Inicio
substantivo masculino
Ação ou efeito de iniciar.
Aquilo que se apresenta em primeiro lugar; que começa alguma coisa; princípio: o início daquele livro era difícil.
O começo de algo que pode continuar; inauguração: o início de um projeto; o início de um relacionamento.
Que se refere ao que é preliminar; o começo ou a parte inicial; preâmbulo.
Etimologia (origem da palavra início). Do latim initium.ii.
No início o silêncio até que Unue teve consciência e durante milênios existiu como a primeira criatura é única existência. Até que um pensamento surgiu em sua mente ”vazio” e ao contemplar esse pensamento descobriu outros, tristeza e dor
Insatisfeita com aqueles pensamentos um novo surgiu “'vida” e com ele esperança, mas não era o suficiente apenas pensar, então Unue decidiu dar forma aquele pensamento e assim começou a trabalhar na vida e crianço do universo. Por milhares de anos ela trabalhou de forma árdua e mesmo com a vida aflorando ela sentia tristeza, e novamente um pensamento surgiu "família" e com ele algo preencheu Unue e isso era alegria.
Desse sentimento ela teve dois filhos, Scivolemo que era livre e caótico, trabalhava de forma energética com amor. O outro se chamava Scio de pensamento afiado, trabalhava de forma precisa, sempre buscando a perfeição.
Após o nascimento dos filhos, Unue estava cansada e adormeceu, deixando a cargo dos filhos o trabalho de criar o universo e a vida que habitaria nele.
Com isso a criação do universo seguiu e outros milhares de anos passaram, entretanto, como na vida tudo essa paz um dia teve fim.
Um dia Scio trabalhava no que dizia ser a sua maior obra, a qual dedicou todas as forças e que pretendia dar de presente a sua mãe, depois de muito esforço ele acreditava ter finalmente tido sucesso. Satisfeito com o resultado de seu trabalho, ele decidiu descansar antes de entregá-lo a Unue.
Enquanto Scio descansava, Scivolemo o procurou para mostrar o que acabara de criar e ao chegar viu o trabalho de seu irmão que brilhava diante dela era lindo e quase perfeito, pois para Sago os trabalhos de Scio sempre foram pelos carentes do que ela considerava essencial a vida.
Movida por suas crenças, Scivolemo decidiu intervir no trabalho de do irmão, ela então juntou o próprio trabalho ao do irmão acreditando que assim ficaria perfeita. Mas Sago não conseguia controlar ambas as energias e agora todo o universo que eles haviam trabalhado tanto arriscava desaparecer. Toda aquela energia chiava e pulsava, fagulhas do tamanho do sol voavam para todos os lados, o caos reinava, aquele poder era tamanho que acabou despertando Scio que ao perceber o que estava acontecendo corre para ajudar Sago e apenas dessa forma conseguiram impedir a destruição de tudo.
Ao final, uma linda joia nasceu branca com detalhes em espiral onde bilhões de pontos coloridos podiam ser vistos.
Orgulhoso do que via, Scio se gabou e Scivolemo ao ver tal cena zangou-se e disse que tal feito só foi possível graças a ele. Uma discussão começou entre os dois irmãos e novamente toda a criação foi quase destruída. Quando estavam a ponto de tomar as vias de fato, Scio e Scivolemo foram interrompidos por Unue que havia despertado de seu sono.
Ela tentou de todas as formas apaziguar seus filhos, entretanto nada que dizia parecia surtir efeito e logo a discussão foi retomada de forma ainda mais ferrenha. Parecia que nada poderia dar fim a briga, foi então que um pensamento surgiu “destino” Unue sorriu, e assim ela falou.
— Meus filhos a vida é livre e escolhe seu caminho da mesma forma, para poder apreciar o trabalho de vocês devemos nos afastar e ver qual caminho ela tomará. Sócio concordou com Unue, porém Scivolemo tinha muitas dúvidas.
— Mãe, como faremos para ter certeza que será justo?
— Scivolemo você não vê enquanto trabalhavam farias faíscas voaram e delas seus filhos nasceram e cada um deles e herdeiro de seus desejos, eles serão os guias e juízes que dirão para qual lado a balança pendeu.
Diante das três entidades, diversos seres de pura luz aguardavam ansiosos, todos filhos de Scivolemo e de filhos de Scio.
Enquanto Unue e seus filhos partiram para além do fim do tempo, os filhos de Scio e Scivolemo se puseram a observar e durante eras a paz existiu.
Conforme o tempo passou, aqueles seres adotaram o nome de rigardi os que observam.
Um dia, enquanto os rigardis observavam, um deles reparou uma luz azul que brilhava discretamente guiado por sua curiosidade, ele se aproximou e viu ser um pequeno planeta que acabara de surgir e aguardava para ser trabalhado. O rigardis ao olhar para aquele mundo sentiu um desejo nascer em seu peito ele queria aquilo para si e como seu dono a vida se dobraria a sua vontade, é só ele poderia decidir o destino de todos que ali o habitavam.
Guiado por seu desejo o rigardis arquitetou um plano, ele sabia que os outros não aceitariam que ele agisse assim, ele buscou apoiadores através da mentira e falsas promessas fazendo seu poder aumentar, quando acreditou ser forte o bastante gritou para que todos pudessem ouvir.
— Eu sou, Kaoso e digo que este mundo a mim pertence e a mais ninguém.
Ao ouvir aquelas palavras, vários rigardis ficaram sem reação choque era inconcebível que um deles agisse de tal forma.
Vendo que ninguém tentara o impedir, Kaoso sorriu e com os seus partiu para tomar posse do seu prêmio.
Um rigardis que a tudo assistia calado finalmente falou.
— Não é nosso direito possuir nada, apenas observar, porém, Kaoso traiu o desejo de nossos criadores assim ameaçando toda a existência e isso não vou permitir se ele deseja possuir, eu desejo proteger e se para isso tiver que lutar assim o farei.
Guiados por aquelas palavras, alguns rigardis decidiram se unir para impedir Kaoso eles se despediram de seus irmãos e partiram para o combate.
Ao entrar no plano terreno, os rigardis tiveram suas formas de energia seladas assumindo corpos de carne e osso, ficando dividido dessa forma.
Regido por Leĝo e que tinha como sua rainha Domaĝo havia o lado da luz, a ordem era seu principal atributo. Kaoso era o rei do outro lado das trevas, não possuía uma rainha, ele e os seus carregava a semente da ganância e do caos.
Assim uma batalha longa e avassaladora aconteceu entre os dois lados e tal fato acabou moldando aquele mundo e todos que um dia ali habitavam com sua derrota Kaoso e seus seguidores fugiram criando um reino chamado mallumo onde as trevas governavam, já Leĝo com os vitoriosos criou ĉiela o lar dos deuses da luz e assim aquele mundo teve paz e a vida pode crescer e hoje milhares de anos depois no continente de sunplena no pequeno reino de la suno e onde nossa história tem início.