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O MÚSICO E O SEU INSTRUMENTO

Por que o instrumentista deve ir além do óbvio?

Ora, para fazer o óbvio sem esforço!

Quão sofrível é ouvir uma obra musical, onde os instrumentistas gastam toda a sua energia para alcançar o essencial.

Fica visível que estão no limite, e do essencial os mesmos não têm capacidade de passar.

Já o bom instrumentista tem, vamos dizer assim, uma poupança, isto é, uma reserva de técnicas, para ser usada quando for preciso. Por isso o óbvio é feito com desenvoltura, e as alternâncias de técnicas, escondem o seu limite, e dão vida, muitas vezes a uma canção simples, que poderia passar despercebida aos nossos ouvidos.

É bem verdade que há músicos que usam técnicas repetitivas. Que não é o caso dos músicos de estúdio, que fazem aquilo que o produtor pede empregando o mínimo de força possível.

Geralmente os músicos que fazem uso de técnicas repetitivas estão inseridos no grupo intermediário, ou seja, entre os instrumentistas de bandas e os de estúdio, e falta somente mais um passo para eles atingirem o ápice.

Esses instrumentistas devem ser estimulados, uma vez que têm o que dar.

Já com relação aos músicos de péssima qualidade, e só conseguem alcançar o óbvio com muito esforço, eu não tenho nada a dizer!

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Atualizado em: Seg 30 Jan 2012

Comentários  

#1 livruno 01-02-2012 01:09
Concordo plenamente, é só ver a música do Michel Teló, não há exemplo mais fiel ao que vc falou e compara com as músicas do Chico Buarque, nem dá para se curar né?. Para você a música do Michel Teló impregna, contagia pelo jeito fácil de se dançar. Já as músicas de Chico Buarque tem uma alta profundidade de técnica e conteúdo admirável. A música do Michel Teló é óbvio com o esforço suficiente para fazer o sucesso. Já que o suficiente no caso é pouco se comparando com as demais.

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