no matter how far...
Pois bem, desde Black Sabbath incontáveis bandas, de incontáveis nacionalidades criam um som simplesmente fantástico e graduam as vertentes do Heavy Metal. Em 1985, quando o trash metal passou a ser a nova paixão de muitos músicos, Dave Mustaine juntou sua bunda chutada pelo Mettalica e criou a vingança mais genial de todos os tempos: o Megadeth!
Com Killing is my business...And business is good” o Megadeth nocauteou a todos com “um album de heavy metal muito agressivo” como afirmaria anos mais tarde.
Ao longo dos anos, evoluindo disco após disco, o Megadeth alcançou a glória junto à crítica com o mais recente álbum End Game. Não era pra menos; Mustaine, que sempre se manteve respeitoso às suas origens e paixões musicais, colocou toda sua concentração e produziu um som simplesmente fodástico (licença poética de uma fã entusiasmada!)
No ano de 2010, o Megadeth comemorou os 20 anos do lançamento do genial Rust in Peace com uma turnê em diversos países, inclusive no Brasil, ganhando platéias e sendo “ganhado” pela paixão tupiniquim pelo Heavy Metal de qualidade!
E escrevendo como uma headbanger iniciante, mas já irremediavelmente arrepiada pelos riffs agressivos, garanto que não há alma que não se lave em um concerto de Metal. Contagiados pela loucura e pela sede de liberdade, não há mãos que se levantem, imitando Dio até onde os olhos podem ver...
In denim and leather, we were all part of one force, knocked Rock and Roll on its ass and put metal on the course.