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Os sonhos de um anjo Ano Negro

“Pesadelos constantes, podem representar
o perigo a vista. Estamos no Ano Negro, e agora
qualquer um está em perigo, pois a cada esquina
há um inimigo, e não importa por qual lado
lute.Eles sempre te perseguem”

Carry Manson

Introdução

Este foi o pior ano da minha vida, pois tive perdas e mais perdas,
era como um ciclo interminável, que eu não conseguia parar. Quando
pensava que, tudo daria certo, a situação só piorava cada vez mais, e por
isso cheguei a vivenciar momentos de depressão.Mas não guardo essas
lembranças com mágoa, pois foi depois da tempestade, que o arco-
íris se manifestou no céu, e assim pude ver a mais linda das
paisagens.

Como foi um ano bastante rígido e tortuoso, fui obrigada a crescer
mesmo não desejando isso. Graças á esses terremotos, que transformaram
o meu mundo em ruínas, eu agora entendo coisas, que antes era incapaz
de aceitar, e por isso é justo separar um arquivo, apenas para falar
dos sonhos, que tive naquele tempo.

Alguns significados ainda estão em aberto, outros me parecem bastante
claros. Sem mais delongas...Entrego em suas mãos, o meu diário dos
sonhos.

O Primeiro Sonho...(Antes de 14 de agosto)

Não sei se daqui á um tempo, me
lembrarei de todos os meus sonhos.Mas
sei que devo relatá-los. -Luciféria.

11/08/2013

Era um prédio abandonado, onde haviam vários gatos, de
diferentes cores, que corriam para longe de mim. Em seguida,
eu estava na cozinha, que fica no quintal de minha avó, tomando
um filhote de gato da sua mãe, que ficava enfurecida, e me
perseguia junto de outros felinos, até eu afundar o pé
na lama, e cai na chuva.

Agora estava em uma casa, de altos e baixos, feita de madeira,
e tinha que descer mais não queria, por causa do gato, que estava
deitado em meu ombro, e a quem chamava de “meu filho”.Tudo
escureceu...

Dessa vez estávamos em um pátio de madeira, eu colocava o
filhote no assoalho.Ele então se transformava, em uma esfera de
luz, da qual saia um menino, que era semelhante a mim, e queria
ir para a chuva, mas eu não permitia, e ele escapava dos meus
braços.

Minha avó aparecia no pátio, e me mandava desligar a fiação
elétrica.Assim eu partia em direção a entrada da fábrica, onde se
localizavam os controles centrais.

Ao entrar na sala, eu estava ao lado de um empregado da família,
chamado Agenor, que abria uma passagem para nos levar até a alavanca
principal.Ao passarmos pela porta, o subordinado sem dizer nada, abria
uma porta, que dava em uma casa na ponte.Animado, ele conversava
com a dona do casebre, enquanto eu apenas observa em
silêncio.

Depois de alguns minutos...Um raio atingia o piso, e um Deus, com

uma armadura pesada de prata, com tecido vermelho.De longos cabelos louros,
olhos azuis, e pele clara surgia, perguntando a mulher onde estava a filha da água,
pois ele deveria eliminá-la, antes de caçar a filha da Luz.Desesperada, eu corria para
a sala da alavanca principal, e Agenor segurava em meus ombros, mandando-me
fugir.
Para que pudesse ganhar algum tempo, pois tinha sido escolhido a
dedo para me proteger.

Antes de correr me apresentava como Luciféria, rainha do Caos, e a filha da Luz
e das Trevas.Ele sorria com compaixão, e dizia já saber disso, desde o momento em
que me viu, partindo em direção ao grande senhor, sabendo que poderia em suas
mãos, mas o que importava, é que tinha cumprido a sua tarefa.
Fui até um quarto abandonado, onde me reunia com alguns amigos, há algum
tempo. Lá encontrei um rapaz, de corte reto, pele branca e olhos azuis, vestido de

luto, como um agente especial soviético.(Com quem a propósito já sonhei uma
vez, no início desse ano. Como o namorado, que a minha família não desejava
para mim, e que se denominava Samael em homenagem ao “Veneno
de Deus”)
Juntos saíamos para lutar, e no caminho eu discutia com ele, pois estava
apaixonada, e uma amiga minha dizia que o destino dele estava ligado ao dela,
e não ao meu. Como ele era o único que estava comigo, me sentia insegura, e
infelizmente ele confirmava o que ela dizia, não podíamos ficar juntos
pois eu pertencia a Asmodeus.
No fim do sonho, me via em uma montanha ao ar livre, lutando com
um príncipe de aspecto arrogante que dizia “Eu só não te jogo daqui de
cima” porquê me pertence.

Os sonhos de 14 de agosto em diante...

14/08/2013

Tudo começa em um hospital abandonado, onde está ocorrendo uma
série de assassinatos. Meus pés surgem correndo no piso, eu estou fugindo
do serial killer, que se parece com o John do filme Jogos mortais, e ele está
com uma seringa em sua mão direita.
Eu escapo para fora do prédio, e descubro que o mesmo é parte de uma
fábrica abandonada, que fora construída no lugar da casa, da minha vizinha
de frente.

Desesperada eu corro para o quintal, e pulo o muro, caio no solo árido da
casa ao lado, de onde saio correndo para a rua. Amedrontada, procuro por ajuda,
mas o malfeitor, me pega pelo pescoço, dando-me uma estocada na vagina, que
me faz jorrar sangue, mas eu não sinto nenhuma dor, e começo a
desparecer.

15/08/2013

Sonhei que acordava no quarto de minha avó, e ia até o espelho no
banheiro, onde encontrava uma marca de mordida violenta em meu
lábio inferior, que não parava de sangrar.

16/09/2013

Dessa vez, sonhei que uma família rica me acolhia, em uma casa,
como se eu fosse um membro deles. Em seguida apareci uma residência
toda de vidro, discutindo com Liar, por alguma causa que desconheço.

Depois o dia ficou nublado e chuvoso, havia uma reunião, em um
prédio todo esverdeado de amplas janelas de vidro, onde eu aparecia
no terraço, rodeada pelos exs, dos quais fugia, indo até a borda para
me atirar, na intenção de me matar, mas eles me impediam.

Era tudo uma ilusão, o prédio e a reunião eram reais, e embora meus
exs estivessem ali, eles não procuravam por mim, mas eu procurava por
algo, que não sabia o que era, e Liar não estava ali.

17/08/2013

Sonhei que estava na sessão de terror, de uma locadora muito bem
estruturada, e não achava o filme, que estava procurando, então eu ia
para a minha casa.Ao chegar me recostava no sofá e mudava de canal

várias vezes, pois só haviam bandas, do estilo emo tocando, até que
decidia deixar em um, que tocava o refrão “I can't save me and
take you”
Surgia então em uma cozinha escura, bastante ampla, e bem-feita,
toda de prata com uma espécie de marfim negro, onde encontrava
uma mulher, com quem lutava, usando as panelas e os talheres
como armas, para me defender.
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Atualizado em: Sex 17 Set 2021

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