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Futurologia

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Futurologia

“Futuro, o que é isso?”

 

Neste artigo vou brincar um pouquinho de “futurologista”, tentando prever, ou melhor, imaginar poeticamente a longo prazo o nosso futuro, o futuro da humanidade, mas antes de iniciarmos este nosso ensaio poético, vamos a duas boas definições de futuro:

 

“O Futuro é o intervalo de tempo que se inicia após o presente e não tem um fim definido.”

“O futuro é aquilo que está para vir e para acontecer. Numa hipotética linha do tempo, o passado é aquilo que já aconteceu e encontra-se atrás, antes, do presente, ao passo que o futuro aparece à frente, depois, aquilo que ainda não aconteceu.”

 

O futuro, pode ser calculado, teorizado, especulado, e principalmente imaginado, de acordo do uma série de fatores previamente sabidos. Com base nestas definições e em fatores e circunstancias mais que sabidas, seguem minhas idéias e questionamentos a cerca do futuro:

 

Todos nós sempre imaginamos o futuro, como realmente gostaríamos que ele fosse, penso que seria excepcional se pudéssemos viver num mundo de igualdades, livre de preconceitos, onde a expressão “passando fome” se restringisse a pessoas em regime alimentar, ou a modelos buscando a melhor silueta, onde doenças fossem meras lendas, contadas de gerações a gerações, sobre civilizações remotas e já extintas, onde o meu conceito de prazer ou o seu conceito não fosse um risco de vida.

 

Onde guerras, ficassem apenas no campo fictício em Hollywood, e que fosse apenas um instrumento de entretenimento, fruto da imaginação e da criatividades dos estúdios cinematográficos, nunca baseados em fatos reais. Onde todos os seres humanos, respeitassem suas inúmeras diferenças, e se enxergassem exatamente como seres humanos.

 

Porém, sabemos que nossa realidade atual é bem diferente do que imaginamos como um futuro perfeito, o que vemos ao redor é totalmente degradante.

 

A natureza e o meio ambiente sendo violados, destruídos, florestas sendo devastadas em prol de um capitalismo desenfreado, animais selvagens e silvestres sendo extintos, ou capturados para satisfazer o mercado ou apenas para alimentar o ego de alguns ditos “seres humanos”, que os mantém e exibem em cativeiro.

 

O ser humano cada vez mais corrompido, violento, corrupto, buscando apenas o poder financeiro, o poder pelo poder, ganancioso, deslumbrado, prepotente, livre completamente de princípios éticos e morais. O “eu” acima de todos ou de qualquer coisa.

 

Grandes países do ponto de vista econômico, verdadeiras potências, fabricando, expondo, e exportando cada vez mais armas, para pequenos países, para alimentar conflitos raciais e religiosos, tudo é completamente permitido e valido em prol do lucro.

 

Armas cada vez mais covardes são testadas diariamente, bombas nucleares, bombas bacteriológicas, armas radiológicas, armas químicas, armas biológicas, dentre muitas outras, que são capazes de dizimar uma população inteira, e deixar seqüelas nos seres humanos da região por diversas gerações.

 

Difícil chamar de ser humano, sem generalizações e me incluindo neste conjunto, esta geração degradante ao qual fazemos parte. Mesmo que a nata ruim desta geração, seja composta por uma minoria, esta já se mostrou forte o suficiente para controlar toda a geração e dominar o mundo, somos obrigados a nos corrompermos, ou a conviver com o que não concordamos.

 

Mas, sinceramente, mesmo vivendo nesta degradante sociedade, tenho a esperança, no futuro, não o da minha geração, nem da geração dos meus, nem mesmo na geração dos filhos e netos dos meus, mas que um dia o homem irá se conscientizar que toda sua inteligência e seu potencial deveriam e poderiam ser usados para o beneficio de toda a raça humana.

 

Deixará de despender de dinheiro e tempo para estudos e construções de armas de destruição em massa, para alocar estes recursos nos estudos e na erradicação de doenças como o câncer, ebola, AIDS, e outras tantas.

 

Encerro este pesado texto, a cerca da minha percepção de presente e do meu perfeito futuro imaginário, ou quem sabe real num momento ao meu ver ainda distante, deixando alguns questionamentos, para refletirmos:

 

O que estamos fazendo de nós mesmos ?

 O que estamos fazendo com o planeta ?

 O que ficará de legado aos nossos descendentes ?

 Estes descendentes, serão pessoas melhores ou mesmo sadias ?

 

 

“O futuro tem vários nomes. Para os fracos e covardes, chama-se Impossível. Para os comodistas, Inútil. Para os pensadores e valentes, Ideal.”
Victor Hugo
Poeta e Dramaturgo

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Atualizado em: Qui 6 Nov 2014

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