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Necessidade de Expressão, ou de Reconhecimento ?

Afinal... o motivo de fazermos literatura pode ser somente caracterizado como uma necessidade de expressão? ou... de reconhecimento pela expressão?

Tese: "Se eu não quisesse me expressar, guardaria meus pensamentos, minhas aspirações e histórias para mim mesmo... viveria no meu próprio reino...mas não, estou trancado por fora, no mundo dos homens; [Sthendal, ou como pouco é conhecido: Marie Henri Beyle, Carta à esposa, março de 1823]

Antítese: "Ser escritor é fundar uma igreja... e ter seus livros lidos... somente é ouvir as preces que te fazem... somente isso, um culto, uma adoração... todo escritor quer ser grande por sua pequeneza entediante de ficar horas suando... sentado e rabiscando suas idéias."´[Friedrich Wilhelm Joseph von Schelling, carta ao Irmão, Thommas Joseph von Schelling, abril de 1802.]

Opinião: Quem escreve não dita o que irá escrever... apenas o que irá criar. O escritor se fascina consigo mesmo... ele é seu fã número um... e por isso, antes de mais nada, tem de ser aplaudir, se endeusar... se curtir como um ser que se gosta... pela literatura que faz... depois disso, se os mais próximos e até os mais distantes gostarem... penso que é só um resultado... e por isso... deve ser uma necessidade de auto-reconhecimento... ou pior: de auto-expressão... um dos motivos principais de se fazer literatura... olhar-se ao espelho e bater no peito com orgulho... a dizer que transcenderá pela eternidade apenas por suas idéias... torcendo para que nunca fique obsoleto.... assim como temos Voltaire... e sua ridícula generalização racional.

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Atualizado em: Ter 21 Out 2008

Comentários  

#2 rubo medina 24-02-2009 15:07
Tem que haver uma "vaidade" bem dosado no ato de escrever. Saber que aquilo que se está fazendo agrada a si mesmo. Comigo é assim. Releio muitas vezes o que escrevi e, incrível, chego a me emocionar.
É isso!
#1 rubo medina 24-02-2009 15:07
Tem que haver uma "vaidade" bem dosado no ato de escrever. Saber que aquilo que se está fazendo agrada a si mesmo. Comigo é assim. Releio muitas vezes o que escrevi e, incrível, chego a me emocionar.
É isso!

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