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POESIA RECIFE
Que culpa temos se o lugar que nós vivemos atravessa rios em pontes ate firmar no mangue inteiro
Nas margens dos rios e nas pontes me destraio vendo sururus sendo lavados em montes
Montes em trilhas, seguem em caminhos ja traçados mas sem muitas maravilhas
Engenheiros mortos que fizeram a gente andar a poesia Recife é captada pelo olhar
Maria branca la no tempo da chibata só deixou zezinho solto pra pegar pedra pesada
Zezinho preto pegou a tal pedra grande depois ele morreu e ate hoje isso eh marcante
Recife, eterna poesia inspirada em veredas e pelas suas atravessias
Recife paisagem definida pela percepção
Atravez dos sentidos exenciais, captando a mais nobre diferenciação
Pula quem puder, tem um banquete de escolhas pra pular o que quiser
Pula Zé mané tu aqui tem o que queres pra pular quando quiser
Pula e se garante é maracatu atômico e com auto falante
Pula e se garante o frevo que tem aqui é com passo rasgante.
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