Ainda muito pequena fui incentivada à leitura pela minha mãe. Não demorou muito até isso torna-se um hábito. É imensurável o quanto sou grata a ela por essa dádiva.
Sempre fui uma criança muito tímida, com o intuito de me ajudar quanto a comunicação, o meu pai me deu um diário. Porém, ao invés de relatar o meu dia-a-dia como a maioria das crianças, eu fazia desabafos e tentava descrever ao máximo todos os meus sentimentos, de modo que ao reler os meus escritos eu pudesse reconhecer - ou até mesmo sentir novamente - toda a imensidão do que descrevi, como se de alguma forma eu fosse capaz de torná-los tão vivos ao ponto de serem "palpáveis".
Desde então, ganhei uma série de diários e li diversos livros. Além disso, não parei mais de escrever, afinal, funciona como uma terapia. A escrita me ajuda a compreender e esclarecer minhas inseguranças e incertezas, eternizar momentos, reconhecer os meus sentimentos e a enxergar beleza nas coisas mais simples.
Todos os meus escritos são muito pessoais, apesar de fictícios como um todo, pequenas cenas, diálogos e principalmente os sentimentos presentes em cada um são inspirados em tudo que vivenciei e vivencio. Esse é o meu modo de eternizar momentos que eu espero que jamais sejam, por mim, esquecidos.
Vamos trocar uma ideia? Entre em contato comigo pelo Instagram, também publico um pedacinho dos meus textos por lá: @ninacoutoj