person_outline



search

mundo de escuridao

Em uma sexta-feira de sol, Pedro Marchel trabalhava em seu escritório. Tudo ocorria bem, porém, toda tranquilidade que ele sentia, estava preste a acabar.  
Enquanto terminava de assinar papeis importantes do escritório, o chefe de Pedro entra em sua sala e liga a televisão, deixando em canal onde passava um noticiário importante:
“Acaba de acontecer uma grande tragédia nos Estados Unidos. Um terremoto de magnitude 5,5 aconteceu no deserto de Las Vegas, causando uma explosão nuclear em um centro de pesquisas atômicas. Danos já foram registrados, entre eles milhares de mortes. Geólogos e cientistas que estão estudando o local, pedem a todos que, até terem resultados conclusivos, não saiam de casa, suspeita-se que a radiação possa ter sido levada pelo vento. Fique atento a mais notícias. “
 Todos no escritório ficaram abalados com a notícia, porem voltaram aos seus respectivos trabalhos. No final da tarde, todos voltaram para suas casas. Pedro foi um dos primeiros a sair, andou até seu carro com o coração na mão, preocupado em como a sua filha poderia estar. Estaria ela com medo? Isso ele só saberia quando chegasse em casa.  Ele morava apenas com sua filha, pois sua esposa havia morrido em um terrível acidente alguns anos atrás, na época, Pedro era policial, porem parou após o acidente de sua esposa, imagens que estavam guardadas no fundo de sua mente vieram à tona:  “ele perseguia um bandido quando este por sua vez, perdeu o controle do carro e bateu em outro automóvel logo a frente. O impacto acabou fazendo com que o outro automóvel capotasse no meio da pista. Foi então, naquele momento que ele reconheceu o carro e quem estava dentro dele... Sua esposa havia sido maravilhosa, ela o amava, tantos os defeitos quanto as qualidades, ele só queria ter abraçado ela, e não ter sido a causa de sua morte...”  Depois de sua morte ele parou de seguir a carreira de policial e voltou a ser um simples contador.
Assim que entrou em casa, foi recepcionado por sua filha Luísa, ela era tão parecida com sua falecida esposa que às vezes doía olha-la. Era tão inteligente e esperta para uma menina de 15 anos, conversava com adultos e não hesitava em questiona-los ou corrigi-los quando erravam alguma coisa. Às vezes tinha que ficar de olho nela, era uma menina muito bonita para seus 1,57.
- Olá papai!
Exclamou a menina enquanto abraçava seu pai.
- E ai pequena!
Ele bagunçou os cabelos da menina que estavam presos em um coque muito bem arrumado em cima da cabeça, porém, este se desmanchou, deixando cair os escuros e longos fios de sua filha que ria com a bagunça que seu pai fez em seu cabelo.
Depois de jantar os dois foram dormir, bom, ela foi dormir. Pedro não conseguia dormir, aquela tragédia e seus danos ocupavam inteiramente a sua mente. Ele levantou, foi para a sala e ligou a televisão para ver se haveria mais notícias, não demorou muito e sua filha se sentou ao seu lado no sofá, alegando não estar conseguindo dormir.   Estavam quase voltando para seus quartos quando ouviram uma notícia sobre o desastre, ao que parecia, a notícia era ao vivo. Uma mulher começava a dizer as consequências do desastre -que poderiam ser incontáveis- quando soldados começam a atirar, e algo parece atingir a jornalista pois, nesse momento, aparece: erros técnicos.
O pai e a filha não acreditaram no que haviam acabado de ver, ambos sempre gostavam de ver filmes    sobre isso, de algum modo sabiam muito bem que seria inevitável que algo como isso acontecesse. Pensaram em se proteger. Primeiro, pegaram mochilas e colocaram uma muda de roupa, alimentos, agua, algumas facas, lanternas e outras coisas. Por legitima defesa, ele guardava algumas armas de sua época de policial que estavam guardadas em um alçapão que tinha embaixo da casa. Eles desceram ao alçapão, se equiparam, e por segurança, pregaram taboas de madeira nas portas e janelas de sua casa, ao acabarem, se trancaram no alçapão e passaram a noite por lá.
Quando amanheceu, eles subiram para ver como estava lá fora. Com muito cuidado, à menina colocou os olhos por entre as tábuas de madeira que tampava as janelas e espiou lá fora.
- Pai...venha aqui... acho que precisa ver isso...
Luísa sussurrou ao seu pai enquanto dava espaço para que seu pai visse o que queria. Havia duas motos pretas com homens armados, logo atrás, passava uma caminhonete, dois caminhões e um carro cheios de homens armados, todos os automóveis tinham um grande símbolo branco. Logo passou duas motos jogando panfletos. Um tempo após isso, Pedro com a arma na mão, saiu e pegou o panfleto, conseguiu fazer isso com êxito, e logo se voltou para dentro da casa com sua filha. O panfleto era preto e as escritas eram brancas, a cartografia de quem escreveu era péssima, com muito esforço, Luísa conseguiu pegar a carta da mão do pai, já que este não entendia nada do que estava escrito.
-“ Um mundo de escravidão cai sobre quem é vivo, os mortos se levantarão, o julgamento decisivo”...
Ao acabar de ler, escutaram um barulho, logo uma voz grossa e rouca se fez ouvir.
-Estamos com níveis de radiação, não saiam de suas casas.
Viram um carro e um caminhão do exército passando, havia caixas de som no caminhão. Alguns militares estavam recolhendo os panfletos.
Eles se esconderam rapidamente, pegaram o computador e foram ver as notícias. Havia muitas coisas dizendo sobre pessoas virando “zumbis”, mas as imprensas desmentiram tudo. Como não queriam correr riscos, eles decidiram que ficar em casa seria melhor e mais seguro.
Em dois dias tudo mudou, a cidade estava vazia e havia muitos casos de zumbis na internet, ate vídeos de grandes ordas de zumbis no próprio país . Na segunda-feira a televisão estava ligada, quando em um jornal o apresentador se assusta com a entrada de zumbis na sala onde gravava...
se quiserem que eu continue digam ai, e falem oque estão achando
Pin It
Atualizado em: Dom 10 Jul 2016

Deixe seu comentário
É preciso estar "logado".

Curtir no Facebook

Autores.com.br
Curitiba - PR

webmaster@number1.com.br