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Eternas Noites
É meia-noite,A noite lúgubre passa por entre as frestas da janela,
Cheia de espaços vãos,
Qual meu coração.
Tudo está silencioso lá fora,
O mesmo mundo que é tão perturbador,
Agora é nada, nem um sussurro se ouve.
Mergulhada nas lágrimas em meio às trevas de meu quarto,
A parede branca mesmo assim surge na escuridão,
É a única presença esta noite,
Noite em que nem mesmo o medo vem me fazer companhia....
Nem uma imagem sequer.
Meu pensamento está perdido pelas ruas lá fora,
Ora tentando encontrar o que há muito já perdeu,
Ora nutrindo-se de lembranças velhas.
Meu corpo continua no quarto frio,
Sentado no meio da cama, a face apoiada pelos joelhos...
Continuo em vigília, escrutando a escuridão e
A claridade frouxa que está distante, mas que revela embaraçada o
Mesmo cenário de minhas noites.
Noites... talvez com o passar dos anos
Essas lembranças também passem...
Ou será que o que eu passo agora nunca vai mudar?
Não há respostas...
Não há quem possa respondê-las.
No fim, continuo aqui,
Nutrindo meu coração
Com a falsa esperança de que amanhã
Talvez algo mudará.
Atualizado em: Qui 6 Nov 2008
Comentários
abraços.
abraços.
PAR MIM.
ABRAÇOS.
PAR MIM.
ABRAÇOS.
mil estrela ins piradora poetisa.
mil estrela ins piradora poetisa.
TOCO UM POUCO CHÃO DE GIZ ZÉ RAMALHO, DJAVAN FLOR DE LIZ, E DURMO
POESIA ECLÉTICA. NOTA 1000.
TOCO UM POUCO CHÃO DE GIZ ZÉ RAMALHO, DJAVAN FLOR DE LIZ, E DURMO
POESIA ECLÉTICA. NOTA 1000.
PARABÉNS. APLAUSOS DE PÉ.
PARABÉNS. APLAUSOS DE PÉ.